Ameaça à saúde!



Não estou falando de nenhum alimento, de drogas, de medicamentos, de plantas... Ameaça à saude! Termo dúbio! Sim, porque essa é a situação!

A medicina e a saúde dos doentes do nosso país estão sendo ameaçados. O paciente que não tem o atendimento esperado e que paga o plano de saúde para tê-lo e o mesmo que limita tanto os procedimentos e a autonomia do médico, que ele também acaba virando refém dos planos de saúde.
Você tem plano de saúde? Está satisfeito? Quando vai ao médico, quanto tempo leva a sua consulta? Consegue fazer os exames normalmente? Já teve algum procedimento não autorizado?
Essa é a realidade do nosso país, os planos de saúde não remuneram os médicos descentemente pelos procedimentos e pelas consultas e ainda limitam os atendimentos e os procedimentos médicos.

Uma pesquisa inédita realizada pela DataFolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM), revela interferências inaceitáveis no exercício profissional do médico.

Tipo de interferência dos planos de saúde:
  • Glosar procedimentos ou medidas terapêuticas - 79%
  • Número de exames ou procedimentos - 77%
  • Atos diagnósticos e terapêuticos mediante designação de auditores - 71%
  • Restrições a doenças pré-existentes - 71%
  • Tempo de internação de pacientes - 56%
  • Prescrição de medicamento de auto custo - 47%
  • Período de internação pré-operatório - 46%
  • NENHUMA destas interferências - 5%
Percepção sobre a interferência dos planos de saúde na autonomia do médico:
  • Nenhum interfere - 7%
  • São raros os que interferem - 10%
  • Boa parte interfere - 31%
  • A maioria interfere - 37%
  • Todos interferem - 15%
Tem horas que eu acho que os médicos do nosso país fazem até milagres por conseguirem trabalhar com tantas limitações...

by Mari Martins
Fonte de Pesquisa: Revista da APM nº 616
Imagem by Google


Comentários

Beth Muniz disse…
Oi querida Mari,
Se não me falha a memória são mais de quarenta milhos de vidas “cobertas” pela medicina privada. O termo coberto aqui usado chega a ser irônico, porque de cobertura aos direitos não tem nada.
Não bastasse tudo que você relacionou, ainda há a sonegação financeira dos atendimentos das emergências nos hospitais públicos (SUS), antes de a pessoa ser removida para a rede credenciada, em média 7 dias.
Ai, depois todo mundo mete o pau no SUS.
O setor privado estrangula o público, e no final fica bem na fita. Porque vamos combinar: nunca vi ninguém reclamar das filas dos hospitais privados.
Medicina privada no Brasil virou mercado financeiro arrecadador, e descarte do assistido.
Excelente matéria. No mais, assino em baixo de tudo o que está escrito.
Um beijo.

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