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Pesquisa com anticorpo para combate ao câncer recebe Prêmio Fundação Butantan

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Em 2012, pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, e da empresa brasileira de pesquisa e desenvolvimento Recepta Biopharma geraram uma linhagem de células que produz um anticorpo monoclonal (mAb, na sigla em inglês) batizado RebmAb 200, com potencial para combater células tumorais de ovário, rim e pulmão. O trabalho resultou em um  artigo  na revista  PLoS One , eleito como a melhor publicação de 2013 pelo IV Prêmio Fundação Butantan – premiação destinada a estudos vinculados ao Instituto Butantan. Desenvolvida sob a coordenação da bióloga  Ana Maria Moro , a pesquisa fez parte do projeto Linhagens celulares da alta produtividade e estabilidade de anticorpos monoclonais humanizados para terapia de câncer , com financiamento do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE-FAPESP) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “Pela primeira vez no Brasil linhagens celulares com alta produtividade e estabilidade foram obtidas para an

Cientistas brasileiros e o Nobel

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                           Por que  Carlos Chagas  não recebeu o  Prêmio Nobel?                           “Devem ser sinuosos os caminhos que levam à indicação de um cientista para receber prêmio de qualquer natureza, envolvendo, além do valor científico, muitos outros aspectos que nos escapam” José Alberto Mello de Oliveira* C arlos Chagas (1878-1934) merecia o Prêmio Nobel por sua tripla descoberta: uma nova doença humana, o agente etiológico (ao qual denominou   Trypanosoma cruzi , em homenagem ao mestre Oswaldo Cruz) e o inseto transmissor popularmente conhecido como “barbeiro”. Essa façanha inédita nos anais médicos – descobrir uma doença e seu ciclo completo – é orgulho da ciência brasileira. Contudo, apesar de muitos prêmios internacionais, não recebeu a láurea máxima, o Nobel, o que é surpreendente e intrigante. Por quê? A questão foi levantada em 1999, na comemoração do noventenário da descoberta, pelo pesquisador da Fiocruz João Carlos Pinto Dias, inf

O BEM

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Compartilhar e fazer o bem sem esperar nada em troca é a mensagem transmitida no vídeo intitulado  Share... Care... Joy... , elaborado pela Fundação Naik – instituição filantrópica de Mumbai, na Índia, que atua junto a comunidades do oeste daquele país. A produção audiovisual, veiculada no Youtube – com 43 mil visualizações até janeiro –, mostra um menino pobre que encontra um pouco de dinheiro e o que ele irá fazer com aquela quantia. Outra ideia apresentada é a de que não são necessários grandes gestos para ajudar alguém.

Olhar abusivo

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Como os homens reagiriam aos próprios olhares de assédio? Essa é a questão levantada pelo vídeo denominado  Dekh Le ( “olhar” ou “ver”, na língua hindi ), elaborado pela  Whistling Woods International Institute  – escola de artes também localizada em Mumbai. O filme faz parte de uma campanha que visa eliminar a grande quantidade de estupros na Índia. Com mais de 2,2 milhões de acessos no Youtube, até o final de janeiro, ele mostra o olhar abusivo refletido em objetos localizados nos corpos das mulheres, deixando os homens constrangidos e desconcertados ao perceberem o reflexo do próprio olhar.

A pesquisa antropológica em um mundo dominado pela imagem

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“A Antropologia tem sido, predominantemente, uma disciplina de palavras: uma disciplina na qual se fala, se escreve, se lê. E o mundo de hoje é, cada vez mais, um mundo de imagens e de interatividade. Como a pesquisa antropológica pode se aproximar da linguagem do mundo contemporâneo, sem sacrificar o conteúdo daquilo que é pesquisado?” Foram reflexões como essa, apresentada por Sylvia Caiuby à  Agência FAPESP , que motivaram o Projeto Temático “ A Experiência do filme na Antropologia ”, atualmente em fase de conclusão. Professora titular na área de Antropologia da Imagem da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do Centro Universitário Maria Antonia (Ceuma), Sylvia é a pesquisadora responsável pelo projeto, que tem o apoio da FAPESP. “Já estamos no terceiro Temático apoiado pela FAPESP. O financiamento aos dois projetos anteriores e a verba obtida por meio do Programa de Apoio à Infraestrutura permitiram modernizar e equipar o Laboratório de Imagem e Som em Antropolo

A SOGESP está de olho nos plantões obstétricos nas maternidades paulistanas

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A SOGESP iniciou um levantamento para verificar a presença de obstetras nos hospitais e maternidades do Estado de São Paulo diante dos graves problemas à assistência das gestantes que a falta do especialista pode resultar diante de uma situação de urgência. A legislação exige a presença de obstetras e a sua ausência será denunciada. Fonte: Revista SOGESP - Edição 110 Imagem by Google

Dica Cultural

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Novo aplicativo para tablets pode ajudar, de maneira fácil e simples, pacientes com Alzheimer

