Lina Gadelha no Atemporal
POEMA
Meu verso é hora
E não sinto medo
Não chove pedras
Por amor de ti.
E não sinto medo
Não chove pedras
Por amor de ti.
(Talvez de nuvens
Talvez de plumas
Meu brando abraço
Te faria em sonho).
Talvez de plumas
Meu brando abraço
Te faria em sonho).
Meu seio é terra
Onde a vida pulsa
Na lei constante
Que me vem de ti.
Onde a vida pulsa
Na lei constante
Que me vem de ti.
(Talvez em lírios
Talvez em peixes
Minha mão trêmula
Te daria a forma).
Talvez em peixes
Minha mão trêmula
Te daria a forma).
Meu verso é hora
E não sei chorar
O sol se esconde
Por amor de ti.
E não sei chorar
O sol se esconde
Por amor de ti.
Poema by Lina Gadelha
Foto by Mari Martins
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