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Mostrando postagens com o rótulo Saúde da Mulher

Síndrome do cólon irritável

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SÍNDROME DO CÓLON IRRITÁVEL É uma doença intestinal onde não existem anomalias na anatomia intestinal, nem infecções e nem lesões no intestino. O diagnóstico é feito baseado na história do paciente e na exclusão de outras patologias intestinais como as verminoses, as diverticulites e os tumores. Para se afastar essas patologias, são realizados exames de sangue, de fezes, colonoscopia, etc. É uma doença que se desencadeia com alterações emocionais do paciente. Os sintomas incluem: cólicas em baixo ventre, flatulência (gases), diarréia ou constipação. O tratamento inclui mudanças no hábito de vida, como eliminação do estresse e da ansiedade. A dieta deve ser menos gordurosa. Café, refrigerante, chocolate e álcool devem ser evitados, assim como as frituras. O tratamento medicamentoso inclui antiespasmódicos, antidiarrêicos e antidepressivos. A doença pode atingir 20% da população e prevalece nas mulheres, principalmente entre os 20 e 30 anos de idade. Coluna Saúde da M

Constipação intestinal na gravidez

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CONSTIPAÇÃO INTESTINAL NA GRAVIDEZ Náuseas, vômitos e constipação intestinal (intestino preso) são sintomas que comumente aparecem na gestação. Existem fatores que estão relacionados à constipação durante a gravidez: suplementação de ferro, redução da atividade física, redução da motilidade intestinal (movimentos do intestino) pelos efeitos hormonais. Nutricionistas e professores da USP fizeram um trabalho de revisão de 26 artigos sobre o assunto de 1998 a 2010 e publicaram na revista Femina: Na gravidez, o aumento da progesterona, torna esse hormônio o principal responsável pela constipação. A constipação está associada a maus hábitos alimentares. Estudos de gestantes de Londres comprovaram que aquelas que consomem, no primeiro trimestre de gestação, mais água, têm menos constipação. Estudos também comprovaram que 50% das gestantes não consomem a quantidade certa de fibras. A atividade física também é importante. Nos EUA é recomendada 2,5h de atividade física aeróbica, m

A sexualidade em mulheres submetidas à histerectomia

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A SEXUALIDADE EM MULHERES SUBMETIDAS À HISTERECTOMIA A retirada do útero altera a libido e/ou o orgasmo da mulher? Anatomicamente, não altera. Existem, em algumas mulheres, alguns efeitos psicológicos que devem ser considerados. Dependendo do comportamento sociocultural da mulher, se ela relaciona ou não o útero ao prazer sexual, pode haver sintomas como: depressão (pela sensação de perda do útero), disfunções sexuais e alterações na autoestima. Estudos com mulheres de 2009 a 2010 mostraram que houve uma sensação de estranheza corporal que se discipa gradualmente nos três primeiros meses de pós-operatório. "As pacientes não atribuíram ao útero uma força simbólica de representante da feminilidade, o que favorece o período pós-operatório". Os resultados dos testes apresentaram uma tendência à melhora da vida sexual das pacientes no pós-operatório. A conclusão do estudo da equipe de pós-graduação de ginecologia da FMUSP foi que o caráter multifatorial da sexualidade

Esteatose Hepática

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ESTEATOSE HEPÁTICA É a gordura acumulada no fígado. O órgão fica de coloração amarelada e aumentado de volume. O fígado está diretamente ligado ao metabolismo das gorduras. A esteatose hepática é uma alteração muito frequente. É a consequência de acúmulo de ácido graxo no interior dos hepatócitos (células do fígado). Pode aparecer em muitas doenças como hepatite alcoólica, hepatite C, desnutrição, doença celíaca, hipertensão, uso de drogas, etc. A esteatose é uma doença silenciosa, de difícil controle e tratamento. A prevalência mundial pode chegar até 40%. Em pacientes com obesidade mórbida, as prevalências são bem maiores. A esteatose pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária. A primária está associada à síndrome metabólica, hipertensão arterial, obesidade e diabetes. A secundária ocorre em certas situações onde o paciente perde peso rapidamente (desnutrição, pós cirurgias bariátricas), uso de drogas, exposição a substâncias tóxicas. A doença pode evolui

