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Mostrando postagens de agosto, 2019

Dica cultural

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Título: O Último Sopro de Vida Editora:Sextante Autor: Paul Kalanithi Páginas: 176 Ano: 2016

Charges

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Charge de Jota Camelo

Bioenergia pode ajudar a mitigar as mudanças climáticas, reconhece IPCC

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Elton Alisson | Agência FAPESP – A bioenergia pode ajudar na mitigação das mudanças climáticas globais contribuindo para diminuir a queima de carvão, petróleo e gás natural para geração de energia e, consequentemente, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. Pesquisadores brasileiros e estrangeiros que têm estudado o assunto defendem ser possível expandir o uso de bioenergia sem degradar o solo, comprometer a segurança alimentar ou os recursos hídricos. O tema foi abordado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) no seu mais recente relatório especial, lançado no dia 8 de agosto com o tema “Mudanças climáticas e uso da terra”, e em seu respectivo sumário para os formuladores de políticas. A abordagem do relatório sugere que, entre cientistas e negociadores de governos, o antagonismo entre a produção de biocombustíveis e o cultivo de alimentos começa a se dissipar. O documen

Bactérias multirresistentes são identificadas fora do ambiente hospitalar

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Karina Toledo | Agência FAPESP Bactérias da espécie Klebsiella pneumoniae estão entre os microrganismos que mais causam infecções hospitalares e também entre os que mais têm desenvolvido resistência a antibióticos nos últimos anos. Pertence ao grupo, por exemplo, a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que ganhou a alcunha de superbactéria por produzir uma enzima capaz de inativar os fármacos mais potentes disponíveis para o tratamento de infecções graves. Um estudo recente apoiado pela FAPESP e publicado no Journal of Global Antimicrobial Resistance mostrou que patógenos multirresistentes – inclusive as produtoras de KPC – já não são um problema restrito ao ambiente hospitalar no Brasil. Ao analisar espécimes de K. pneumoniae isolados da urina de 48 pessoas diagnosticadas com infecção urinária na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, cientistas observaram que 29 amostras (60,4%) continham bactérias não suscetíveis a três ou mais classes de antibióticos e, p

Pesquisadores descrevem trajetória do “rio de fumaça” que escureceu São Paulo

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Karina Toledo | Agência FAPESP Dois sistemas que permitem o monitoramento de poluentes atmosféricos – desenvolvidos nas últimas duas décadas com apoio da FAPESP – estão ajudando cientistas a entender fenômenos raros observados na cidade de São Paulo na última segunda-feira (19/08): o escurecimento repentino do céu no meio da tarde e a chuva acinzentada observada logo depois em algumas partes da Região Metropolitana. Ainda no domingo (18/08), uma intensa pluma de material particulado com mais de 3 mil metros de altitude foi detectada por uma equipe do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) por meio do sistema Lidar, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA). Posteriormente, com auxílio de imagens de satélites da Nasa – a agência espacial norte-americana – e de um modelo que prevê a trajetória percorrida por massas de ar, os pesquisadores concluíram se tratar de partículas provenientes de queimadas ocorridas nas regiões Centro-Oeste e Norte, entre Paraguai e Mato

Dica cultural

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VANGUARDA BRASILEIRA DOS ANOS 1960 – COLEÇÃO ROGER WRIGHT Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a exposição conta com 80 obras realizadas entre as décadas de 1960 e 1970, no Brasil, pelos artistas mais representativos da nova figuração, do teor político e da explosão colorida do pop, como Wesley Duke Lee, Claudio Tozzi, Antonio Dias, Cildo Meireles, Nelson Leirner, Raymundo Colares, Rubens Gerchman, Carlos Zilio, entre outros. Pinacoteca – Praça da Luz, 2, São Paulo, de quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30. Valor: R$ 10. Gratuito aos sábados. Até 26/08/2020.

JOÃO CARLOS MARTINS E BACHIANA FILARMÔNICA

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Considerado mundialmente um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, o maestro João Carlos Martins se eleva a um escalão alcançado por poucos músicos brasileiros. E o público que for apreciar a Temporada 2019 da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, poderá ver de perto, além do regente, a qualidade dos músicos de uma das melhores orquestras brasileiras. Theatro Municipal de São Paulo –Praça Ramos de Azevedo, s/nº. Dia 17/9: Mozart — Concerto para Piano e Orquestra, regente: João Carlos Martins, solista: Davi Campolongo. Dia 15/10: Concerto de encerramento da temporada: Carl Reinecke (1824-1910) - Concerto para Flauta e Orquestra, regente: Heitor Fujinami, solista: Edson Beltrami. Valores: de R$ 35 a 70.

