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Mostrando postagens de outubro, 2017

Estudo brasileiro poderá tornar óleo de soja mais saudável

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Um dos fatores que conferiram ao azeite de oliva a fama de “gordura do bem” foi sua alta concentração de ácido oleico (até 84% do total de ácidos graxos do produto). Também conhecido como ômega 9, trata-se de um ácido graxo monoinsaturado ao qual têm sido atribuídas propriedades anti-inflamatórias e a capacidade de reduzir o colesterol ruim (LDL). No óleo de soja, esse nutriente também está presente, mas em quantidades mais modestas – em média 23% do total de ácidos graxos do produto. Mas esse número poderá se tornar significativamente maior no futuro, se depender dos esforços de pesquisadores da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). “Aumentar o teor de ácido oleico no óleo de soja seria interessante não apenas para o consumo humano como também para a produção de biodiesel. Por esse motivo, nosso projeto busca marcadores genéticos que possibilitem, por meio da seleç

Bisfenol pode desregular hormônios tireoidianos mesmo em dose baixa

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A ideia de que um dos conceitos-chave da toxicologia, “a dose faz o veneno”, pode não valer no caso dos desreguladores endócrinos foi reforçada por uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Presentes na água, no ar, nos plásticos, alimentos, cosméticos, remédios e em muitos outros lugares, esses compostos químicos interferem no funcionamento dos hormônios humanos e de animais, prejudicando funções importantes para o organismo, como metabolismo energético, imunidade, desenvolvimento neurológico e sexual. Em experimentos com ratos, o grupo da Unifesp observou que, mesmo em doses bem inferiores às consideradas seguras pelas agências reguladoras, dois conhecidos disruptores endócrinos – o bisfenol A e um herbicida à base de glifosato – podem alterar a regulação dos hormônios tireoidianos se a exposição ocorrer durante o período da gestação e do aleitamento ou durante a puberdade. Os resultados do trabalho, realizado com  apoio da FAPESP , foram aprese

Livros infantis velhos e esquecidos

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  “Livros Infantis, Velhos e Esquecidos” é uma exposição pensada para adultos e crianças de todas as idades. Reúne exemplares dos primeiros livros infantis publicados no Brasil, no século XIX e princípios do século XX, entre eles clássicos, romances adaptados, contos populares, revistas, almanaques, álbuns ilustrados e publicações de difusão científica. São obras de literatura universal, traduzidas ou adaptadas para o público brasileiro, assim como obras de autores nacionais, que estarão na mostra da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, com inauguração para esta terça-feira (03/10) e visitação de 4 a 30 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h30. Haverá atividades especiais para escolares e o agendamento de monitoria deve ser feito pelo e-mail   educativo@bbm.usp.br .   As publicações estão expostas em vitrines e poderão ser consultadas em iPads distribuídos em vários pontos da sala. A curadoria é de Patrícia Tavares Raffaini, professora da Faculda

Não mexe comigo!

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Vídeo do YouTube Maria Bethânia - Não mexe comigo

Gestantes devem ser testadas mais de uma vez para a presença do Zika

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Testes moleculares para detecção do vírus Zika – que permitem identificar o material genético do patógeno em fluidos como sangue, urina, sêmen e saliva durante a fase aguda da infecção – têm sido usados rotineiramente no pré-natal de gestantes com sintomas da doença. Apesar disso, um novo estudo sugere que o resultado negativo obtido em um único exame pode não ser suficiente para tranquilizar familiares e médicos. Feito no Brasil, o trabalho será publicado em novembro na revista  Emerging Infectious Diseases . “Acompanhamos um grupo de gestantes com diagnóstico confirmado de Zika e testamos sua urina ao longo de vários meses – com intervalos de aproximadamente uma semana. Em algumas dessas mulheres, a carga viral na urina sumia e depois voltava a aparecer”, disse Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e coordenador da pesquisa  apoiada pela FAPESP . O trabalho incluiu 13 mulheres em diferentes estágios da gestação (