GLÂNDULA DE SKENE É uma glândula localizada, ao lado da uretra feminina, que tem a função de produzir muco durante o ato sexual. Diferentemente da Glândula de Bartholin, a glândula de Skene produz o muco não no início do coito, mas durante o orgasmo feminino. Esta glândula foi descrita por Alexandre Skene em 1888. Aristóteles, na Grécia Antiga, descreveu o muco da glândula de Skene, observado em laboratório, como uma ejaculação feminina. A glândula tem uma função na mulher semelhante a função da próstata masculina. A constituição do líquido da Skene é muito parecida com a constituição do líquido prostático. Algumas vezes, como a Bartholin, a glândula de Skene pode encistar e até infectar, se nesse cisto, entrar algum microorganismo como as bactérias. Se o cisto for pequeno, não infectado e indolor, não há porque se fazer uma cirurgia. Mas se o cisto for volumoso e atrapalhar o ato sexual por causar dor, deve ser tratado. A punção de esvaziamento ou a drenagem pode ser suf
PRURIDO VULVOVAGINAL Prurido é coceira. Ocorre com frequência na vulva e na vagina devido à fragilidade da mucosa desses locais. A vagina tem um PH e uma secreção que são considerados normais ou, melhor dizendo, fisiológicos. Quaisquer alterações dessa flora normal pode levar à indesejável coceira nessa região. O prurido tem várias causas. Existe a alergia propriamente dita, quando essa mucosa responde com uma reação alérgica à algum agente externo como as camisinhas (látex), os sabonetes, o tecido da roupa íntima como lycra ou renda, etc... Até mesmo o papel higiênico pode provocar alergia na vulva. Sempre recomendamos que a mulher use sabonetes e shampoos neutros para a higiene íntima, papel higiênico branco e sem prefume, calcinhas de algodão. A depilação também pode causar alergia, tanto pela gilete como pela cera ou cremes depilatórios, portanto, é recomendável aparar os pelos pubianos com uma tesoura e somente realizar a depilação nas virilhas e nunca no intróito
ULTRASSOM TRANSVAGINAL É um exame feito pelo ultrassom via vaginal. Tem como finalidade a avaliação dos órgãos da pelve, principalmente bexiga, útero e ovários. Como é feito transvaginal, também é capaz de analizar as paredes vaginais e o colo uterino. Já a ultrassonografia pélvica via abdominal é realizada no abdomem inferior. Não é conduta rotineira a realização da ultrassonografia pélvia via abdominal ou via transvaginal anual porque estes não são exames preventivos de câncer, mas sim exames complementares diagnósticos. Geralmente pedimos às pacientes virgens a ultrassonografia pélvica para avaliação de útero e ovários, principalmente os cistos de ovários, que são frequentes nas adolescentes. A ultrassonografia transvaginal é solicitada às pacientes não virgens. É realizada como rotina no primeiro trimestre da gestação e para investigação de patologias obstétricas como aborto ou ameaça de aborto, mola hidatiforme, etc e na investigação de patologias pélvicas em pacientes n
VULVOSCOPIA É um exame complementar utilizado para o diagnóstico de doenças da vulva. Tem como objetivo principal a prevenção do câncer de vulva, por ajudar a indicar os melhores locais para realização de biópsias. Consiste em observação da vulva a olho nu, seguida de aplicação de ácido acético a 5%. Após 3 minutos da aplicação do ácido, pode ocorrer o acetobranqueamento (a área fica branca) o que indica que a área deve ser submetida à biópsia. Lesões nodulares ou ulceradas sugerem doença invasiva e devem ser biopsiadas de qualquer forma. Um certo grau de acetobranqueamento pode ocorrer no epitélio infectado pelo HPV. As lesões escuras (hipercrômicas) podem ser neoplasias vulvares e faz-se necessária a biósia sempre. Quando a biópsia confirma um líquen escleroso, por ser uma importante via carcinogênica da vulva, a paciente deve ser tratada e acompanhada com vulvoscopia anual. A vulvoscopia ainda é menos conhecida e menos utilizada se comparada à colposcopia, provavelment
LÁBIOS DA VAGINA Na vagina existem os pequenos e os grandes lábios que têm a função de auxiliar na proteção, juntamente com os pelos. Os lábios e os pelos funcionam como uma barreira para a entrada de fungos, bactérias e parasitas. A vagina é uma cavidade virtual, ou seja, mantem-se fechada na maior parte do tempo. Em algumas mulheres, mais ou menos em 1% delas, existe um tamanho exagerado dos pequenos lábios, que pode ser uni ou bilateral. É o que chamamos de hipertrofia dos pequenos lábios. Isso ocorre por tendências genéticas, alterações hormonais e uso de anabolisantes. Quando os pequenos lábios têm tamanho exagerado (consideramos acima de 5cm), as pacientes podem ter problemas psicológicos (como a vergonha do parceiro) ou dores às relações sexuais ou à prática de exercícios físicos. Se os sintomas incomodarem, as pacientes podem se submeter ao tratamento, que é cirúrgico e consiste na retirada do excesso de pele. A cirurgia é com anestesia, que pode ser local com sed
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