Lesão por esforço repetitivo

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LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO A famosa LER é uma síndrome resultante do esforço repetitivo de algum músculo ou grupo muscular. Ocorre uma sobrecarga em cima desse músculo causando dor, sem nenhuma lesão aparente ou trauma. Geralmente esses movimentos que causam a patologia acontecem no trabalho, mas podem ocorrer com atividades cotidianas também. Os sintomas principais são: dor, formigamento e sensação de peso, além da fadiga muscular. Mais comumente ocorre nos membros superiores e inferiores. As lesões mais conhecidas são: síndrome do túnel do carpo, tendinite de Quervain, dedo em gatilho e cotovelo de tenista. O diagnóstico é baseado na história do paciente e nos sintomas. As principais causas são o posto de trabalho inadequado e o ambiente de trabalho desconfortável. A síndrome do túnel do carpo ocorre por excesso de digitações e outras atividades como preparo de massas de pães. A tendinite de Quervain se dá pela excessiva rotação dos punhos. O dedo em gatilho pode ser

Endometriose relacionada a fatores ambientais

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ENDOMETRIOSE RELACIONADA A FATORES AMBIENTAIS Como já discutido em textos anteriores, a endometriose é uma patologia ginecológica, onde as células do endométrio (camada interna do útero), implantam-se fora do local de origem, podendo atingir os ovários, as trompas, o peritônio, as alças intestinais e a bexiga. Ainda não sabemos, ao certo, as causas da endometriose, mas existem duas hipóteses: ou ocorre uma transformação do tecido (mesotélio) num tecido endometrial ou ocorre o implante de células endometriais provenientes do refluxo do sangue menstrual pelas trompas para a cavidade abdominal. Algumas teorias relacionam a endometriose à dieta. A liberação de prostaglandinas parece dar origem tanto à endometriose quanto à dismenorreia (cólica menstrual). Os ácidos graxos da dieta são precursores das prostaglandinas. A endometriose depende do hormônio estrogênio. Uma relação entre a dieta e outras patologias dependentes do estrogênio também já foi mostrada. A ingesta de fibras

Alterações do ácido úrico

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ALTERAÇÕES DO ÁCIDO ÚRICO O aumento do ácido úrico no sangue é chamado de hiperuricemia. O ácido úrico normal tem valores de até 6mg/dl  para as mulheres e até 7mg/dl para os homens. Para se descobrir se existem alterações, é necessário um simples exame de sangue. Os rins e o intestino são responsáveis pela eliminação do excesso de ácido úrico presente no sangue. Quando ocorre uma superprodução de ácido úrico ou uma diminuição da excreção, pelos rins e pelo intestino, temos a hiperuricemia. O excesso de ácido úrico está relacionado à obesidade, ao hipertireoidismo, ao alcoolismo e à hipertensão arterial. A maior parte das pessoas com ácido úrico elevado é assintomática (não tem sintomas). O ácido úrico elevado pode sobrecarregar os rins e causar nefrolitíase (pedra nos rins), pode ocorrer depósito nas articulações causando inchaço e dores, depósito nos tecidos e pode causar gota (artrite aguda). Quando a hiperuricemia está associada a doenças como hipertensão, diabetes e o

Síndrome Metabólica

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SÍNDROME METABÓLICA                A síndrome metabólica caracteriza-se por alterações no metabolismo glicídico, hipertensão arterial, obesidade e dislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicérides).  O aumento de peso é avaliado pela circunferência abdominal (maior que 88cm para as mulheres e 102 para os homens). O triglicérides deve estar maior que 150 mg/dl. E o HDL(colesterol "bom"): menor que 40 para homens e menor que 50 para as mulheres. Pressão arterial maior ou igual a 130 por 85mmHg e a glicose de jejum: maior ou igual a 110mg/dl. Estas são as alterações preocupantes. Quando a pessoa apresenta 03 ou mais dessas alterações recebe o diagnóstico de síndrome metabólica. O paciente com síndrome metabólica tem maior chance de desenvolver problemas cardiovasculares: infarto, acidente vascular cerebral, etc... As causas da síndrome ainda são desconhecidas, mas acredita-se que a dieta desequilibrada e o sedentarismo sejam os principais responsáveis. Então,

