Transtorno Depressivo Maior




A prevalência-vida do TDM foi estimada em 15-18% da população geral, acometendo 2-3 vezes mais mulheres em idade fértil do que homens e tem idade média de início em torno dos 30 anos. De um terço a metade dos pacientes apresentará depressões recorrentes e necessitará de tratamento de manutenção. A depressão maior (DM) pode ter início espontâneo ou ser desencadeada por eventos traumáticos em pessoas biologicamente vulneráveis. A herdabilidade é de 40-50%.

Os principais sintomas são humor depressivo ou apatia (pouco ou nada influenciáveis por estímulos externos), deficiência na capacidade de sentir prazer e falta de energia, ânimo, iniciativa e força de vontade. Movimentos e pensamentos podem se lentificar e existe uma dificuldade de concentração e memória. Ideias e sentimentos são negativos: baixa autoestima, vazio, desânimo, tédio, culpa, fracasso, incapacidade, falta de sentido na vida, desesperança, morte etc. Passado, presente e futuro são avaliados de modo pessimista. Aparecem sintomas físicos, como redução ou aumento de apetite e/ou peso, insônia ou aumento do sono (às vezes um torpor). Não adianta tentar convencer o deprimido de que está errado, de que isso vai passar, que basta ter força de vontade e reagir, porque as alterações são biologicamente determinadas e ele não tem controle sobre seus sintomas.


Fonte: Revista Ser Médico nº 86


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