Pesquisadoras brasileiras desenvolvem sorvete que alivia sintomas da quimioterapia



O produto é resultado do Trabalho de Conclusão de Residência (TCR) no Hospital Universitário da UFSC, da nutricionista Paloma Mannes, especialista em Saúde com Ênfase em Alta Complexidade.
O sorvete contém açúcar orgânico, a polidextrose, que é uma fibra solúvel, a proteína isolada de soro de leite, mais conhecido como whey protein, e o azeite de oliva sem sabor. Sua composição resultou em um produto altamente calórico como os sorvetes tradicionais, mas sendo também fonte de proteína de alto valor biológico e fibra, com baixo teor de gordura total, sem gordura trans, glúten ou lactose.
O sorvete foi criado em 2017 para ajudar os pacientes em tratamento de Câncer, que fazem quimioterapia, pois, os efeitos colaterais são muito fortes e incluem náusea, vômitos, feridas na boca e na garganta, aftas e mucosite. O tempo decorrido entre as discussões sobre o desenvolvimento do produto e as análises de aceitação sensorial foi de um ano. Foi feita a análise sensorial com dois grupos de provadores. Um deles formado por 30 pacientes com câncer em quimioterapia, e o outro grupo composto por 108 consumidores saudáveis. Cada provador recebeu uma amostra dos três sorvetes e atribuiu uma nota aos produtos, a partir de uma escala sensorial que variava de 1 a 7 pontos, sendo que notas acima de 5 indicariam a aceitação.
Para que fosse considerado aprovado por suas propriedades sensoriais e pudesse ser comercializado, era preciso que pelo menos 75% dos participantes dessem notas acima de 5 para cada uma das amostras. Os resultados da aceitação para os três sabores foram bem sucedidos, pois obteve-se uma média que variou de 77% a 98%.
Fonte: BBC Brasil

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