Cordão umbilical: Células tronco

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CORDÃO UMBILICAL: CÉLULAS TRONCO O cordão umbilical é uma importante fonte de células tronco. É retirada uma parte do cordão, durante o parto, para a criopreservação. As células do sangue do cordão umbilical são potencialmente aptas a dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo humano. Essas células têm propriedades imunológicas e regenerativas. Poderão ser usadas para tratar doenças como leucemia, linfoma e aplasia de medula óssea, entre outras. Durante o pré-natal, o casal pode tomar a decisão de armazenar as células do cordão umbilical. O método de coleta é indolor, não é invasivo, não interfere no trabalho de parto e não causa danos à mãe ou ao bebê. Para se fazer a criopreservação é importante que o cordão, depois de retirado, seja submetido a exames laboratoriais para a confirmação de que não há contaminação por vírus ou bactérias. A conservação é em nitrogênio líquido, a -196 graus C e pode ficar armazenado por décadas. Uma equipe de técnicos especializados em cr

Cosméticos na gravidez

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COSMÉTICOS NA GRAVIDEZ Geralmente, os hidratantes com ou sem filtros solares, podem e devem ser usados durante a gestação, assim como os óleos para banho, de origem vegetal. Os hidratantes recomendados não podem conter alfahidroxiácidos, como ácido glicólico e amônia, por exemplo. A concentração de uréia, presente nos hidratantes, não pode ultrapassar 3%. Cremes com hidroquinona, cafeína e ácido salicílico não devem ser usados. O ácido glicólico, em concentrações até 10%, pode ser utilizado. Maquiagens, esmaltes e removedores de esmaltes também não têm contraindicações. Os cosméticos à base de ácido retinóico estão contraindicados. Os cremes anti-idade, anticelulite, antiestrias também não são recomendados. Cremes com ativos esfoliantes ou hidroquinona ainda não são seguros. Tinturas, alisamentos e escovas progressivas são proibidos. Tonalizantes são permitidos a partir da 20ª semana. Botox e depilações à laser são contraindicados. Para depilação, não podem ser usados os

Prolapso Uterino

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PROLAPSO UTERINO O prolapso acontece quando o útero "cai" no canal vaginal. O útero está localizado na pelve, à sua frente está a bexiga e atrás, o reto. O útero é preso na pelve por músculos, fáscias e ligamentos. No final do canal vaginal está o colo uterino. Algumas vezes, por uma insuficiência desses elementos de sustentação, o útero desloca-se para o canal vaginal até sair totalmente pela vagina. As causas mais comuns para o prolapso são: múltiplos partos, perda do tônus muscular próprio do avançar da idade, perda do hormônio estrogênio, também comum no climatério. Os agravantes são a obesidade, a obstipação intestinal e o ato de pegar excesso de peso. Estes fatores forçam a pressão no útero para baixo e, somados ao enfraquecimento dos músculos e ligamentos, favorecem o prolapso uterino. Por todos esses motivos, é muito mais comum nas mulheres idosas. Os sintomas são relatados pelas pacientes como uma sensação de "bola" saindo pela vagina, pior qua

Entenda melhor o que é Sinéquia Vulvar

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SINÉQUIA VULVAR Sinéquia vulvar é o colabamento dos pequenos lábios vaginais. Acomete crianças até 10 anos de idade, sendo mais frequente até os 2 anos. Esse colabamento pode ser total ou parcial. Pode esconder completamente o orifício vaginal e até a saída da uretra. A princípio, pode não haver qualquer sintoma manifestado pela criança. Muitas vezes, o pediatra faz o diagnóstico em exames de rotina e encaminha ao ginecologista. As causas podem ser várias: a baixa produção do hormônio estrogênio, própria da tenra idade; Vaginites causadas pela higiene deficiente da genitália; Traumas locais; etc... Quando a criança ainda não atingiu a menarca (primeira menstruação), pode ocorrer infecções do trato urinário ou infecções locais causando dor e irritação na vagina. Se o problema não for resolvido até a menarca, pode haver retenção de sangue no canal vaginal com intensas dores para a criança. Ou seja, a menstruação não poderá ser eliminada pela falta da abertura dos pequenos láb