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Novo aplicativo para tablets pode ajudar, de maneira fácil e simples, pacientes com Alzheimer e idosos a conservarem as memórias. O  Mis Recuerdos  ( Minhas Recordações ) possibilita a associação de imagens, vídeos, textos e músicas, a pessoas e lugares familiares. É possível, também, incluir breves notas para ajudar o usuário a se lembrar de sua rotina diária. Há, ainda, um serviço no app chamado “Me perdi”, no qual o paciente pode ligar ou enviar um SMS a uma pessoa predefinida, que irá buscá-lo onde estiver. A ferramenta, desenvolvida por uma empresa espanhola, está sendo testada na Unidade Integral de Doenças Neurodegenerativas, da Fundación Vianorte-Laguna, em Madrid. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Rap da higienização

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Para incentivar a higienização das mãos e diminuir casos de infecção hospitalar, médicos, enfermeiros, pacientes e toda a equipe do hospital  Shaare Zedek Medical Center , em Jerusalém, gravaram um videoclipe bem-humorado e criativo. Com o vídeo, disponível no Youtube,  It’s all in our hands  ( Está tudo em nossas mãos ), os participantes mostram que higienizar as mãos é a saída mais rápida e barata para evitar as infecções hospitalares. O hospital é religioso e, de acordo com o judaísmo ortodoxo, mulheres não podem cantar em público. Porém, o ritmo escolhido foi o rap, pois alguns rabinos não o consideram “exatamente como música”. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Facebook mais velho

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Os adolescentes norte-americanos de 13 a 17 anos estão levando a sério a música  Não confie em ninguém com mais de 30 anos , de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, dos anos 70. À medida que pessoas mais velhas aderem ao Facebook, eles saem da rede social e migram para o Twitter, Instagram, WhatsApp e Snapchat. O número de usuários naquela faixa etária diminuiu, entre 2011 e 2014, nos EUA, segundo estudo da consultoria iStrategy. Esses jovens representavam 8,9% (13,1 milhões) do total de usuários do Facebook naquele país. Agora, representam 5,4% (9,8 milhões). Em contrapartida, a quantidade de norte-americanos com mais de 55 anos aumentou em 80,5%. O público líder é composto por internautas de 34 a 54 anos, que representam 31,1% do total. Fonte: iStrategy/Revista Ser Médico nº 66

Meditação nas escolas

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Colégios em São Francisco, Estados Unidos, adotaram a prática da meditação em sua grade curricular. A técnica, chamada de  Quiet Time , é aplicada duas vezes ao dia e melhorou as notas e a concentração, e diminuiu a violência e o estresse dos estudantes. Em 2007, a  Visitatin Valley Middle School  – primeira escola a adotar a medida – sofria por estar localizada em um bairro violento, situação que se refletia no comportamento e no desempenho dos jovens. Com a adoção da meditação, as suspensões diminuíram 45% e a frequência chegou a 98%. Já no colégio Burton, os alunos conseguiram melhorar o desempenho em linguagem e matemática. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Suécia fecha penitenciárias. Creia!

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A Suécia fechou quatro prisões e um centro de detenção, segundo o jornal  The Guardian . Motivo: falta de presos. O número de presidiários no país – em queda de 1% ao ano, desde 2004 – caiu em 6% de 2011 a 2012, e pode continuar a cair. Duas das penitenciárias fechadas podem ser vendidas e as outras transferidas a instituições governamentais para uso temporário. Segundo Nils Oberg, diretor dos serviços penitenciários e de liberdade vigiada suecos, a abordagem liberal e o foco na reabilitação ajudaram a reduzir o número de prisioneiros. Outra hipótese é a política que favoreceu regimes de liberdade vigiada ao invés de sentenças prisionais em casos de pequenos roubos e delitos relacionados a drogas. Fonte: The Guardian/Revista Ser Médico nº 66

Produtos naturais auxiliam no tratamento de doenças inflamatórias intestinais

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Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), constatou a eficiência de produtos naturais derivados da flora brasileira no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. O estudo apresenta ainda novos marcadores moleculares que podem ampliar a compreensão que se tem dessas doenças, cuja etiologia ainda é desconhecida. “Trata-se de um projeto que consideramos audacioso por estudar tanto a doença em si, priorizando alvos moleculares da ação de fármacos clássicos, como alvos farmacológicos para novos produtos, como as cumarinas naturais e algumas plantas medicinais”, disse Luiz Claudio Di Stasi, responsável pela pesquisa “ Doença inflamatória intestinal (DII): novos marcadores moleculares e atividade anti-inflamatória intestinal de fármacos e produtos de origem vegetal ”, realizada com apoio da FAPESP. Entre os principais resultados está a descoberta d

Estudo mapeia resistência primária entre portadores de hepatite B

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A hepatite B é considerada uma doença crônica possível de ser controlada com medicamentos. Ao longo do tempo, porém, a terapia tende a selecionar cepas de vírus resistentes às drogas usadas. O problema torna-se ainda mais grave quando o tratamento não é feito de forma regular e de acordo com os protocolos mais adequados. Com o intuito de investigar a frequência de transmissão dessas cepas resistentes na população brasileira, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT-USP) e da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (FMUSP), analisaram amostras de sangue de 702 portadores de hepatite B, de sete estados brasileiros, que nunca haviam sido tratados. O trabalho foi realizado com  apoio  da FAPESP durante o doutorado de Michele Soares Gomes Gouvêa. Felizmente, os resultados revelaram a presença de cepas resistentes apenas nas amostras de 11 pacientes – o que corresponde a 1,6% da população estudada. “Embora a prevalência da resistência primár