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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Interações sociais e emoções sob a luz da neurociência

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Empatia, preconceito, moralidade, visão política, relacionamentos e emoções diversas como medo, alegria, tristeza, gratidão e inveja. No passado, esses fenômenos sociais e afetivos eram estudados fundamentalmente por meio da análise comportamental e de estudos que envolviam questionários e depoimentos. Porém, graças ao avanço das técnicas de neuroimagem e de estimulação cerebral não invasiva, além de ferramentas como eletroencefalografia,  eye tracking  (rastreamento dos movimentos oculares) e eletromiografia facial (medição da atividade dos músculos da face), tornou-se possível desvendar os fundamentos biológicos por trás desses fenômenos que influenciam tão fortemente a tomada de decisão e os relacionamentos humanos no dia a dia. “As ferramentas da neurociência permitem estudar as regiões cerebrais envolvidas nos processos afetivos. Permitem entender o papel de um circuito cerebral específico nas relações humanas que envolvem uma certa emoção. Medir a velocidade de proces

Estudo reforça relação entre falta de vitamina D e síndrome metabólica

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Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB-Unesp) encontraram uma forte associação entre deficiência de vitamina D e síndrome metabólica – conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, de acidente vascular cerebral e de diabetes – em mulheres no período de pós-menopausa. De acordo com a pesquisa, publicada na revista  Maturitas , a síndrome metabólica foi detectada em 57,8% das mulheres analisadas com insuficiência (níveis entre 20 e 29 nanogramas por mililitro de sangue) ou deficiência de vitamina D (menor que 20 ng/ml). Para as que tinham vitamina D suficiente (30 ng/ml ou mais), apenas 39,8% apresentavam síndrome metabólica. Estima-se que a síndrome metabólica afete 50% da população na faixa etária de 50 anos. No período de dois anos, 463 mulheres entre 45 e 75 anos foram acompanhadas no Ambulatório de Climatério e Menopausa da FMB. Todas as participantes da análise estavam há pelo menos 12 meses na pós-men

Segunda chance

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Vídeo do YouTube Johnny Hooker - Segunda chance

Tigresa

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Vídeo do YouTube Caetano Veloso - Tigresa

Estudo investiga estrutura cerebral em pessoas transgêneros

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Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo realizaram o primeiro estudo feito na América Latina que investigou volumes cerebrais de indivíduos transgêneros por meio de imagens de ressonância magnética. O estudo fez uma análise estrutural para investigar diferenças de volume da substância branca e cinzenta, a partir de imagens de ressonância dos cérebros de 80 pessoas (entre 18 e 49 anos). Os participantes voluntários constituíram quatro grupos: 20 mulheres cisgêneras, 20 homens cisgêneros, 20 mulheres transgêneras ou mulheres trans que nunca haviam feito uso de hormônios e 20 mulheres trans em uso de hormônios há pelo menos um ano. “Cisgênero, habitualmente, é o termo empregado para designar as pessoas que não apresentam incongruência entre o sexo de nascimento e o gênero com o qual se identificam. Já o termo transgênero, genericamente, é utilizado para designar as pessoas que apresentam incongruência entre o sexo de nascimento e o gênero com o

Depressão em adolescentes pode estar ligada a aumento na recompensa

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É no início da adolescência, uma fase de grandes transformações no corpo e na mente, que aumenta a frequência dos casos de depressão, marcada por uma sensação prolongada de tristeza, queda da autoestima e perda do prazer em realizar atividades antes agradáveis. Estudos que acompanharam crianças e adolescentes nos Estados Unidos no final dos anos 1990 constataram que a proporção de casos novos que surgem a cada ano passa de 1% aos 11 anos de idade para 2% aos 15 anos e 15% aos 18 – em média, uma em cada seis pessoas terá um episódio de depressão ao longo da vida. Agora, um  grupo de pesquisadores  brasileiros verificou que uma alteração no funcionamento da rede cerebral associada à recompensa parece anteceder em alguns anos a instalação do problema em adolescentes. Se confirmada em outros estudos, essa característica talvez possa servir como um sinalizador do risco de depressão. Essa conclusão emerge de um estudo que acompanhou por ao menos três anos 529 crianças e ado

Coragem!

