Técnicas pouco invasivas para tratar câncer chegam ao SUS



Vamos divulgar!

Ambulatório de Intervenção Guiada por Imagem do Instituto do Câncer permite, em muitos casos, substituir as cirurgias convencionais
Para a maioria dos pacientes diagnosticados com câncer, as cirurgias são inevitáveis. Agora, imagine se, em vez de passar por um procedimento grande e complexo, a fim de tratar tumores de pequenas proporções, fosse possível realizar uma técnica minimamente invasiva, como uma punção.
A novidade é que isto já é possível. Implantado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade Medicina da USP, o novo Ambulatório de Intervenção Guiada por Imagem já é uma realidade para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo.
A alternativa permite que o paciente permaneça internado por menos tempo, receba anestesia local em lugar da geral e retome rapidamente suas atividades rotineiras, além de obter os mesmos benefícios terapêuticos apresentados pela cirurgia convencional.
Pioneiro na rede pública de saúde do país, o setor já realizou, em três meses de funcionamento, mais de 380 procedimentos guiados por imagem, como biópsias percutâneas, paracenteses, pleurocenteses, drenagens de coleções abdominais, pélvicas e torácicas, bloqueios nervosos, neurólises de plexos (controle de dor) e tratamentos ablativos de tumores.
Do total de pacientes que passou pelo Ambulatório, 62% eram mulheres – das quais 41% possuíam câncer de mama. Além disso, a maioria dos pacientes (49%) tinha idade entre 51 e 69 anos; 31% tinham menos de 51 anos e 18% mais de 70.
Segundo o coordenador da área de radiologia do Icesp, Marcos Menezes, as técnicas, funcionam como cirurgias minimamente invasivas, que podem dispensar o uso de salas cirúrgicas. “Além disso, na maioria das vezes, este tipo de tratamento não requer internações prolongadas ou anestesias profundas, permite que o paciente retome suas atividades rotineiras em poucos dias e reduz a dor relacionada ao tumor, ampliando, portanto, a qualidade de vida”, explica.
O uso deste tipo de procedimento é algo novo, em todo o mundo. No Brasil, vem sendo utilizado nos últimos cinco anos. Além de oferecer estas técnicas como alternativa terapêutica aos pacientes do SUS, o Icesp também tem investido na formação dos profissionais que atuarão nesta área. Anualmente, são aceitos médicos residentes no programa de pós-graduação de Intervenção Guiada por Imagem.

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp)

Comentários

Marivan Oliveira disse…
Amiga Marinise, Gostei tanto da sua postagem que além de indicar, orkutei, facebookei e twittei,
parabéns por abordar tema tão importantes não só para vcs mulheres como tbm para nós homens,
qual homem que num gosta de seios saudavéis né?
abçs Marivan

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