Dica cultural

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PALIMPSESTO A exposição do artista Alex Cerveny, com 44 imagens, manifesta as possibilidades da gravura como meio artístico. Em conjunto com as tiragens numeradas, são apresentadas as provas de impressão, revelando os diferentes processos da gravura. Museu Lasar Segall, Rua Berta 111, São Paulo. De quarta a segunda, das 11h às 19h. Até 21/10.

Dossiê: Reprodução Assistida- Vanguarda

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Hospital das Clínicas da USP abre novo caminho para a maternidade  O transplante pioneiro no mundo de útero com doadora falecida resultante em bebê saudável aconteceu no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e foi publicado em dezembro do ano passado no periódico The Lancet. O estudo em questão acompanhou receptora e sua filha até o sétimo mês de vida, quando ainda era amamentada e apresentava desenvolvimento compatível para a idade, superando dúvidas a respeito da aplicabilidade do procedimento e viabilidade do útero após isquemia prolongada. Realizada em setembro de 2016, a cirurgia – também a primeira bem-sucedida com o órgão, na América Latina – foi liderada pelos médicos Dani Ejzenberg, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida (RA) da Disciplina de Ginecologia do HC-FMUSP, e Wellington Andraus, gastrocirurgião e coordenador da unidade de Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo, supervisionados pelos professo

Dossiê: Reprodução Assistida - Em foco

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Técnicas e dilemas bioéticos frequentes Por  Concília Ortona O  universo dos que procuram por tratamentos contra a infertilidade é significativo no País. Em 2017, foram realizados 36.307 ciclos de reprodução assistida, produzidos 340.458 oócitos, transferidos 68.891 embriões e criopreservados 78.216. O Estado de São Paulo, diga-se, dominava em todas essas categorias, conforme os dados mais recentes dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos (BCTGs) − as clínicas de Reprodução Assistida (RA) −, compilados pelo Sistema Nacional de Embriões (SisEmbrio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os números dão a dimensão de quanto a RA ampliou-se nas últimas quatro décadas, desde o nascimento de Louise Brown, em 1978. Os avanços ocorreram, entre outras razões, pelo uso de drogas para melhorar a captação de oócitos e a qualidade de espermatozoides; e o emprego de técnicas mais detalhadas na aspiração dos gametas femininos, fecundação e acondicionamento dos embriões,

Dossiê: Reprodução Assistida - História

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De Louise Brown ao inédito transplante de útero de doadora falecida Por  Concília Ortona  Em seu início, na não tão distante década de 1970, as técnicas de Reprodução Humana Assistida (RA) se limitavam a tratar a infertilidade de portadoras de obstrução tubária com idade superior a 30 anos, por meio de métodos como a fertilização in vitro (FIV) clássica. Ao buscar ajuda médica, Lesley Brown de Bristol, Inglaterra, foi galgada à história da área em 25 de julho de 1978, quando deu à luz Louise, o primeiro “bebê de proveta” no mundo. Durante nove anos, ela e o marido John tentaram a gravidez – não obtendo êxito nem com salpingostomia bilateral. Em 1976, procuraram o ginecologista Patrick Steptoe, do Hospital Geral de Oldham, Manchester, que sugeriu o uso de nova técnica, até então experimental. Havia 20 anos o fisiologista Robert Edwards, da Universidade de Cambridge, vinha estudando a fertilização de oócitos humanos em laboratório e se uniu a Steptoe, que desenvolveu um método de

Dica cultural

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MAREPE: ESTRANHAMENTE COMUM Com curadoria de Pedro Nery, a primeira grande exposição individual do artista baiano em São Paulo traz uma visão ampla de sua trajetória, que teve início nos anos 1990. O conjunto de 30 obras resgata poeticamente uma memória pessoal, que se funde com a cidade onde Marepe (Marcos Reis Peixoto) nasceu, Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, na década de 70. As obras foram organizadas pela curadoria em três verbos: mover, transformar e condensar, os quais o artista recorda constantemente em sua trajetória, permitindo um olhar simbólico aprofundado sobre as obras. Pina Estação – Largo General Osório, 66, 4º andar, São Paulo. De quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30. Entrada gratuita. Até 28/10.

