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Mostrando postagens de junho, 2019

Equipe do Einstein desenvolve técnica minimamente invasiva para tratar bebê dentro do útero da gestante

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Cirurgia fetoscópica para mielomeningocele, mais conhecida como espinha bífida, reduz risco de hidrocefalia e paralisia no bebê, além de apresentar menos complicações à mãe Uma equipe brasileira tem feito escola pelo mundo. Especialistas em  Medicina Fetal​  da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein vêm estudando, há mais de cinco anos, uma forma minimamente invasiva de tratar a mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida. E, por meio da fetoscopia, espécie de laparoscopia - cirurgia realizada por meio de cânulas em pequenos furos no abdômem -, criaram um procedimento inédito no mundo e que é capaz de corrigir a malformação congênita dos bebês antes do nascimento, dentro do útero da gestante.   A mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida, é uma malformação que deixa a medula espinhal do bebê exposta ao líquido amniótico dentro do útero da mãe. Essa exposição pode ocasionar lesões aos nervos responsáveis pelo controle de bexiga e ânus,

Síndrome de Burnout

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A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que refere a exaustão prolongada e a diminuição do interesse em trabalhar, considerada um grande problema no mundo profissional da atualidade. O termo Burnout é utilizado quando o motivo primário do esgotamento está correlacionado com a atividade/ambiente profissional. Já o estresse pode aparecer em vários contextos. O termo vem do idioma inglês: burn (queimar) out (por inteiro). Muitas vezes, se faz confusão entre Síndrome de Burnout e estresse. O que acontece, na verdade, é que os sintomas do estresse estão presentes na Síndrome de Burnout.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluirá a Síndrome de Burnout na próxima Classificação Internacional de Doenças (CID-11). A lista inclui doenças, mas também outras condições como síndromes e conjunto de sintomas.  ​ Sintomas Os sintomas do estresse podem ser físicos ou psíquicos. O indivíduo pode sentir: dores, cansaço, desânimo, apatia, falta de interesse, irritabilidade,

Exposição Ecos Mecânicos

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A exposição Ecos Mecânicos: a máquina de escrever e a prática artística explora a história da máquina de escrever – instrumento muito presente em grande parte das residências até a década de 80, a partir de obras que empregaram a datilografia e sua potência, ao longo de quase um século. A mostra é resultante de pesquisa acadêmica, com participação da Artists’ Publication Research Center e da Universidade de Bremen, Alemanha. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC), Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301, Vila Mariana, São Paulo. Até 27 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 21h. Entrada franca.

Mostra Passado/Futuro/Presente

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Pinturas, esculturas, instalações, fotografias, vídeos e performance estão presentes na mostra Passado/Futuro/Presente: arte contemporânea brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A exposição traz trabalhos de artistas brasileiros, bem como várias âncoras históricas da década de 70, que ilustram continuidades e rupturas conceituais entre passado e presente. Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque Ibirapuera, Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n° - Portões 1 e 3, SP. Até 28 de julho, de terça a domingo, das 10h às 17h. Entrada franca.

Especialistas criam comissão internacional para regulamentar edição genética em humanos

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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Academias médicas e de ciência em todo o mundo se uniram para formar uma comissão internacional de especialistas que vai analisar e propor regras relacionadas à aplicação clínica da edição genética em humanos. A International Commission on the Clinical Use of Human Germline Genome Editing tem o objetivo de desenvolver critérios científicos, médicos e éticos, caso a tecnologia seja considerada aceitável pela sociedade. A nova comissão inclui representantes de 10 nações e será secretariada por National Academy of Sciences, National Academy of Medicine e Royal Society. A comissão é uma convocação da National Academy of Sciences e da National Academy of Medicine (ambas dos EUA) e da Royal Society, do Reino Unido, e deve levar a uma maior regulamentação da edição genética em todo o mundo, sobretudo no que diz respeito à edição de linhagens germinativas – os genes que são transmitidos para descendentes. A iniciativa surge como a mais recente

Unicamp cria página para falar sobre cultura pop e ciência

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Agência FAPESP – Cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se reuniram para criar a página Ciência na Cultura Pop, hospedada no portal Blogs de Ciência. Blogueiros e parceiros da rede foram convidados a discutir como a ciência é retratada em filmes, quadrinhos, séries, novelas, programas de TV, literatura e tudo o mais que envolve o universo da cultura pop. Como a cultura pop pode ensinar ciência? O Sonic pode ajudar em um futuro sustentável? Como Thanos soluciona o problema do crescimento populacional? A língua alienígena de A Chegada pode nos dar o superpoder de prever o futuro? A iniciativa busca responder a essas e outras perguntas. O Ciência na Cultura Pop aborda obras ficcionais presentes no cotidiano da população e mostra como elas podem representar uma realidade possível, prever tecnologias e soluções do futuro e debater temas importantes, como representatividade e sustentabilidade, por exemplo. O projeto Blogs de Ciência da Unicamp está no ar desde 2

Novo método usa calor produzido pela luz no tratamento do câncer

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Elton Alisson, de São Carlos  |  Agência FAPESP – Um método otimizado para o tratamento de tumores baseado no uso do calor produzido pela luz (fototermia) foi desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).  A técnica consiste em usar nanocápsulas feitas com membranas obtidas de células cancerosas para transportar antitumorais e materiais fotoativos (ativados pela luz) em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro) até um tumor. Ao serem irradiadas por luz infravermelha, as nanocápsulas de membrana se rompem e liberam o material presente em seu interior. O calor gerado pela luz promove o aquecimento do material fotoativo, induzindo a morte das células tumorais por hipertermia. O trabalho foi desenvolvido durante o doutorado de Valéria Spolon Marangoni, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Resultados da aplicação do métod