Equipe do Einstein desenvolve técnica minimamente invasiva para tratar bebê dentro do útero da gestante
Cirurgia fetoscópica para mielomeningocele, mais conhecida como espinha bífida, reduz risco de hidrocefalia e paralisia no bebê, além de apresentar menos complicações à mãe Uma equipe brasileira tem feito escola pelo mundo. Especialistas em Medicina Fetal da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein vêm estudando, há mais de cinco anos, uma forma minimamente invasiva de tratar a mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida. E, por meio da fetoscopia, espécie de laparoscopia - cirurgia realizada por meio de cânulas em pequenos furos no abdômem -, criaram um procedimento inédito no mundo e que é capaz de corrigir a malformação congênita dos bebês antes do nascimento, dentro do útero da gestante. A mielomeningocele, conhecida também como espinha bífida, é uma malformação que deixa a medula espinhal do bebê exposta ao líquido amniótico dentro do útero da mãe. Essa exposição pode ocasionar lesões aos nervos responsáveis pelo controle de ...