Fico arrepiada quando vejo o noticiário diário. São tantas desgraças, crimes, bestialidades que fico pasmada com a capacidade do ser humano. Isso, cada vez mais me empurra para o ostracismo. Esse estado, para mim, acaba sendo purificador. Não quero mais conviver com essa energia mundana, então, reservo-me ao direito de estar cada vez mais "em casa", "comigo mesma", "isolada" porém segura, rodeada apenas de coisas e pessoas que gosto, pelos meus livros, pela música, pelo meu cão, rodeada por boas energias. Não que isso seja perfeito, ninguém é uma ilha e sei o quanto o isolamento pode refletir de forma negativa em minha vida, mas para mim, a comunicação segura hoje, é diferente de alguns anos atrás. Não é atoa, que o mundo caminha para uma comunicação via internet, via telefone, via e-mail. As ruas estão cada vez mais perigosas e posso afirmar, não tenho "Síndrome do Pânico", o que eu tenho é a mais profunda indignação por violência, falta de re...