Poemas Haikai
Os fios elétricos
estendidos por onde o frio reina
Ao norte de toda música.
O sol branco
treina correndo solitário para
a montanha azul da morte.
Temos que viver
com a relva pequena
e o riso dos porões.
Agora o sol se deita.
sombras se levantam gigantescas.
Logo logo tudo é sombra.
As orquídeas.
Petroleiros passam deslizando.
É lua cheia.
Fortalezas medievais,
cidades desconhecidas, esfinges frias,
arenas vazias.
As folhas cochicham:
Um javali está tocando órgão.
E os sinos batem.
E a noite se desloca
de leste para oeste
na velocidade da lua.
Duas libélulas
agarradas uma na outra
passam e se vão
Presença de Deus.
No túnel do canto do pássaro
uma porta fechada se abre.
Carvalhos e a lua.
Luz e imagem de estrelas salientes.
O mar gelado.
estendidos por onde o frio reina
Ao norte de toda música.
O sol branco
treina correndo solitário para
a montanha azul da morte.
Temos que viver
com a relva pequena
e o riso dos porões.
Agora o sol se deita.
sombras se levantam gigantescas.
Logo logo tudo é sombra.
As orquídeas.
Petroleiros passam deslizando.
É lua cheia.
Fortalezas medievais,
cidades desconhecidas, esfinges frias,
arenas vazias.
As folhas cochicham:
Um javali está tocando órgão.
E os sinos batem.
E a noite se desloca
de leste para oeste
na velocidade da lua.
Duas libélulas
agarradas uma na outra
passam e se vão
Presença de Deus.
No túnel do canto do pássaro
uma porta fechada se abre.
Carvalhos e a lua.
Luz e imagem de estrelas salientes.
O mar gelado.
Haikai by Tomas Tranströmer
Foto by Mari Martins
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