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Mostrando postagens com o rótulo Saúde da Mulher

Cervicite ou Endocervicite

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A cervicite crônica é uma irritação constante do colo do útero, que afeta principalmente as mulheres em idade fértil. Essa doença provoca dor no útero, inchaço e vermelhidão na vagina, podendo haver também corrimento amarelado ou esverdeado, quando está sendo causada por alguma DST. Normalmente a cervicite é causada por uma alergia a algum produto de uso íntimo ou por doenças, como a clamídia, gonorreia ou HPV, por exemplo. A cervicite pode ser contagiosa se a doença estiver sendo causada por uma DST e se a mulher tiver contato íntimo com o parceiro sem camisinha. Sintomas: Os sintomas da Cervicite geralmente são: – Irritação; – Vermelhidão no local; – Corrimento (sai do colo do útero e pode se exteriorizar pela vagina); – Sangramento após a relação sexual; – Dor pélvica; – Febre. Diagnóstico: O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames ginecológicos, sendo o principal deles o Papanicolau. Durante esse exame o médico pode observar o colo do útero e colher amostras

Mioma. Sintomas, diagnóstico e tratamento

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O mioma é um tumor benigno que acomete o útero e pode se desenvolver durante a idade fértil da mulher e podem provocar sangramento excessivo ou comprimir estruturas adjacentes, principalmente a bexiga. Subserosos Intramurais  Submucosos Sintomas Maior perda de sangue na menstruação;  Período menstrual prolongado;  Cólicas ou dores abdominais; Aumento do volume do útero e região abdominal; Prisão de ventre;  Vontade de urinar mais vezes ou incontinência urinária Dores durante o contato íntimo; Dificuldade para engravidar. Diagnóstico/Causa/ Tratamento minimamente invasivo Mulheres que não tiveram filhos, obesas e com histórico de mioma na família, podem ter predisposição para o surgimento da doença.  Existem três tipos de mioma uterino e eles podem desenvolver-se dentro, fora, entre as paredes do útero ou dentro da cavidade uterina. E são classificados em:  Os principais sintomas associados são:  Apesar de ser remota a possibilidade de u

20 perguntas sobre HPV

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Saiba mais sobre o vírus de transmissão sexual mais comum no mundo ​O HPV, papiloma vírus humano, é o vírus de transmissão sexual mais comum no mundo. Atualmente a doença atinge ​​milhões de pessoas todos os anos. Por ser muitas vezes assintomática, a infecção pode passar despercebida por muito tempo. Clique e veja a disponibilidade da vacina quadrivalente para HPV no Einstein. Apesar das grandes campanhas nacionais contra a doença, ainda existem boatos, mitos e  fake news  sobre a eficácia da vacina. Para desmitificar diversas controvérsias, conversamos com o dr. Alfredo Elias Gilio, coordenador da Clínica de Imunização do Einstein, e dr. Sérgio Podgaec, ginecologista do Einstein. Confira abaixo: O que é HPV? Quais os tipos?  O HPV é papiloma vírus humano. Existem mais de 100 subtipos de vírus, mas cerca de 40 subtipos de vírus da família HPV podem contaminar a região genital, sendo alguns deles mais graves, por exemplo, os subtipos 16 e 18, que possuem uma clara associa

Mulheres sofrem mais com problemas gastrointestinais?

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Os distúrbios gastrointestinais estão entre as queixas mais comuns quando as mulheres procuram atendimento médico. ​A maioria das doenças gastrointestinais em mulheres não é diferente daquelas que ocorrem em homens. Existem vários distúrbios, no entanto, que ocorrem com maior frequência ou se manifestam de forma diferente nas mulheres.  Motivos “É desconhecido o motivo pelo qual mulheres têm maior percepção de problemas gastrointestinais ditos funcionais tais como indigestão, gases, cólicas, distensão abdominal e constipação intestinal (prisão de ventre)” afirma dr. Sérgio Araújo, cirurgião do aparelho digestivo do Einstein e diretor médico do Centro de Oncologia e Hematologia Einstein.    Acredita-se que fatores hormonais possam ser a causa para essa ocorrência. Outra relação curiosa é a que ocorre entre alterações do estado emocional e a percepção de sintomas gastrointestinais. Persiste desconhecido se as alterações emocionais são a causa ou consequência de distúrbios gas

Dossiê: Reprodução Assistida- Vanguarda

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Hospital das Clínicas da USP abre novo caminho para a maternidade  O transplante pioneiro no mundo de útero com doadora falecida resultante em bebê saudável aconteceu no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e foi publicado em dezembro do ano passado no periódico The Lancet. O estudo em questão acompanhou receptora e sua filha até o sétimo mês de vida, quando ainda era amamentada e apresentava desenvolvimento compatível para a idade, superando dúvidas a respeito da aplicabilidade do procedimento e viabilidade do útero após isquemia prolongada. Realizada em setembro de 2016, a cirurgia – também a primeira bem-sucedida com o órgão, na América Latina – foi liderada pelos médicos Dani Ejzenberg, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida (RA) da Disciplina de Ginecologia do HC-FMUSP, e Wellington Andraus, gastrocirurgião e coordenador da unidade de Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo, supervisionados pelos professo

