OPEN SOURCE, O NOVO JEITO DE FAZER CIÊNCIA
Por Vinícius Basseto Félix*, Larissa Bueno Fernandes** e Regina Albanese Pose***
O termo Open Source pode gerar confusão, já que muitos acreditam ser sinônimo de “gratuito”, embora seja bem mais do que isso. O conceito implica código aberto, isto é, há abertura para que todos possam contribuir com seu desenvolvimento, o que fomenta o senso de comunidade.
Dado o fortalecimento deste tipo de tecnologia, algumas áreas aproveitaram melhor o conceito de contribuição, especialmente a de pesquisa. Como os softwares especializados são caros, as alternativas Open Source tornaram mais natural a reprodutibilidade presente na ciência, já que todos possuem acesso.
Um dos expoentes do Open Source na área de pesquisa é a linguagem R, uma ferramenta para trabalhar com dados e análises estatísticas, que se popularizou, por ter sido criada para não programadores e ser gratuita.
Embora os comandos sejam executados por linha de código, a adoção do R tornou-se mais fácil, devido à gratuidade dos materiais disponíveis. Além disso, há integração com softwares comerciais como Excel, Stata, SAS e SPSS; e, também, fontes de dados como o DataSUS.
O Open Source tem diversas aplicações na área médica, como em análises epidemiológicas, sequenciamento genético, análise de sobrevivência e até em técnicas de aprendizado de máquina – atualmente muito utilizadas em estudos de neuroimagem – ou, ainda, de inteligência artificial, em que robôs auxiliam médicos e enfermeiros em atividades que vão desde a educação à tomada de decisão.
*Estatístico, mestre em Bioestatística e cientista de dados na H0 Consultoria;
**Estatística, mestre em Bioestatística e diretora de projetos na H0
Consultoria;
***Estatística, mestre em Ciências, professora da Universidade Municipal
de São Caetano do Sul (USCS) e conselheira do Conselho
Regional de Estatística – 3ª Região (SP, PR, MT E MS).
**Estatística, mestre em Bioestatística e diretora de projetos na H0
Consultoria;
***Estatística, mestre em Ciências, professora da Universidade Municipal
de São Caetano do Sul (USCS) e conselheira do Conselho
Regional de Estatística – 3ª Região (SP, PR, MT E MS).
Fonte: Revista Ser Médico nº 87
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