Delírios Noturnos
Não te incomodes, amor, não te incomodes,
Se em meus sonhos acaso te assusto.
É que meus demônios acordam enquanto durmo,
E varrem meus porões do inconsciente.
E nessa infatigável varredura,
Milhões de fragmentos em luta insana
Desabrocham num texto sem sentido,
Despejado da boca (o instrumento).
São pedaços do enredo de uma vida
Verdadeira e ilusória a um só tempo,
Que inda procura a chave dos mistérios
Que regem essa existência indecifrável.
Se acaso despertas e te assustas,
Durante meus delírios insondáveis,
Sacode esse meu corpo ora tomado,
Que, com certeza, renasce a um beijo teu.
Se em meus sonhos acaso te assusto.
É que meus demônios acordam enquanto durmo,
E varrem meus porões do inconsciente.
E nessa infatigável varredura,
Milhões de fragmentos em luta insana
Desabrocham num texto sem sentido,
Despejado da boca (o instrumento).
São pedaços do enredo de uma vida
Verdadeira e ilusória a um só tempo,
Que inda procura a chave dos mistérios
Que regem essa existência indecifrável.
Se acaso despertas e te assustas,
Durante meus delírios insondáveis,
Sacode esse meu corpo ora tomado,
Que, com certeza, renasce a um beijo teu.
Poema by Antônio Carlos da Silva - Carlito
Foto by Mari Martins
Leia mais em www.releituras.com
Comentários