DIU - Dispositivo intrauterino
DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO)
É um método contraceptivo inserido dentro do útero da mulher. Como todo método, tem vantagens e desvantagens. Pode ser colocado em qualquer fase do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. A maioria opta pela inserção no período menstrual, pela menor probabilidade de gravidez e maior facilidade na inserção, uma vez que o útero está mais amolecido e o colo menos fechado. Preferencialmente, também, a mulher já deve ter tido, pelo menos, uma gestação. Os DIUs podem ser de cobre ou de progesterona. Os mais comuns utilizados no Brasil são os de cobre ("T" de cobre 380 A e o Multiload 375) e o de levonorgestrel, que é um hormônio, a progesterona. A eficácia é a mesma das pílulas combinadas e a duração varia de 5 a 10 anos. Pode ser inserido no consultório e, quase sempre, não necessita de anestesia. Não pode ser colocado em mulheres com infecções ginecológicas, sangramentos anormais e suspeitas de câncer uterino. Os maiores inconvenientes são o sangramento mais intenso e as cólicas menstruais mais evidentes, além de maiores incidências de vulvovaginites. O DIU de levonorgestrel diminui o sangramento vaginal levando a paciente, até mesmo, à amenorréia (ausência de menstruação). Para a programação de uma gestação basta que o DIU seja retirado, preferencialmente durante a menstruação, no consultório mesmo. A ultrassonografia transvaginal é recomendada, semestralmente, afim de assegurar que o DIU permaneça bem localizado no fundo do útero. Os riscos para colocação do DIU são as infecções e perfurações uterinas, que podem ser evitadas com cuidados de assepsia e histerometria (medida do útero) além do bom treinamento do profissional médico.
Coluna Saúde da Mulher - assinada pela Dra. Elaine K. Vasconcelos - Ginecologista, Obstetra e Mastologista - CRM: 101324.
Imagem by Mari Martins
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