Linfoma raro é vinculado a implantes mamários

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Food and Drug Administration (FDA) enviou, no início de fevereiro, um comunicado a médicos de família, enfermeiros e outros membros das equipes de saúde nos EUA alertando sobre uma forma rara de linfoma que acomete pessoas com implantes mamários.  Antes, a agência do governo só havia feito alertas do tipo a cirurgiões plásticos. 

Segundo a FDA, não se trata propriamente de um câncer de mama, mas um tipo de linfoma não-Hodgkin que cresce lentamente, o linfoma anaplásico de células gigantes ou BIA-ALCL, encontrado, em geral, no fluido próximo ao implante. Mas, em alguns casos, pode se espalhar por todo o corpo.

Desde 2011 a Agência identificou associação entre implantes mamários e tumor BIA-ALCL, confirmada oficialmente apenas em 2017. Estima-se a ocorrência de 457 casos, com a morte de nove pacientes. Porém, dados exatos são difíceis de serem obtidos pelas limitações de notificação em nível mundial e falta de dados globais sobre venda de próteses. 

A literatura atual relatou várias estimativas de que o BIA-ALCL pode se desenvolver em 1 entre 3.817 a 30.000 mulheres com implantes mamários texturizados, sendo muito mais raros em próteses lisas. 

De acordo com a FDA, o BIA-ALCL foi mais frequente em pacientes submetidos a operações de revisão de implante com seroma de início tardio e persistente, e sintomas como dor, nódulos, inchaço e/ou assimetria mamária. O tratamento, em geral, inicia-se com a remoção das próteses. Porém, a retirada profilática em pacientes sem sinais ou sintomas não é recomendada.
Painel
Para avaliar o verdadeiro espectro do problema, a FDA realizou audiência pública no final de março, durante encontro sobre instrumentos em cirurgia geral e plástica. Na ocasião, representantes do painel consultivo estabelecido pela agência e de usuários das próteses propuseram “uma abordagem abrangente e obrigatória para coletar dados de eventos adversos dos implantes”. 

Tais dados adicionais poderiam oferecer informações mais completas durante o processo de consentimento livre e esclarecido para implantes mamários, além de potencialmente validar uma nova síndrome, inicialmente chamada de “doença do implante mamário” , ou Breast Implant Illness (BII).
Fontes: ABC News, Hematology News e site da FDA /Imagem do Google

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