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Mostrando postagens de outubro, 2020

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  Vídeo do YouTube Os Paralamas do Sucesso - Busca vida

Instituto Serrapilheira lança chamada para apoiar 12 jovens cientistas

  Agência FAPESP – O Instituto Serrapilheira está lançando a 4ª chamada pública de apoio à ciência. Serão selecionados até 12 jovens cientistas com projetos originais e ousados que contribuam para o conhecimento fundamental em ciências naturais (ciências da vida, física, química, geociências), ciência da computação e matemática. Os apoios vão variar de R$ 200 mil a R$ 700 mil e valem por três anos. Desde a sua criação, em 2017, o Serrapilheira investiu R$ 30 milhões em ciência, apoiando mais de 120 projetos de pesquisa. A nova chamada pública traz algumas mudanças importantes em relação às anteriores. O período de apoio se estendeu, para que os cientistas possam desenvolver seus projetos em longo prazo, com a liberdade essencial para a pesquisa de excelência. O valor do grant passou a ser variável e levará em consideração as necessidades de cada projeto – por exemplo, se são mais ou menos experimentais. O bônus da diversidade também mudou. Agora os cientistas selecionados poderão conco

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  Vídeo do YouTube Roberta Sá & Ney Matogrosso - Peito vazio

Realidade virtual aplicada à recuperação de pacientes de AVC e doenças neurodegenerativas

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  José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – Programas de reabilitação baseados em realidade virtual estão se tornando um importante recurso complementar às terapias motoras convencionais para pacientes acometidos por acidente vascular cerebral (AVC) ou doenças neurodegenerativas. Estimulando vários sistemas sensórios, especialmente os sistemas visual e auditivo, a imersão do paciente em ambientes virtuais promove e intensifica o trânsito de informações (input/output) no sistema nervoso central. “A expectativa é que isso aumente a conectividade cerebral, ao estimular novas conexões neurais necessárias para recuperar as perdas causadas pelas lesões ou pela própria condição clínica do paciente”, diz à Agência FAPESP Alexandre Brandão, pesquisador no Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e no Instituto Brasileiro de Neurociência e de Neurotecnologia (BRAINN), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Brandão é o autor principal d

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  Vídeo do YouTube Ivan Lins - Novo tempo

Estudo comprova que novo coronavírus afeta o cérebro e detalha seus efeitos nas células nervosas

  Karina Toledo | Agência FAPESP – Estudo brasileiro divulgado ontem (13/10) na plataforma medRxiv comprova que o vírus SARS-CoV-2 é capaz de infectar células do tecido cerebral, tendo como principal alvo os astrócitos. Os resultados revelam ainda que mesmo os indivíduos que tiveram a forma leve da COVID-19 podem apresentar alterações significativas na estrutura do córtex – região do cérebro mais rica em neurônios e responsável por funções complexas como memória, atenção, consciência e linguagem. A investigação foi conduzida por diversos grupos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) – todos financiados pela FAPESP. Também colaboraram pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Dois trabalhos anteriores haviam detectado a presença do novo coronavírus no cérebro, mas não se sabia ao certo se ele estava no sangue, nas células

Projeto audiovisual retrata experiência de coletivos que produzem arte, cultura e cuidado em São Paulo

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Agência FAPESP – Pesquisa apoiada pela FAPESP acompanhou sete atividades coletivas de arte, cultura e cuidado na cidade de São Paulo, que produzem espaços de acolhimento e de criação para pessoas em situações de vulnerabilidade intensa. O trabalho é um desdobramento da tese “Criação à deriva: políticas do cuidado em coletivos incomuns”, da doutoranda Isabela Umbuzeiro Valent, pela Universidade de São Paulo (USP), com orientação da professora da USP Eliane Dias de Castro. Foram acompanhadas experiências coletivas de criação que acontecem na cidade de São Paulo desde a década de 1990 e que envolvem práticas artísticas, culturais e de cuidado. Essas práticas criam comunidades heterogêneas em espaços públicos da cidade, formando uma rede não institucionalizada de apoio à saúde mental. A pesquisa reuniu participantes desses coletivos a fim de documentar e refletir sobre o que fazem e como sustentam essas iniciativas autônomas há tanto tempo O projeto lançou site com todo o acervo audiovisua

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  Vídeo do YouTube Zélia Duncan - Alma

Estrutura do relato onírico varia conforme estágio do sono, confirma ferramenta de análise de sonhos

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  Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Há sonhos que, de tão vívidos, podem ser relatados como se fossem um roteiro cinematográfico: cheio de conexões, com começo, meio e fim. Outros, no entanto, se assemelham aos gifs do WhatsApp ou, no máximo, a um roteiro de vídeo curto, ao estilo da rede social chinesa TikTok. Embora possam ser impactantes e repletos de significados, apresentam estrutura muito mais simples que a descrição onírica do tipo “longa-metragem”. A analogia sobre as diferentes formas de relato de sonhos é da neurocientista Natalia Mota. A pesquisadora do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é uma das autoras do estudo publicado na PLOS One, que confirmou que os relatos de sonhos ocorridos durante o estágio de sono REM tendem a ser mais complexos e conectados que os do sono não REM. Vale lembrar que o sono é dividido basicamente em quatro estágios. Os dois primeiros (N1 e N2) ocorrem quando a pessoa está saindo do estado de vigília

Proteína no sangue de pacientes com COVID-19 pode indicar evolução e gravidade da doença

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  Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Uma proteína circulante no sangue de pacientes com COVID-19 pode servir como uma espécie de “termômetro biológico” capaz de indicar a gravidade da inflamação provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) descobriram que o acompanhamento das taxas da proteína sTREM-1 – já a partir dos primeiros sintomas da doença – serviria como uma ferramenta importante para auxiliar a tomada de decisão nas equipes de saúde e também como um preditor de evolução e desfecho da doença. O achado foi divulgado na  plataforma medRxiv, dedicada à publicação de artigos em versão  preprint, ou seja, antes de passarem pelo processo de revisão por pares. “Existe uma variação muito grande na resposta inflamatória dos pacientes ao SARS-CoV-2 e ainda não se sabe exatamente por quê. No entanto, acreditamos que o monitoramento dessa proteína, que pode ser realizado por meio de e