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Mostrando postagens com o rótulo Bom de Ler

Dica cultural

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  Livro: A Ilha do Dia Anterior Autor: Umberto Eco Editora: Record

Aí! Com quem falo?

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Dica cultural

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Livro: Só por hoje e para sempre: Diário do recomeço Autor: Renato Russo Editora: Companhia das Letras Páginas: 167 Gênero: Biografia/Autobiografia/Memórias

Dica cultural

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Título: O Último Sopro de Vida Editora:Sextante Autor: Paul Kalanithi Páginas: 176 Ano: 2016

Um dia ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim

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Cobra Norato (trecho da obra) Um dia ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim. Vou andando, caminhando, caminhando; me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes. Depois faço puçanga de flor de tajá de lagoa e mando chamar a Cobra Norato. — Quero contar-te uma história: Vamos passear naquelas ilhas decotadas? Faz de conta que há luar. A noite chega mansinho. Estrelas conversam em voz baixa. O mato já se vestiu. Brinco então de amarrar uma fita no pescoço e estrangulo a cobra. Agora, sim, me enfio nessa pele de seda elástica e saio a correr mundo: Vou visitar a rainha Luzia. Quero me casar com sua filha. — Então você tem que apagar os olhos primeiro. O sono desceu devagar pelas pálpebras pesadas. Um chão de lama rouba a força dos meus passos. Texto: Raul Bopp Foto: Mari Martins

Das vantagens de ser bobo

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O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."   Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.  O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.  Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fr

Eu creio!

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O grande problema do ser humano é não conseguir reconhecer que cada ser humano é "único". Todos somos diferentes e todos somos seres humanos... O planeta é um só e cada ser humano é "único" e se estamos todos aqui é porque Deus quer que seja assim e aceita todos na sua unidade. Estamos aqui para aprender a conviver. Ninguém precisa aceitar ninguém, porém, "respeitar" as diferenças e garantir a segurança e a convivência sadia é obrigação de todos, principalmente dos governos e das leis, já que no mundo há tanto preconceito e discriminação... Deus está em todos e por todos! Eu creio nisso! Texto/Foto: Mari Martins

Dica cultural

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O portal de arte RevistaK7, preparou uma lista com os 20 melhores títulos de romance da literatura brasileira, um livro para cada grande autor nacional. Vale a pena conferir! •  Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Machado de Assis • O Ateneu (1888), Raul Pompeia • Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Lima Barreto • Macunaíma (1928), Mário de Andrade • Vidas Secas (1938), Graciliano Ramos • Fogo Morto (1943), José Lins do Rego • Grandes Sertões: Veredas (1956), Guimarães Rosa • A Paixão Segundo GH (1964), Clarice Lispector • O Coronel e o Lobisomem (1964), José Cândido de Carvalho • A Pedra do Reino (1971), Ariano Suassuna • Os Sertões (1902), Euclides da Cunha • Capitães de Areia (1937), Jorge Amado • O Tempo e o Vento (1949), Érico Veríssimo • Vestido de Noiva (1973), Nelson Rodrigues • O Cortiço (1890), Aluísio Azevedo • Til (1842), José de Alencar • Crônica da Casa Assassinada (1959), Lúcio Cardoso • Morte e Vida Severina (1967), João Cabral de Me

O Adeus!

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Lembro-me, que eu era uma criança de imaginação fértil. Eu já desejei ser astronauta, arqueóloga e oceanógrafa. Adorava filmes de ficção científica e imaginava portais em todos os lugares. Hoje, adulta, madura e com 50 anos, ainda visualizo portais em todos os lugares, principalmente quando estou fotografando paisagens. Esta foto, tirada na Praia de Santa Rita/Ubatuba, uma das minhas preferidas, reflete minha ideia de portais. Há portais em todos os lugares e podemos nos transportar através deles para um estado de espírito harmonioso. Adoro essa foto e esse é o "Portal" que eu dedico a você meu pai. Espero que você encontre a paz e a harmonia eterna. Estou orando muito por você. Te amo muito pai! Vá em paz! Texto e Foto: Mari Martins

Tchekhov, ou a integralidade do real

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D epois de Kant, e o fim da metafísica, o pensamento no mundo, e sobre o mundo, jamais foram os mesmos. A realidade em si, até então naturalmente designada por Deus, restou intangível e à margem da investigação filosófica. A ciência, incluindo o campo doutrinário da Medicina, erige-se, ao longo do século 19, e sob as lentes do método experimental, como a referência antes exercida pelo sagrado. Em meio a esse contexto, Tchekhov, aos 24 anos, em 1884 formou-se médico em Moscou e, ao longo de sua vida, interrompida precocemente pela tuberculose, aos 44 anos de idade, clinicou em regiões provincianas da Rússia. Nele, a biografia engendrou a obra. Sua literatura tem a objetividade e precisão do cientista, sem eximir-se de expressar (contidamente, como era de seu estilo) as notas sutis da experiência emocional humana. E se ele próprio acreditava na força inexorável do progresso, entusiasta que era das aquisições científicas de seu tempo, permaneceu intransigentemente céti

