Sífilis
SÍFILIS
Doença sexualmente transmissível provocada pelo Treponema pallidum. Além da transmissão sexual, pode haver contaminação da mãe para o bebê e, neste caso, chamamos de transmissão congênita. Pode também ser transmitida por transfusão de sangue. É dividida em três estágios: Primária, mais ou menos 15 dias após o contato, quando aparece a lesão genital chamada cancro. O cancro é uma úlcera de bordos definidos, fundo limpo e indolor e desaparece sem deixar marcas em 3 a 6 semanas. Alguns meses depois, se não houver tratamento, temos a sífilis secundária, caracterizada por lesões cutâneas, febre, artralgia, dor de garganta. As lesões cutâneas geralmente não causam coceira e não atingem a face. Se não tratada, a bactéria atinge órgãos nobres como cérebro e coração, temos, então, a sífilis terciária, muito grave, destrutiva e incapacitante. Com o comprometimento dos órgãos alvo, o paciente pode ter paralisias, meningite, cardiopatias, etc. O diagnóstico é clínico, com a identificação do cancro e a confirmação é com exame de sangue, a sorologia. Na fase secundária, onde não há mais a lesão genital, o exame de sangue é fundamental, uma vez que a lesão de pele pode se confundir com outras doenças. O tratamento é com antibiótico. O mais indicado ainda é a penicilina. Para o paciente alérgico à penicilina pode ser usada a tetraciclina. A melhor maneira de se prevenir a sífilis é a informação. O uso da camisinha é de fundamental importância e o tratamento deve começar o quanto antes, preferencialmente, na fase primária. Com o diagnóstico confirmado, todos os contatos sexuais do paciente devem ser investigados. Qualquer lesão genital sempre deve ser examinada por um médico.
Coluna Saúde da Mulher - assinada pela Dra. Elaine K. Vasconcelos - Ginecologista, Obstetra e Mastologista - CRM: 101324.
Imagem by Mari Martins
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