Brasil desenvolve substância que transforma vacina injetável em oral
No intuito de facilitar a aplicação de vacinas em larga escala, de diminuir os custos para a rede pública de saúde e de diminuir o incômodo da agulhada na hora da vacinação, o laboratório Cristália, em parceria com o Instituto Butantan, desenvolveram uma substância que transforma a vacina injetável em oral.
Até o final do ano, começam os testes em humanos de um composto que transforma a dose injetável que protege contra a Hepatite B em uma administrada por via oral. A projeção é que o mesmo mecanismo de ação transformadora seja utilizado em vacinas contra a gripe, catapora, hepatite C e rotavírus. Os pesquisadores estudam ainda a possibilidade de adicionar a substância às vacinas que ainda estão em teste, como as da dengue, do HIV e do câncer.
Todas as vacinas, exceto a da paralisia infantil, são injetáveis, isso por causa da acidez gástrica. A chamada Sílica nanoestruturada, eleva a produção de anticorpos contra a doença, e não é anulada pela acidez do sistema gastrointestinal. Isso permite que ela alcance a corrente sanguínea, levando proteção a todo o organismo.
by Mari Martins
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Fonte: IG
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