Uma revolução na telenovela

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A telenovela  Beto Rockfeller   foi considerada revolucionária já na época em que foi exibida pela extinta TV Tupi, entre 1968 e 1969. Num tempo em que a teledramaturgia se apoiava em dramalhões anacrônicos e quase totalmente gravados em estúdio, a narrativa escrita por Bráulio Pedroso e dirigida por Lima Duarte trazia uma ambientação contemporânea e urbana, um anti-herói malandro e alpinista social, imagens externas, improvisação dos atores, comportamentos rebeldes e um tom de ironia. Quase tudo era novo, incluindo o primeiro caso, também improvisado e casual, de  merchandising . É conhecida a história que envolveu o ator que representava o personagem-título, Luis Gustavo, e a marca de remédio Engov, contra a indigestão e a ressaca. Segundo ele, o acordo de incluir cenas explícitas da marca era um modo de compensar os atrasos de salário comuns na TV Tupi, que, apesar de líder de audiência, era cronicamente mal gerida. Para Esther Hamburger, professora da Escola de Comunic

Obra completa de Fernando Pessoa na internet

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A obra completa de Fernando Pessoa, o maior poeta da língua portuguesa e um dos melhores do mundo, está disponível para  download   gratuito no portal  Domínio Público . Para ler os versos do poeta é só acessar:  www.dominiopublico.gov.br . Imagem by Google

A guerra ao terror e o enfraquecimento do repúdio à tortura

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Um dos muitos efeitos colaterais da guerra contra o terrorismo que seguiu os ataques realizados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 foi a quebra do consenso internacional contra a prática de tortura que vinha se fortalecendo em todo o mundo – pelo menos no nível do discurso oficial – desde o término da Segunda Guerra Mundial. Em alguns dos países considerados líderes na defesa dos direitos humanos, o repúdio absoluto à prática passou a ser relativizado em nome da segurança. Teóricos voltaram a debater questões como quais métodos poderiam ser tipificados como tortura, quem poderia ou não ser torturado, ou quais situações de risco justificariam tal procedimento. Algumas das principais vozes que se levantaram no debate internacional contra a flexibilização do veto a “métodos agressivos de investigação” estão reunidas no livro  Tortura na Era dos Direitos Humanos , que será lançado nesta quarta-feira (12/03) pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp). Organi

O mapa-múndi da internet

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Mapas geográficos costumam mostrar o território ou a quantidade de habitantes de cada país. Mas, com os avanços tecnológicos, as fronteiras estão cada vez mais relativas. E, na internet, as fronteiras são outras, como mostra o mapa do projeto  Geografias da Informação , elaborado pelo Instituto de Internet de Oxford, na Grã-Bretanha. Utilizando dados do Banco Mundial, de 2011, sobre o número de usuários da rede, e a respectiva população local, o mapa revela que o tamanho de cada país é maior ou menor, dependendo de quantos usuários eles têm. Já a cor dos países mostra a penetração da rede: quanto mais escura, mais pessoas  online . Fonte: Revista Ser Médico nº 65

Espionagem: tão longe, tão perto

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Fala-se muito de espionagem na internet, mas, para muita gente, ela parece distante. Afinal, quem vai se interessar pelo que nós, anônimos, estamos fazendo? Ledo engano. Segundo Ian Brown, do jornal  The Guardian , com o processamento de grandes quantidades de dados, é possível discernir vários tipos de padrões interessantes dentro das atividades cotidianas das pessoas. Quem está falando com quem, a partir de que local, somado a dados sobre sites visitados na internet, podem ser informações tão reveladoras quanto o monitoramento do teor de telefonemas e e-mails. “Talvez você já imagine que os alimentos gordurosos e açucarados que aparecem em seu cartão fidelidade do supermercado possam interessar convênios médicos – mas sabia que passar muito tempo no deslocamento entre casa e trabalho ou muitas horas assistindo à TV também são fatores confiáveis de previsão de uma vida mais curta?”, questiona o jornalista. Esse retrato, acrescenta, pode acabar tendo consequências na vida real,

Virtuosas ou perigosas?

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“Os homens tomaram a Bastilha, as mulheres tomaram o Rei”: assim o historiador francês Jules Michelet (1798-1874) resumiu o alcance da primeira grande manifestação política feminina ocorrida na Revolução Francesa – que mudou a dinâmica do processo revolucionário, imprimindo-lhe a marca de uma crescente radicalização. O ato ocorreu no dia 5 de outubro de 1789, quando, encabeçadas pelas vendedoras de peixe de Paris, cerca de 7 mil mulheres, armadas de facões de cozinha, lanças rústicas (piques), machados e dois canhões, marcharam a Versalhes, sede da Corte Real e da Assembleia Nacional, para protestar contra a escassez e o preço do pão, arrastando atrás de si soldados da Guarda Nacional e outros homens. No dia seguinte, exasperadas com a crise de abastecimento e a atitude de Luís XVI, que vetava sistematicamente todos os decretos revolucionários da Assembleia, as manifestantes pressionaram o Rei a abandonar o Palácio de Versalhes e o escoltaram à capital. “Foi uma iniciat