Bexiga Hiperativa

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BEXIGA HIPERATIVA É uma condição onde o paciente tem maior frequência urinária e urgência para urinar. Pode ocorrer com ou sem incontinência, mas a sensação é de vontade de urinar com maior frequência, inclusive à noite. O que ocorre é a contração involuntária do músculo da bexiga. Pode ser dividida em bexiga hiperativa neurogênica, quando ocorre alguma lesão localizada no cérebro (lembrando que é o cérebro que avisa quando devemos urinar); Bexiga hiperativa não neurogênica, quando ocorre obstrução da via urinária ou alterações na inervação do sistema urinário, hipersensibilidade da bexiga ou ainda uma instabilidade do músculo detrusor (localizado na bexiga). O diagnóstico é feito com a coleta de informações da paciente e com o estudo urodinâmico que vai nos dizer se o músculo vesical está com contrações involuntárias. O diário miccional é outra ferramenta para ajudar no diagnóstico, a paciente vai anotar dados como frequência e volume urinários. Os exames de urina I e uro

AIDS e gravidez

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AIDS e gravidez A gestante portadora do vírus da AIDS pode transmitir o vírus durante a gravidez, no parto e durante a amamentação. O tratamento durante a gestação pode reduzir muito esta transmissão e, portanto, toda gestante deve fazer o exame anti-HIV durante o pré-natal. Cerca de 15 a 30% dos fetos de mães portadoras, não tratadas, podem pegar o vírus. A gestante portadora deve ser acompanhada também pelo infectologista, além do obstetra. O tratamento é feito com AZT, a partir da 14 semana de gestação, até o final da gestação. O bebê é tratado assim que nasce, também com AZT, até 45 dias de vida. O medicamento é gratuito, fornecido pelo Estado. A mãe portadora não pode amamentar e sua lactação deve ser inibida. Quanto mais cedo é descoberta a mãe portadora e iniciado o tratamento, maiores são as chances de nascer uma criança saudável. No caso da mulher querer engravidar, já sabendo que é soropositiva e o parceiro não tem o vírus, é possível a autoinseminação. Se soment

Drogas ilícitas na gestação

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DROGAS ILÍCITAS NA GESTAÇÃO As drogas ilícitas mais utilizadas pelas gestantes são: tabaco, álcool, maconha e cocaína. Estudo publicado em 1990 mostrou que 51% das mulheres, em idade reprodutiva, já tinham feito uso de álcool, 29% de tabaco, 7% de maconha e 1% de cocaína (em 60 milhões de mulheres). Álcool: o etanol atravessa a barreira placentária e pode causar efeitos teratogênicos no feto. A abstinência pode provocar, na mãe, taquicardia, hipertensão, arritmia, tremores e até falência cardíaca. As gestantes alcoólatras têm, ainda, 38% a mais de chances de ter problemas psiquiátricos. Cocaína: estima-se que até 10% das mulheres norte-americanas já tenham usado a cocaína durante a gravidez, tendo ocorrido parto pré-termo ou descolamento prematuro da placenta na maioria delas. A cocaína causa hipertensão, taquicardia e arritmia e também atravessa a barreira placentária, provocando vasoconstrição no feto, além de malformações nos sistemas genitourinário, cardiovascular e ne

DIU - Dispositivo intrauterino

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DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO) É um método contraceptivo inserido dentro do útero da mulher. Como todo método, tem vantagens e desvantagens. Pode ser colocado em qualquer fase do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. A maioria opta pela inserção no período menstrual, pela menor probabilidade de gravidez e maior facilidade na inserção, uma vez que o útero está mais amolecido e o colo menos fechado. Preferencialmente, também, a mulher já deve ter tido, pelo menos, uma gestação. Os DIUs podem ser de cobre ou de progesterona. Os mais comuns utilizados no Brasil são os de cobre ("T" de cobre 380 A e o Multiload 375) e o de levonorgestrel, que é um hormônio,  a progesterona. A eficácia é a mesma das pílulas combinadas e a duração varia de 5 a 10 anos. Pode ser inserido no consultório e, quase sempre, não necessita de anestesia. Não pode ser colocado em mulheres com infecções ginecológicas, sangramentos anormais e suspeitas de cânce

