Gripe A ou H1N1
Um grupo formado por entidades médicas e representantes do Ministério da Saúde, propõe mudanças na abordagem à Gripe A, pois como se acreditava antigamente e errôneamente, a gripe não é apenas uma infecção respiratória inócua e sem tratamento e o trabalho da comissão é fazer com que essa concepção mude.
O panorama hoje é preocupante, pois mesmo que sazonal, a mortalidade é alta. Gripe não é resfriado, há como fazer o diagnóstico e há tratamento eficaz para ela.
Uma das maiores preocupações do Ministério da Saúde e das entidades médicas parceiras nessa comissão, é que ocorra um surto no verão de 2012 no Norte e Nordeste do país, assim como ocorreu nos dois últimos verões.
De acordo com boletins semanais publicados pelo Ministério da Saúde, o maior número de casos este ano tem ocorrido no sul. O Rio Grande do Sul, por exemplo, soma 130 casos confirmados e 13 mortes.
Os números não se assemelham ao ano de 2009, quando ocorreram mais de 18 mil mortes em todo o mundo. Somente no Brasil foram mais de 1.600 óbitos.
A mortalidade da Gripe A tem permanecido alta, em torno de 10% e isso precisa mudar. Uma das principais armas do país para conter a pandemia foi a vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, foram vacinadas 88 milhões de pessoas, ou cerca de 46% da população, em 2010, colocando o Brasil como um dos países com os maiores índices de vacinação. Ainda assim, a adesão, especialmente de alguns grupos de risco, como as gestantes, ainda é baixa e isso é um problema sério, pois as gestantes apresentam uma resposta imunulógica mais baixa em relação ao H1N1 e alterações da função respiratória que agravam o quadro de insuficiência respiratória na presença da infecção pelo vírus.
É importante que os obstetras informem bem e reforcem a importância da vacinação para as gestantes e consiga fazê-las comparecer para vacinação contra a Gripe A.
by Mari Martins
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