Canteiros



Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento

Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria


Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida

Música by Fagner/Poema de Cecília Meireles - http://www.letras.terra.com.br/
Foto by Mari Martins - Cunha/SP

Comentários

Unknown disse…
Esse poema é lindo... Amei o blog, e já estou seguindo, ficaria muito feliz se Atemporal seguisse o meu bolg Mistura Cotidiana... bjs

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