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Cientistas criam vetor viral para fortalecer imunidade contra o câncer

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Vírus modificado neutraliza proteína responsável pela atividade imunossupressora de linfócito, facilitando o ataque às células tumorais ( imagem de linfócito cercado por glóbulos vermelhos: Wikipedia ) Pesquisadores de Campinas trabalha m no desenvolvimento de um vetor viral capaz de modificar o funcionamento de determinadas células de defesa e, dessa forma, estimular o sistema imunológico a combater o câncer com mais eficiência. A pesquisa está sendo realizada com  apoio  da FAPESP no Laboratório de Vetores Virais (LVV), instalado no Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM). Dados preliminares foram apresentados pelo coordenador do LVV, Marcio Chaim Bajgelman, durante a 29ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em agosto em Caxambu (MG). “Além da mutação genética que desencadeia o câncer, há uma série de outros eventos que ocorrem paralelamente no organismo e pod

Dica cultural

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Dica Cultural

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Soneto I

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Venho de longe, trago o pensamento Banhado em velhos sais e maresias; Arrasto velas rotas pelo vento E mastros carregados de agonias. Provenho desses mares esquecidos Nos roteiros de há muito abandonados E trago na retina diluídos Os misteriosos portos não tocados. Retenho dentro da alma, preso à quilha Todo um mar de sargaços e de vozes, E ainda procuro no horizonte a ilha Onde sonham morrer os albatrozes... Venho de longe a contornar a esmo O cabo das tormentas de mim mesmo. Paulo Bomfim, em  Tempo Reverso Foto by Mari Martins

Questão de FÉ!

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Ateísmo Fé na ciência faz bem Os mesmos benefícios encontrados na religião podem também ser usufruídos por aqueles que acreditam na ciência, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford , nos Estados Unidos, divulgado recentemente. Ricardo Monezi, do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da Unifesp, destaca que, ao acreditar na ciência, o cérebro entende o conhecimento como algo maior e, com os avanços tecnológicos, ela passou a ser vista como uma possibilidade de ajudar o ser humano. Assim como o religioso tem segurança em Deus, para o ateu é importante saber que a medicina pode socorrê-lo. “O que faz a diferença é acreditar”, destaca Monezi. Mais pacíficos? Na história da humanidade, a religião sempre foi um dos principais fatores de conflito, muitas vezes provocando guerras. Em contrapartida, o último estudo do  Global Peace Index – GPI  (Índice de Paz Global), baseado em 20 indicadores econômicos e sociai

Que horror! Onde isso vai parar?

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A CIA enviou uma carta, em maio último, a reitores de 13 escolas de saúde pública dos Estados Unidos anunciando que não vai mais usar campanhas de vacinação como disfarce para operações de inteligência. Em 2011 – pasme! –, uma campanha contra a pólio em Abbottabad, no Paquistão, foi usada pela agência de inteligência norte-americana para tentar extrair o DNA de crianças, visando identificar familiares de Osama Bin Laden, então o homem mais procurado do mundo, na tentativa de encontrar o terrorista. Fonte: Revista Ser Médico n 68

Vida artificial

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Pesquisa rea­lizada por uma equipe internacional de cientistas, na  NYU Langone Medical Center , publicada na revista  Science , introduziu um grande avanço na biologia sintética, ao inserir um cromossomo personalizado em levedura de cerveja. Estudos similares já foram realizados em bactérias e vírus, mas essa foi a primeira vez que se utilizaram células mais complexas – um terço da sequência genética da levedura é igual ao DNA humano –, criando um organismo vivo que transmite genes artificiais para seus descendentes. Para a ciência, o estudo significa a possibilidade de criar, futuramente, vida artificial. Fonte: Revista Ser Médico nº 68

Tchekhov, ou a integralidade do real

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D epois de Kant, e o fim da metafísica, o pensamento no mundo, e sobre o mundo, jamais foram os mesmos. A realidade em si, até então naturalmente designada por Deus, restou intangível e à margem da investigação filosófica. A ciência, incluindo o campo doutrinário da Medicina, erige-se, ao longo do século 19, e sob as lentes do método experimental, como a referência antes exercida pelo sagrado. Em meio a esse contexto, Tchekhov, aos 24 anos, em 1884 formou-se médico em Moscou e, ao longo de sua vida, interrompida precocemente pela tuberculose, aos 44 anos de idade, clinicou em regiões provincianas da Rússia. Nele, a biografia engendrou a obra. Sua literatura tem a objetividade e precisão do cientista, sem eximir-se de expressar (contidamente, como era de seu estilo) as notas sutis da experiência emocional humana. E se ele próprio acreditava na força inexorável do progresso, entusiasta que era das aquisições científicas de seu tempo, permaneceu intransigentemente céti

