Espionagem: tão longe, tão perto



Fala-se muito de espionagem na internet, mas, para muita gente, ela parece distante. Afinal, quem vai se interessar pelo que nós, anônimos, estamos fazendo? Ledo engano. Segundo Ian Brown, do jornal The Guardian, com o processamento de grandes quantidades de dados, é possível discernir vários tipos de padrões interessantes dentro das atividades cotidianas das pessoas. Quem está falando com quem, a partir de que local, somado a dados sobre sites visitados na internet, podem ser informações tão reveladoras quanto o monitoramento do teor de telefonemas e e-mails. “Talvez você já imagine que os alimentos gordurosos e açucarados que aparecem em seu cartão fidelidade do supermercado possam interessar convênios médicos – mas sabia que passar muito tempo no deslocamento entre casa e trabalho ou muitas horas assistindo à TV também são fatores confiáveis de previsão de uma vida mais curta?”, questiona o jornalista. Esse retrato, acrescenta, pode acabar tendo consequências na vida real, como dificuldades para conseguir vistos de viagens, um emprego ou a obtenção de seguro-saúde e crédito bancário. Esse tipo de abordagem requer quantidades enormes de dados e potência de computação. Mas nada é impossível para as grandes corporações, não é mesmo?


Fonte: Revista Ser Médico nº 65








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