Descobertas pelo DNA
História por sí só, já é um assunto muito interessante, agora, imagina aliar história, medicina, antropologia e arqueologia. Todos se tornaram fortes aliados para contribuir com mais uma grande descoberta no Egito.
Utilizando técnicas de radiologia e genética, analisando o DNA, médicos e antropólogos estudaram, por dois anos, 11 múmias encontradas na tumba de Tutancâmon e com isso conseguiram esclarecer seus vínculos familiares. Foram identificadas as múmias de seu pai, o faraó Akhenaton (que era um mistério histórico), da mãe e da avó. A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association, revelou que a riqueza da família real do Egito Antigo não a poupou de doenças. Tutancâmon tinha saúde frágil quando morreu aos 19 anos sem deixar herdeiros, cerca de 1.234 a.C. – provavelmente de malária, aliada à necrose óssea avascular. Várias múmias apresentam lábio leporino, pés tortos, pés chatos e degeneração óssea. Quatro delas, incluindo a de Tutancâmon, têm traços genéticos de malária tropical, a forma mais grave da infecção. Outra patologia diagnosticada no faraó foi a Doença de Köhler II.
by Mari Martins
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Abraços forte