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Mostrando postagens com o rótulo Meio Ambiente

Desafio Oceano na Educação recebe propostas de escolas

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Agência FAPESP – A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do projeto Maré de Ciência, convida professores, estudantes e a comunidade escolar de todo o Brasil a participar do desafio “Oceano na Educação”, uma mobilização nacional para mostrar a conexão e a importância que o oceano tem com a atual realidade. O Maré de Ciência é uma proposta de difusão científica e engajamento para fortalecer a interface entre ciência, políticas públicas e sociedade. O projeto tem parcerias confirmadas com British Council, Fundação Grupo Boticário, Ministério do Mar de Portugal e Marinha do Brasil. Para participar do desafio, as escolas deverão desenvolver uma ação de livre escolha sobre o tema Oceano entre julho e novembro de 2020. A equipe do Maré de Ciência dará suporte e materiais e organizará uma rede de contatos envolvendo a escola inscrita e outras escolas no Brasil e no mundo. Os inscritos terão liberdade total para definir projetos, organizar equipes e cronogramas, ass

Manter vegetação nativa em propriedades rurais rende ao Brasil R$ 6 trilhões ao ano

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Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Os 270 milhões de hectares de vegetação nativa preservados em propriedades rurais – entre áreas desprotegidas e de Reserva Legal – rendem ao Brasil R$ 6 trilhões ao ano em serviços ecossistêmicos, como polinização, controle de pragas, segurança hídrica, produção de chuvas e qualidade do solo. O cálculo foi publicado na revista  Perspectives in Ecology and Conservation  e endossado por 407 cientistas brasileiros, de 79 instituições de pesquisa. “O artigo tem o objetivo de mostrar que preservar a vegetação nativa não é um impedimento ao desenvolvimento social e econômico, e sim parte da solução. É um ativo para o desenvolvimento sustentável do Brasil, de uma forma diferente do que foi feito na Europa há 500 anos – quando o nível de consciência ambiental era diferente”, disse  Jean Paul Metzger, do Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo (USP) e primeiro autor do artigo. O trabalho usou estudos de valoração de serviç

Bioenergia pode ajudar a mitigar as mudanças climáticas, reconhece IPCC

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Elton Alisson | Agência FAPESP – A bioenergia pode ajudar na mitigação das mudanças climáticas globais contribuindo para diminuir a queima de carvão, petróleo e gás natural para geração de energia e, consequentemente, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. Pesquisadores brasileiros e estrangeiros que têm estudado o assunto defendem ser possível expandir o uso de bioenergia sem degradar o solo, comprometer a segurança alimentar ou os recursos hídricos. O tema foi abordado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) no seu mais recente relatório especial, lançado no dia 8 de agosto com o tema “Mudanças climáticas e uso da terra”, e em seu respectivo sumário para os formuladores de políticas. A abordagem do relatório sugere que, entre cientistas e negociadores de governos, o antagonismo entre a produção de biocombustíveis e o cultivo de alimentos começa a se dissipar. O documen

Ibama estabelece novas regras para autorizar desmatamento na Mata Atlântica

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabeleceu novos critérios e procedimentos para autorizar o corte de vegetação em áreas de Mata Atlântica. As novas regras vêm através da  Instrução Normativa (IN) nº 09/2019 , publicada no Diário Oficial da União em 27 de fevereiro. As análises terão como base as vedações previstas na  Lei 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica)  e as informações prestadas pelos órgãos ambientais estaduais responsáveis pelos processos de licenciamento ambiental. Os dados dos órgãos estaduais deverão ser encaminhados ao Ibama, através de formulário padrão, com as manifestações técnicas, conforme o que determina a IN nº 09/2019. Com a padronização, o Ibama afirma que pretende assegurar a proteção ambiental necessária ao bioma e tornar o trâmite administrativo mais eficiente. Banco unificado A IN nº 09/2019 institui um sistema geoespecializado com informações sobre áreas suprimidas e de compensação em um ban

Olha o triste contraste!

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Olha o contraste ! Em Ubatuba/SP/Brasil, uma Árvore de Natal de 9 metros, foi construída na Praça da Baleia com um material muito peculiar, o lixo retirado do mar. A cidade possui mais de 100 praias e o mar é de um verde esmeralda estonteante, a cidade é considera um paraíso pela sua beleza natural, fauna e flora. Pois bem, a nossa "Árvore de Natal" foi construída com o lixo  retirado do mar... Eindhoven, na Holanda, será a primeira cidade no mundo a ter casas construídas com impressoras 3D. O revolucionário  Project Milestone  adota modernidades no conforto e, além de serem ecologicamente sustentáveis, as casas estão localizadas em uma área arborizada. As primeiras cinco moradias já estão sendo projetadas e as primeiras chaves devem ser entregues em 2019.