A saúde do adolescente preocupa OMS

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OMS pede  atenção  à saúde  do adolescente Cigarro, depressão e álcool são alguns dos problemas enfrentados por jovens de 10 a 19 anos    T rânsito, Aids e suicídio, nessa ordem, são as principais causas de morte entre adolescentes, segundo ampla pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), intitulada  Health for the world’s adolescents . Divulgado em maio último, o estudo ressalta que, apenas em 2012, 1,3 milhão de adolescentes morreram no mundo. A depressão é a principal causa de enfermidade e incapacidade. O estudo foi elaborado com base em avaliações de políticas de saúde e entrevistas realizadas com jovens de 10 a 19 anos, de 109 países. Cigarro, consumo de álcool e drogas, saúde mental, nutrição, saúde sexual e reprodutiva, e violência são os outros fatores que afetam a mortalidade e a incidência de enfermidades nesses jovens. “A atenção prestada à saúde dos adolescentes em todo o mundo é insuficiente”, alerta a subdiretora geral da OMS para a Saúde da

Sono de criança

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Sono de criança Q ando criança, errar é poesia. Quando adulto, errar é malandragem. Não deveria ter crescido. Porque cresci sem mudar. As pessoas é que mudaram seu olhar sobre meu temperamento. Não sou perdoado por falhas, lapsos, gafes. Antes era engraçado, hoje sou irresponsável. Antes era distraído, hoje sou preguiçoso. Antes era charmoso, hoje sou idiota. Você não tem ideia do esforço que faço todo dia para ser adulto. Tomo café de propósito, e não Nescau, que adoro, para não me entregar. Nos anos 80, ainda em meus dez anos, recebia a tarefa de comprar coisas que faltavam para o jantar no armazém. Não anotava o que minha mãe queria. Buscava memorizar, e me atrapalhava. Não foram poucas as vezes em que ela solicitava pêssego e pegava abacaxi, ela esperava por mostarda e trazia catchup, ela aguardava por salsinha e surgia com alface. As palavras formam vizinhanças estranhas em minha cabeça. Num finzinho de tarde, parei novamente n

Consumo consciente de água é tema de game educativo

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Um  game  para ensinar sobre a importância da água foi lançado em agosto pelo grupo de desenvolvimento de jogos educacionais Ludo Educativo. A iniciativa é fruto da parceria entre o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN/CNPq), com participação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). O objetivo do grupo de desenvolvimento de jogos educacionais é alertar crianças e adolescentes que o bem natural pode acabar e, ao mesmo tempo, ajudar a criar novos hábitos No EcoÁgua, o jogador administra um conjunto de chuveiros, com a responsabilidade de desligá-los no momento certo, gerando economia de água e permitindo que mais personagens tomem ba

Bárbaros! Os Doces Bárbaros

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Os Doces Bárbaros - Um Índio Vídeo do YouTube

Enzima altera sensibilidade à dor

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A ativação de uma enzima conhecida como aldeído desidrogenase-2 (ALDH2), essencial para o metabolismo do álcool, pode também determinar o quanto somos sensíveis à dor, segundo um  estudo  publicado nesta quarta-feira, 27, na capa da revista  Science Translational Medicine . Nele, um grupo internacional de pesquisadores, coordenados pela biomédica Vanessa Zambelli, do Laboratório Especial de Dor e Sinalização (LEDS) do Instituto Butantan, desenvolveu um modelo animal no qual foi induzido em camundongos uma mutação específica no gene dessa enzima, responsável por eliminar do corpo os chamados aldeídos circulantes — moléculas tóxicas produzidas pelas células sob estresse que podem danificar algumas proteínas e até causar câncer. Há muito se sabe que os portadores dessa mutação são mais suscetíveis aos efeitos do álcool, que ao ser metabolizado libera grandes quantidades de aldeídos. Em estudos recentes, pesquisadores verificaram que a ALDH2 é pouco eficaz em parte dos orientais. E

Estresse precoce pode agravar depressão na vida adulta, indica pesquisa

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Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) verificou que o chamado estresse precoce – termo que engloba tanto traumas e maus-tratos físicos como abusos sexuais e emocionais sofridos por crianças e adolescentes – pode agravar quadros de depressão na vida adulta. Coordenada por Mario Juruena, professor no Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP, a pesquisa detectou registros permanentes no cérebro de quem passou por esse tipo de estresse e estabeleceu um meio de identificar a relação entre causa e efeito em diferentes tipos de depressão. Em parceria com o professor Anthony Cleare, do King’s College London, instituição britânica que mantém  acordo de cooperação  com a FAPESP, Juruena identificou alterações no eixo  hipotálamo-pituitária-adrenal  (HPA) – parte do sistema neuroendócrino que percebe as situações causadoras de estresse – como resultado de estresse precoce em pacientes com psic