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Mecanismo para controle de infecções é descoberto

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Ao estudar  in vitro   a interação entre macrófagos e uma bactéria do gênero   Salmonella , pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descobriram um mecanismo até então desconhecido do sistema imunológico para o controle de infecções. Os resultados da pesquisa foram  divulgados em agosto  na revista  Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Realizada  com apoio da FAPESP  por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, a pesquisa foi coordenada por Karina Ramalho Bortoluci, professora adjunta do Departamento de Ciências Biológicas, e inclui o  trabalho de doutorado  de Silvia Lucena Lage. “Os macrófagos são sentinelas imunológicos. São as primeiras células de defesa que chegam para fazer o reconhecimento do antígeno e determinar se ele é ou não uma ameaça ao organismo. Quando os macrófagos entram em contato com moléculas presentes em bactérias patogênicas, uma série de resposta...

Instituto Butantan e USP anunciam testes clínicos de vacina contra a dengue

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O Instituto Butantan e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) anunciaram na quarta-feira (02/10) o início do recrutamento de voluntários para os testes clínicos de uma vacina tetravalente contra a dengue – ou seja, que ofereça proteção contra os quatro tipos de dengue conhecidos (1, 2, 3 e 4). Composta por vírus vivos atenuados, a vacina foi criada por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, onde passou por testes bem-sucedidos em animais e em humanos – demonstrando ser segura, com poucos efeitos colaterais (dor e vermelhidão local, em alguns casos) e eficiente na indução da produção de anticorpos após a administração de uma única dose. “Por meio de uma parceria, o NIH disponibilizou o produto para a produção no Instituto Butantan e para testes em humanos no Brasil. Com isso, a vacina será testada, pela primeira vez, em uma região endêmica, onde a dengue é um problema de saúde pública de extrema relevância”, afirmou Alex...

É melhor ser alegre que ser triste...

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Vídeo do YouTube Vinícius de Moraes e Toquinho - Samba da Bênção

Ronco?

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Exercícios para a voz podem reduzir ou mesmo eliminar o ronco e a apneia leve ou moderada. A descoberta é resultado de uma pesquisa realizada, durante três meses, com 120 pacientes – 60 que roncavam e 60 com apneia – do Hospital Royal Devon and Exeter, na Inglaterra. Eles fizeram exercícios para melhorar a tonificação dos músculos da garganta, desenvolvidos por uma professora de canto local, Alise Ojay. Em entrevista à BBC, ela explicou que pronunciando os sons “ung” e “gar” juntos e em tons diferentes os pacientes conseguiram diminuir e até acabar com o ronco. Os exercícios devem ser feitos por três meses, diariamente, durante 12 minutos no primeiro mês e 18 nos seguintes. Um áudio dos sons pode ser ouvido no endereço: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130820_ronco_canto_cura_fn.shtml Fonte: Revista Ser Médico nº 64

Dilemas éticos no atendimento a presidiários

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Dilemas éticos de médicos que atendem presidiários são complexos e inéditos Concília Ortona* "Se não me internar, vou pegar você lá fora" L idar com questões éticas envolvendo pacientes internados em hospitais convencionais exige experiência e sensibilidade por parte da equipe de saúde local. E quando os pacientes são presidiários? “A extrema complexidade das situações que abrangem dilemas éticos em hospital, no atendimento a essa população, surpreende até quem trabalha com Bioética, em decorrência de suas características peculiares e inéditas”, resume o médico Gabriel Oselka, membro do Grupo de Apoio às Comissões de Ética Médica (Gacem) do Cremesp. Essas situações difíceis e inusitadas aparecem com clareza em treinamentos ministrados pelo Gacem a novos membros da Comissão de Ética Médica (CEM) do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, como os ocorridos no primeiro semestre deste ano. Comparados às demais instituições de saúde, hospitais de sistemas p...