Dossiê: Reprodução Assistida - Em foco

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Técnicas e dilemas bioéticos frequentes Por  Concília Ortona O  universo dos que procuram por tratamentos contra a infertilidade é significativo no País. Em 2017, foram realizados 36.307 ciclos de reprodução assistida, produzidos 340.458 oócitos, transferidos 68.891 embriões e criopreservados 78.216. O Estado de São Paulo, diga-se, dominava em todas essas categorias, conforme os dados mais recentes dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos (BCTGs) − as clínicas de Reprodução Assistida (RA) −, compilados pelo Sistema Nacional de Embriões (SisEmbrio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os números dão a dimensão de quanto a RA ampliou-se nas últimas quatro décadas, desde o nascimento de Louise Brown, em 1978. Os avanços ocorreram, entre outras razões, pelo uso de drogas para melhorar a captação de oócitos e a qualidade de espermatozoides; e o emprego de técnicas mais detalhadas na aspiração dos gametas femininos, fecundação e acondicionamento dos embriões,

Dossiê: Reprodução Assistida - História

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De Louise Brown ao inédito transplante de útero de doadora falecida Por  Concília Ortona  Em seu início, na não tão distante década de 1970, as técnicas de Reprodução Humana Assistida (RA) se limitavam a tratar a infertilidade de portadoras de obstrução tubária com idade superior a 30 anos, por meio de métodos como a fertilização in vitro (FIV) clássica. Ao buscar ajuda médica, Lesley Brown de Bristol, Inglaterra, foi galgada à história da área em 25 de julho de 1978, quando deu à luz Louise, o primeiro “bebê de proveta” no mundo. Durante nove anos, ela e o marido John tentaram a gravidez – não obtendo êxito nem com salpingostomia bilateral. Em 1976, procuraram o ginecologista Patrick Steptoe, do Hospital Geral de Oldham, Manchester, que sugeriu o uso de nova técnica, até então experimental. Havia 20 anos o fisiologista Robert Edwards, da Universidade de Cambridge, vinha estudando a fertilização de oócitos humanos em laboratório e se uniu a Steptoe, que desenvolveu um método de

"CRONÔMETRO” DA FERTILIDADE E CONFLITO DE INTERESSES

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Mulheres de menos de 30 anos devem ser rastreadas como rotina para avaliar a fertilidade como acontece com o câncer de colo de útero, sugere estudo recente divulgado no Australian Journal of Primary Health. Entre as participantes, 74% afirmaram que alterariam seu planejamento de vida reprodutiva se fosse identificada baixa reserva ovariana. A proposta é usar um teste que mede o hormônio anti-mulleriano (sigla em inglês AMH, conhecido também como “cronômetro da fertilidade”), para avaliar a reserva ovariana e evitar eventuais decepções vinculadas à infertilidade precoce. O principal autor da pesquisa, Kelton Tremellen, da Flinders University, Austrália, considera que “o AMH poderia ser usado por médicos da área para ajudar as mulheres a tomarem decisões informadas”. Há quem discorde. Karin Hammarberg, do órgão normatizador em RA na província de Victoria, avalia que a pesquisa foi “enganosa e manipulada”, devido ao vínculo não declarado de Tremellen com uma clínica que se benef

Equipe do Einstein desenvolve técnica minimamente invasiva para tratar bebê dentro do útero da gestante

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Cirurgia fetoscópica para mielomeningocele, mais conhecida como espinha bífida, reduz risco de hidrocefalia e paralisia no bebê, além de apresentar menos complicações à mãe Uma equipe brasileira tem feito escola pelo mundo. Especialistas em  Medicina Fetal​  da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein vêm estudando, há mais de cinco anos, uma forma minimamente invasiva de tratar a mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida. E, por meio da fetoscopia, espécie de laparoscopia - cirurgia realizada por meio de cânulas em pequenos furos no abdômem -, criaram um procedimento inédito no mundo e que é capaz de corrigir a malformação congênita dos bebês antes do nascimento, dentro do útero da gestante.   A mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida, é uma malformação que deixa a medula espinhal do bebê exposta ao líquido amniótico dentro do útero da mãe. Essa exposição pode ocasionar lesões aos nervos responsáveis pelo controle de bexiga e ânus,

DIU de Prata

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O DIU de Prata, nada mais é do que o DIU de cobre em que foi feita a inserção de um núcleo de prata no fio de cobre que envolve a haste vertical do DIU: a função da prata é de diminuir uma possível fragmentação do cobre, aumentando sua eficácia, que é maior que 99%.  Outro diferencial, é o seu formato, em "Y" , com espessura do aplicador mais fina que a do DIU tradicional "T" de cobre, que, somado à junção das hastes horizontais com a vertical, forma uma porção curva que impede uma colocação demasiadamente profunda, tornando a inserção do dispositivo mais segura.  A união dos dois metais diminui consideravelmente os riscos de oxidação do produto, tornando seu uso ainda mais eficaz e minimizando possíveis efeitos colaterais, como o aumento das cólicas, e mantendo o fluxo menstrual da usuária. Outra coisa boa é que ele  não contém hormônios! Isso é excelente para várias pacientes que não desejam fazer uso de hormônios ou que até apresentem contra-indicação

DIU de Cobre

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O dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno objeto de plástico em formato de T inserido no útero para atuar como contraceptivo. Um DIU de cobre dura até 12 anos e pode servir como um contraceptivo de emergência quando inserido dentro de cinco dias após o ato sexual sem proteção. Ele  libera uma pequena quantidade de Cobre no útero, para impedir que o espermatozoide fecunde o óvulo. Este dispositivo, só pode ser colocado por um médico ginecologista e garante em até 99% a sua eficácia. É importante informar, que o DIU não protege com relação a doenças sexualmente transmissíveis, então, torna-se importante o uso de preservativo.  Para a inserção, a mulher deve estar menstruada, pois no período menstrual o colo uterino fica discretamente dilatado e isso facilita a sua colocação. Consulte o seu médico para saber qual o melhor método contraceptivo e sobre seus benefícios e efeitos colaterais. Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein; Clínica Ser Mulher e Vix Imagem: Google