TDAH



TDAH - TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade TDAH, é de origem genética, e seus pontos principais são: a Distração, a Impulsividade e a Hiperatividade.
Hiperatividade é um termo corrente para um comportamento irrequieto, super excitado e infeliz. Além da criança não conseguir fixar a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam bem frustrações.
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.
Os sintomas da criança com TDAH aparecem, no máximo, até os sete anos. O diagnóstico é feito através de testes, questionários, a entrevista com o psicólogo. Só assim se chega a uma conclusão. Além do mais existem critérios diagnósticos bastante específicos, estes critérios são internacionais e seguem normas da Associação Americana de Psiquiatria que publica o DSM (Diagnostic and Statistic Manual), ou seja, Manual de Diagnóstico e Estatística. Por esse manual a pessoa tem que ter 6 dos 9 sintomas de distração e 6 dos 9 sintomas de hiperatividade.

Alguns sintomas de TDAH:

Dificuldade de organizar tarefas;
Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades;
Não consegue enxergar detalhes;
Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras;
Parece não ouvir o que lhe dizem;
Reluta em iniciar tarefa que exige grande esforço mental;
Perde com freqüência objetos de uso diário, como material escolar e brinquedos;
Distrai-se facilmente;
Inquietação constante;
Fala o tempo todo, começa a responder perguntas que ainda não foram completadas;
Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo, interrompe a conversa dos outros.

Atitudes que podem ajudar:

Estabelecer limites;
Repetir a mesma instrução várias vezes sem perder a paciência;
Elogiar o que a criança faz certo;
Não encher o quarto de bichos de pelúcia nem de quadros nas paredes, evitando assim que o quarto traga muitos estímulos;
Limitar o número de brinquedos disponíveis para evitar distração;
Prefira copos e pratos de plástico e evite encher a sala de bibelôs ou vasos de vidro, pois quase todas as pessoas com TDAH têm problema de coordenação motora;
Na sala de aula, esse aluno deve sentar-se longe da janela, de preferência nas primeiras fileiras, para diminuir as distrações;
Embora a TDAH não tenha cura, ela pode ser controlada com tratamento psicoterápico, prática de atividades físicas e, nos casos mais graves, medicamentos estimulantes ou antidepressivos. O remédio melhora a concentração e, assim, facilita o aprendizado de crianças com TDAH. Mas só deve ser usado quando a psicoterapia não for suficiente para ajudá-las a levar uma vida normal.

Coluna No Divã - assinada pela Dra. Marisa Martins - Psicóloga - CRP: 06/30413-0
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