Fibromialgia

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FIBROMIALGIA É uma doença reumatológica que acomete por volta de 3% da população, sendo a maioria mulheres e quase 50% entre 35 e 45 anos de idade. Sua principal característica é a presença de dor musculoesquelética crônica e difusa, não inflamatória. O quadro envolve dores no corpo, distúrbios do sono, fadiga. A depressão e a ansiedade  também podem estar associadas, assim como problemas de memória e concentração. O diagnóstico é basicamente clínico, por exclusão de outras patologias. Ao exame físico, notamos pontos dolorosos à palpação. De 18 pontos estabelecidos, que são sensíveis à expressão digital, pelo menos 11 devem estar positivos. O tratamento consiste em associar exercícios físicos, fisioterapia, antidepressivos, analgésicos e antinflamatórios. Analgésicos simples, como o paracetamol, podem ser associados a opióides como a codeína. Como o tempo de tratamento é longo, por anos e até décadas, o paciente deve aprender a lidar com a doença de forma a diminuir a uti

Lábio Leporino

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LÁBIO LEPORINO Quando a gestante está entre 1 e 2 meses ocorre a formação labial completa. Em alguns casos, não ocorre o fechamento dessa estrutura, ocasionando o que chamamos de lábio leporino. A criança nasce com uma abertura, como se fosse uma fissura, no lábio superior. É, portanto, uma patologia congênita. Pode ser completa, quando também atinge o palato (céu da boca) ou incompleta. Metade das crianças que nascem com lábio leporino também apresentam a fenda no céu da boca. A cada 650 crianças nascidas no Brasil, uma pode apresentar essa anomalia. As causas são várias: hereditariedade, uso de álcool, cigarro e medicamentos (anticonvulsivantes e corticóides) no 1º trimestre de gestação e infecções. O diagnóstico é feito com a ultrassonografia durante o pré-natal e a cirurgia de correção pode ser realizada com 3 meses, quando é só no lábio e 12 meses quando a fissura atinge o palato. As crianças acometidas têm dificuldade de amamentar porque, algumas vezes, a cavid

Tratamento promissor contra o Câncer de Mama

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O NOVO TRATAMENTO PROMISSOR CONTRA O CÂNCER DE MAMA A nova droga que está sendo testada contra o câncer de mama é o TDM1, uma droga conjugada porque junta o T (trastuzumab) que é um anticorpo que se liga a uma proteína chamada Her2 com o  DM1, que é um quimioterápico. O Her2 é uma proteína que se encontra nos tecidos de 15 a 25% das mulheres com câncer de mama. A superexpressão dessa proteína faz com que as células se multipliquem rápida e desordenadamente, tornando o câncer  mais agressivo e, portanto, mais grave. Para se saber se a paciente com câncer de mama é Her2 positiva, deve-se fazer o herceptest, onde a gente manda o tecido com câncer para uma análise imunohistoquímica. O trastuzumab é a droga que compõe o já conhecido, Herceptin, da Roche. A Roche está testando o TDM1 em pacientes com câncer metastático, Her2 positivos e que já se submeteram à cirurgia e/ou tratamento com, pelo menos, sete quimioterápicos e não obtiveram sucesso. O anticorpo "T" se li

Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide

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SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE Esta síndrome está associada a  um conjunto de sinais e sintomas como tromboses arteriais e venosas, abortos de repetição e trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue), além de alterações cutâneas, neurológicas e cardíacas. Os anticorpos podem ser detectados em dois testes: ELISA, onde é encontrado um anticorpo chamado anticardiolipina ou testes de coagulação, onde é encontrado o inibidor lúpico. Para se fazer o diagnóstico desta síndrome, o paciente deve apresentar pelo menos um sintoma clínico e uma alteração laboratorial. Pode ser primária, quando não há doenças prévias ou secundária a doenças auto-imunes como lúpus ou outras colagenoses (doenças do tecido conjuntivo) ou ainda secundárias a neoplasias como leucemia e linfomas ou a doenças infecto contagiosas. Lembramos que o anticorpo é encontrado em grande número (70%) de pacientes HIV positivos. Está presente em 50% dos pacientes com Lúpus e em até 5% da população saudáv