Clamídia, epidemia silenciosa
Admite-se, que por dados estatísticos, que o Brasil tenha cerca de 2 milhões de casos novos de clamídia por ano. Estes números são baseados em pesquisas como prevalências e frequências relativas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) em populações selecionadas de seis capitais brasileiras, publicada pelo Ministério da Saúde em 2008. O estudo, resultado de quatro anos de trabalho, foi realizado em seis capitais, nas cinco macrorregiões do país, e envolveu várias instituições de saúde no Brasil, incluindo o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Coordenações Estaduais e Municipais de DST e Aids, entre outras organizações.
Após avaliar 3.303 mulheres grávidas, revelou um índice de 42% de resultados positivos para pelo menos uma DST. A maioria das gestantes (79%) tinha até 29 anos e encontrava-se em uma união estável (72,8%). Os questionários e exames foram feitos em mulheres que procuram os serviços de pré-natal do SUS. A maioria dos casos era de HPV de alto risco. O mais preocupante é que o vírus apareceu frequentemente combinado a outras infecções, como a clamídia, a segunda DST mais encontrada na pesquisa, com 9,4% de prevalência.
Lembrando: na maioria das vezes, a pessoa infectada com clamídia não apresenta sintomas.
O exame para diagnóstico da clamídia é caro e a grande esperança é a chegada da vacina, mas o Brasil deve iniciar as pesquisas para elaborar a vacina somente em 2012. Enquanto isso, não custa se preservar usando camisinha nas relações sexuais.
by Mari Martins
Imagem by Google
Fonte: FEBRASGO
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