Saúde e a mídia



Recentemente fui procurado por um veículo de comunicação querendo saber o que eu achava da internet no quesito veiculação de informações na área de saúde para os leigos. E fui taxativo: É excelente! Vivemos em uma era sem precedentes aonde a informação é transmitida quase que imediatamente, comunicando pontos distantes do globo, que até poucas décadas atrás demorava até um mês para chegar.
É fato que existe muita informação distorcida, e que ninguém com base em sites leigos poderá fazer diagnósticos e propor tratamentos,longe disso. Desde que o leigo tenha um médico de confiança, que tire suas dúvidas e o oriente, na minha concepção essa “explosão de informações” serve para estreitar ainda mais os laços entre médicos e pacientes, reforçando a figura do médico ao invés de mitigá-la.
Ao buscar informação na internet, o paciente mostra disposição, realiza esforços em busca de melhora de alguma condição de saúde, dando o primeiro passo para a sua cura - O QUERER.
Ao aceitar discutir as informações que o paciente traz, o médico dá o primeiro passo para manter-se como um bom profissional - ESTAR INTERESSADO NO PACIENTE.
E além disso o profissional obriga-se a manter em constante atualização de seus conhecimentos, estreita os laços com a comunidade em que atua, exercendo de forma ativa seu papel perante a sociedade.
Aquele paradigma de décadas atrás aonde o médico era o único detentor de um conhecimento secreto e divino, seria imcompatível com a era atual. Tanto médicos como pacientes devem buscar: O USO JUDICIOSO, EXPLÍCITO E CONSCIENTE DA MELHOR EVIDÊNCIA DISPONÍVEL NA TOMADA DE DECISÃO EM SAÚDE.

E VIVA A ERA DIGITAL!

by André Luis Alves De Lemos, MD, MSc
Imagem by Google

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