O cérebro e o terremoto




Escapar com vida de um evento traumático pode produzir alterações de longo prazo no cérebro, mas que podem ser reversíveis. A equipe de Atsushi Sekiguchi, da Universidade Tohoku, em Sendai, fez imagens de ressonância magnética do crânio de 37 sobreviventes do  grande terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em março de 2011 e matou 16 mil pessoas. Os exames, realizados logo após o cataclismo e um ano depois, revelaram que uma estrutura ligada à autoestima, o córtex orbitofrontal, diminuiu de tamanho num primeiro momento como resposta ao estresse, mas aumentou com o passar do tempo (Molecular Psychiatry, 29 de abril de 2014). Os pesquisadores acreditam que a estrutura voltou a crescer porque os testes psicológicos feitos com os sobreviventes indicam que eles tinham grande capacidade de lidar com situações extremas.

Fonte: Revista Pesquisa Fapesp nº219
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