Dica cultural

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MUSEUM OF CONTEMPORARY ART CHICAGO Ao todo são apresentadas 18 obras do Museum of Contemporary Art Chicago (MCA). A seleção da mostra inclui lacunas históricas da coleção do MASP, como René Margritte, Roberto Matta e Wifredo Lam, além de obras de artistas ligados à pop art, como Andy Warhol, e mulheres, como Cindy Sherman e Cristina Ramberg. Museu de Arte de São Paulo (Masp) , Av. Paulista, 1578, São Paulo. Terça das 10h às 20h; e de quarta a domingo, das 10h às 18h. Entrada: R$ 40. Até 30/12.

Estamos em um mundo Linux e não sabemos

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Por  Lucio Tadeu Figueiredo* Q uando se fala em Linux, a maioria das pessoas sequer o reconhece como sistema operacional. Sugere algo distante, coisa de nerd de computador. Contudo, já está em toda parte, dos smartphones aos eletrodomésticos, mesmo que não saibamos e sem ter uma marca comercialmente consolidada como o Windows. O Linux é o principal sistema operacional de grandes servidores e é muito utilizado por supercomputadores de pesquisa. Ele é a plataforma da chamada “internet das coisas”, tecnologia que une tudo ao nosso redor à internet, para que possamos comandar, inclusive, nossas casas, a partir do computador. Não há como fugir do Linux. O então pequeno sistema operacional de código aberto nasceu em 1991, como projeto pessoal de Linus Torvalds, estudante de engenharia de software finlandês, abrindo caminho para diversos desenvolvedores autônomos, que contribuíram para que seu núcleo ganhasse músculo e se tornasse o queridinho de diversas corporações. Por se

Cantarolando

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Vídeo do YouTube Caetano Veloso/Gilberto Gil - Drão

Dica cultural

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AINDA HÁ NOITE A exposição reúne imagens, seja como conceito ou cenário, que recorrem à noite da América Latina. Feita por dez artistas, de diferentes países latino-americanos — Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Uruguai — e, ainda, do Reino Unido e da Espanha, a mostra busca questionar a ideia de que o dia deixa as coisas mais claras. A exibição apresenta aspectos da noite e são tratados temas como a violência, as cicatrizes dos processos de colonização e os atuais movimentos de negação dos conhecimentos científico e histórico. Os artistas participantes são Alejandro Chaskielberg (Argentina), Alejandro e Cristóbal Olivares (Chile), Cristina de Middel (Espanha), Bruno Morais (Brasil), Gihan Tubbeh (Peru), Ignacio Iturrioz (Uruguai), Jorge Panchoaga (Colômbia), Juan Brenner (Guatemala), Kalev Erickson (Reino Unido), Luisa Dörr (Brasil) e Yael Martínez (México). Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149, São Paulo. De terça a sexta, das 9h às 20h. Sábado, dom

Cantarolando

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Vídeo do YouTube Gal Costa - O que é que há

OPEN SOURCE, O NOVO JEITO DE FAZER CIÊNCIA

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Por  Vinícius Basseto Félix*, Larissa Bueno Fernandes** e Regina Albanese Pose*** O termo  Open Source  pode gerar confusão, já que muitos acreditam ser sinônimo de “gratuito”, embora seja bem mais do que isso. O conceito implica código aberto, isto é, há abertura para que todos possam contribuir com seu desenvolvimento, o que fomenta o senso de comunidade. Dado o fortalecimento deste tipo de tecnologia, algumas áreas aproveitaram melhor o conceito de contribuição, especialmente a de pesquisa. Como os  softwares  especializados são caros, as alternativas  Open Source  tornaram mais natural a reprodutibilidade presente na ciência, já que todos possuem acesso. Um dos expoentes do  Open Source  na área de pesquisa é a linguagem R, uma ferramenta para trabalhar com dados e análises estatísticas, que se popularizou, por ter sido criada para não programadores e ser gratuita. Embora os comandos sejam executados por linha de código, a adoção do R tornou-se mais fácil, devido à grat