Exposição na USP exibe réplicas de fósseis em instalação sobre evolução humana
Agência FAPESP – O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) inaugurou no dia 27 de fevereiro de 2020 a exposição “Ocupação Hominínia”, sobre o processo evolutivo humano.
Aberta ao público, ela tem réplicas de seis hominínios e um painel com uma linha do tempo resumindo a evolução da nossa espécie. Hominínio é a expressão usada para identificar uma subtribo de primatas hominídeos cujo único sobrevivente é a espécie humana.
Viabilizada com recursos do IEA, a instalação tem como organizador e curador o paleoantropólogo Walter Neves, professor aposentado do Instituto de Biociências da USP. As peças foram produzidas pelo paleoartista Rogério Corrêa de Souza.
Os hominínios expostos são: Sahelanthropus tchadensis (viveu entre 6 e 7 milhões de anos atrás), Australopithecus afarensis (viveu entre 3,9 e 2,9 milhões de anos atrás), Homo habilis (viveu entre 2,6 e 1,5 milhões de anos atrás), Homo erectus (viveu entre 1,89 milhão e 100 mil anos atrás), Homo neanderthalensis (viveu entre 200 mil e 30 mil anos atrás) e o Homo sapiens (surgiu há 200 mil anos).
Entre todas as réplicas, o mais antigo ancestral humano é o Sahelanthropus tchadensis, cujo fóssil foi encontrado em 2001 no Chade, na África.
O painel da linhagem evolutiva é uma adaptação do painel “Hominid Evolutionary Tree” do Museu de História Natural de Londres, Inglaterra, e resume 7 milhões de anos de evolução.
A instalação é aberta ao público gratuitamente. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas, no prédio do IEA, que fica na rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações em: https://bit.ly/3as8loM.
Comentários