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Eu estava ouvindo Mário Sérgio Cortella falar num programa de TV e fiquei encantada com a forma como ele aborda as questões e os problemas dos seres humanos. Falando de instintos, do medo, da coragem, da esperança e do ato de amar e aceitar o próximo. Eu já o admirava como pensador, filósofo e escritor, mas hoje, passei a admirá-lo como pessoa. Confesso que acordei aborrecida hoje, acordei desanimada e desesperançosa com o ser humano e ao ouví-lo falar, me senti reconfortada. A vida é o que queremos que ela seja, então, precisamos dar o nosso melhor e isso depende de cada um. Ele disse: - O pessimista, no fundo, é um vagabundo e um grande covarde. Adorei a definição. Eu nunca fui assim, aliás, coragem é o que não me falta, mas vou confessar, abracei uma causa que requer a maior das facetas, ser mãe e educar uma criança adotada tardiamente e com traumas de infância que deixaram cicatrizes imensas e profundas. Hoje, há apenas 5 meses para eu completar 50 anos, reconheço o p

Diáspora

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Vídeo do YouTube Tribalistas - Diáspora

Jornal Bom dia Brasil - Sarampo

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Vídeo do YouTube Bom dia Brasil - Reportagem sobre os Venezuelanos que estão passando pela fronteira do Brasil e estão contaminados com Sarampo

Nova epidemia de Sarampo?!

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Vídeo do YouTube Informações sobre o Sarampo Fonte: www.minhavida.com.br

Biomarcadores ajudam a personalizar tratamento do câncer de cabeça e pescoço

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Pesquisadores do A.C. Camargo Cancer Center encontraram no sangue de pacientes com câncer de cabeça e pescoço marcadores que podem ajudar a identificar os casos mais propensos a evoluir para metástase ou a sofrer recidiva local após o tratamento. Resultados do estudo,  apoiado   pela FAPESP , foram  divulgados  na revista  Head & Neck . “Além de apontar para novos alvos terapêuticos, o trabalho pode contribuir para tornar o tratamento mais personalizado e eficaz. Sabendo quais pacientes correm risco aumentado de progressão da doença, o médico pode optar por um tratamento sistêmico com drogas mais potentes”, comentou o oncologista clínico Thiago Bueno de Oliveira, coautor do artigo. O chamado câncer de cabeça e pescoço corresponde, na verdade, a um conjunto heterogêneo de tumores que afeta locais como a cavidade oral (lábios, língua, assoalho da boca ou palato), os seios da face, a faringe e a laringe – além das glândulas, vasos sanguíneos, músculos e nervos da regiã

É hoje

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Vídeo do YouTube Caetano Veloso - É hoje

Uns, comem pouco mais engordam, outros, comem muito e não engordam...

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Vídeo do YouTube Dr. Drauzio Varella - Metabolismo

Vírus da febre amarela é detectado em urina e sêmen quase um mês após a infecção

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A presença do vírus da febre amarela em amostras de urina e de sêmen de um paciente que sobreviveu à doença foi detectada quase um mês após ele ter sido infectado. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), em colaboração com colegas dos institutos Butantan, de Infectologia Emílio Ribas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A constatação, feita no âmbito de projetos coordenados por Paolo Zanotto, professor do ICB-USP, com  apoio da FAPESP , foi descrita em um artigo publicado na revista  Emerging Infectious Diseases , do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), agência de proteção à saúde do governo dos Estados Unidos. “Essa detecção é bastante preocupante porque sugere, primeiramente, que o período de transmissibilidade [contágio] do vírus da febre amarela pode ser mais extenso do que o esperado em uma infecção aguda [com duração de, no máximo, 10 dias]”, disse Zanotto