Descoberta na Amazônia enzima-chave para obtenção do etanol de segunda geração

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A produção do etanol de segunda geração ou etanol celulósico, obtido a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar, pode aumentar em até 50% a produção brasileira de álcool. Desnecessário enfatizar a importância econômica e ambiental dessa possibilidade, que transforma resíduo em recurso. Para tanto, o país possui a melhor biomassa do planeta, a capacidade industrial instalada, a engenharia especializada e a levedura adequada. Só falta completar a composição do coquetel enzimático capaz de viabilizar o processo de sacarificação, por meio do qual os açúcares complexos (polissacarídeos) são despolimerizados e decompostos em açúcares simples. Compor uma plataforma microbiana industrial para a produção do conjunto de enzimas necessárias é o alvo de pesquisas avançadas na área. Um importante resultado acaba de ser alcançado, com a descoberta, no lago Poraquê, na Amazônia, de microrganismos capazes de produzir uma enzima crítica para o êxito do empreendimento. Isolada, caracter

Queimadas

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O Brasil é conhecido por ser o país com o maior número de florestas e sistemas fluviais em um território rico em recursos naturais. Pois bem, é inaceitável que as pessoas ainda pensem que as queimadas trazem algum benefício. Tenho observado essa prática para limpeza de terrenos aqui em Ubatuba e fico horrorizada com a falta de fiscalização na cidade. Nos últimos cinco anos, observei que muitos pontos de incêndio resultaram no desmatamento de alguns morros na região das praias das Toninhas, da Enseada, do Perequê Mirim e do Lázaro. São praias próximas umas das outras e mais distantes do centro. As pessoas cortam o mato, amontoam, juntam inclusive com lixo e colocam fogo. Isso se alastra. Muitos pontos de deslizamentos com as chuvas fortes do início do ano, se devem a essa prática, onde houve deslizamento, foi justamente nos morros onde o fogo destruiu toda vegetação. Não podemos esquecer também das enchentes porque o solo não absorve a água. É preciso uma ação para conscient

Sete praias de Ubatuba estão sob gestão da prefeitura do município

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As praias de Maranduba, Lázaro, Enseada, Toninhas, Praia Grande, Iperoig e Perequê-Açú tiveram sua gestão municipalizada. A outorga tem duração de 20 anos, podendo ser prorrogada. Até então, as praias eram controladas pela União. O texto do Extrato de Adesão da SPU, porém, não traz uma lista com o nome das praias às quais se refere. O objeto da outorga é descrito como  “Praias marítimas urbanas, inclusive bens de uso comum com exploração econômica, nos termos da Lei. Excluem-se da transferência os trechos da Rua Coronel Domiciano, 545, a Rodovia BR-101 Rio Santos, km 49, a Ilha das Palmas e Ilhotes, s/nº, a Ilhota das Cabras, s/nº e a Ilha Laje do Forno, s/nº.” Bem, o que temos que observar é se está havendo uma administração adequada e que traga benefícios não só para os cofres do município, mas se a manutenção das praias, limpeza, concessões, segurança e fiscalização estão sendo feitas. O povo de Ubatuba quer melhorias e s egundo o Termo, a finalidade seria  “estabelec

Prioridade para conservação com olho no passado

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Identificar locais prioritários para ações é um desafio importante em projetos de conservação de biodiversidade. Uma alternativa adotada por um grupo de pesquisadores é olhar para o passado, de modo a procurar entender quais foram as condições climáticas das regiões analisadas. “As regiões que menos sofreram com mudanças climáticas nos últimos 21 mil anos são aquelas onde ocorreram menos extinções locais. Assim, essas regiões possuem maior riqueza de espécies e, consequentemente, maior diversidade genética entre as espécies, ou seja, maior variabilidade dos genes dentro de uma mesma população”, disse o biólogo Thadeu Sobral-Souza, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro. Quanto maior a diversidade genética de uma população, maiores são as chances de sobrevivência às mudanças ambientais. Sobral-Souza é um dos autores de um trabalho que busca criar metodologia para identificar, na Amazônia e na Mata Atlântica, regiões climaticamente estáveis e alvos p