Toda a vida

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D isse o homem: “Fiquei velho na época errada. Toda a minha vida foi assim. Cheguei às diferentes fases da vida quando elas já tinham perdido suas vantagens. Ou antes de adquirirem vantagens novas. Passei minha vida com aquela impressão de quem entrou na festa quando ela já tinha acabado ou saiu quando ela ia ficar boa. “Veja você: a infância. Houve um tempo em que crianças, assim, da minha classe eram tratadas como príncipes e princesas. Está certo, elas também apanhavam muito. Mas havia as compensações. Geralmente uma avó morava junto ou morava perto e as consolava com colo e doces. E as mães não trabalhavam fora nem faziam academia ou tsao-tse-qualquer coisa. Ficavam em casa, inventando maneiras de estragar os filhos. “Você alguma vez teve roupa de veludo? Nem eu. Sou da geração pós-veludo e pré-jeans. Às vezes olho fotografias daquelas crianças antigas com roupas ridículas, golas rendadas e babados, e me dá uma inveja... Aquilo sim era maneira de tratar cria...

Dica Cultural

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Teatro Um avarento na rua Com Teatro de la Plaza e Teatro por um triz Um grupo de cientistas-garimpeiros está à procura de um vital elemento, até que conseguem achar uma mina ou lençol freático, mas a água não serve para consumo.... A chegada de um enorme personagem que acumula água para benefício próprio faz a ação entrar de vez no Avarento de Molière na versão do diretor Jordi Bertran. A mistura de teatro de formas animadas, música e bonecos, permite criar climas dramáticos e visualmente fortes, deixando no espectador sensações e informações sobre quanto esse liquido cotidiano é importante, e de como estamos depreciando-o. 6 de outubro (dom), 11h –  BP Raul Bopp 10 de outubro (qui), 10h e 14h –  BP Hans Christian Andersen Minhoca dondoca e outras histórias Com Cia Cantos e Contos O espetáculo reúne três divertidas histórias que, apresentadas com muita música, são um convite à interação. O encantamento fica por conta de bonecos gigantes e objetos animad...

Linguagem, significação e comunicação em bebês

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O ser humano é um “ser da linguagem”. Desde o nascimento, e muito antes de aprender a falar, já é capaz de dialogar e de negociar com parceiros – sejam eles adultos ou outros bebês – por meio de olhares, gestos, posturas, vocalizações e outros recursos próprios da idade. Todo o seu corpo é meio de apreensão, expressão e significação. A análise é da especialista em Psicologia do Desenvolvimento Humano Kátia de Souza Amorim, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), ligada à Universidade de São Paulo (USP). A pesquisadora coordenou um projeto de pesquisa  apoiado pela FAPESP , cujo objetivo foi investigar se e como ocorriam processos de significação e de linguagem nos dois primeiros anos de vida. Amorim coordenou também  outra pesquisa  outra pesquisa sobre corporeidade e significação em processos desenvolvimentais no primeiro ano de vida. “Usualmente, tem-se a ideia de que os bebês apenas dormem e mamam e, quando se expr...

Cientistas tentam identificar genes-chave para o controle de funções vitais

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Diversas funções vitais do organismo são controladas pelo sistema nervoso autônomo, entre elas os batimentos cardíacos, a pressão arterial e o balanço hidromineral (relação entre o volume de água e o teor de sódio). Mas, em grande parte das pessoas, esse controle deixa de funcionar adequadamente com o envelhecimento, o que aumenta o risco de problemas como desidratação, hipertensão e diversas outras doenças cardiovasculares. Descobrir como o avanço da idade e certos hábitos de vida – entres eles o sedentarismo e o consumo excessivo de sal – afetam a expressão de genes em determinadas regiões cerebrais responsáveis por esse balanço autonômico é o objetivo de dois projetos que estão sendo conduzidos por pesquisadores brasileiros e britânicos no âmbito de um acordo firmado entre a FAPESP e os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês). Resultados preliminares desses projetos foram apresentados no dia 26 de setembro, durante a programação da FAPESP W...