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Molécula criada em laboratório apresenta resultados positivos no tratamento da artrite

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José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – A artrite afeta quase 2% da população mundial – cerca de 150 milhões de pessoas. E ainda não existe um tratamento eficaz consolidado para isso. Uma nova molécula, desenvolvida em laboratório, apresentou um potencial efeito terapêutico. Testada em ratos com artrite geneticamente induzida, ela suprimiu o processo inflamatório, diminuiu a inflamação e reduziu a degradação do tecido articular. Os animais tratados com a substância apresentaram menos dor, menor edema e diminuição do escore clínico (isto é, da extensão do quadro inflamatório) em comparação com os animais que não receberam o tratamento. Os resultados estão no artigo artigo “Soluble epoxide hydrolase inhibitor, TPPU, increases regulatory T cells pathway in an arthritis model”, publicado no Faseb Journal, da Federation of American Societies for Experimental Biology (Faseb). A pesquisa recebeu apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático “Uso de sistemas de liberação de fármacos

Pesquisadoras da USP criam canal para dar voz às mulheres cientistas

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Agência FAPESP – Professoras da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) criaram o site e podcast “Virgínias da Ciência” para dar voz ao trabalho feminino na ciência, contribuindo assim para sua difusão e igualdade de gênero. As idealizadoras da iniciativa são Rita Tostes, Vânia Bonato, Alline Campos e Katiuchia Sales. O substantivo próprio “Virgínia” foi inspirado na escritora Virgínia Woolf, que, em sua obra, tratou do apartheid de gênero. As cientistas realizarão encontros semanais, todas as sextas-feiras, entrevistando pesquisadoras de várias áreas da ciência. O primeiro episódio do podcast foi transmitido no dia 10 de julho de 2020, com a entrevista da professora Bonato, que falou sobre os projetos de pesquisas de seu grupo e sua contribuição científica para o controle da pandemia do novo coronavírus. O episódio é o primeiro de uma série que traz cientistas participantes em pesquisas sobre a COVID-19. Além de temas de pesquisa,

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Vídeo do YouTube Elza Soares - Lata D'Água na cabeça

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Vídeo do YouTube Elizeth Cardoso - Chão de estrelas

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Vídeo do YouTube Alceu Valença - La belle de jour

Tecnologias baseadas em microbioma devem movimentar mercado de bilhões de dólares

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André Julião | Agência FAPESP – Um novo campo de estudos dentro da microbiologia está transformando a forma como os cientistas veem fungos, bactérias e outros microrganismos. O estudo do chamado microbioma é tão promissor que tem atraído a atenção de pesquisadores, órgãos de fomento e da indústria. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que produtos agrícolas baseados em microbioma movimentem um mercado de mais de US$ 10 bilhões até 2025. Na área médica, foram investidos apenas na última década US$ 1,7 bilhão em pesquisas nesse campo. As pesquisas na área, que têm crescido exponencialmente, abrangem tópicos que vão da influência da microbiota intestinal no funcionamento do cérebro humano até o impacto das bactérias marinhas nas mudanças climáticas. Para lidar com tamanha diversidade de temas e guiar investimentos em pesquisa, a União Europeia, por meio da iniciativa Microbiome Support, reuniu um painel de especialistas de 28 instituições de diferentes países para definir o conce

Droga experimental diminui a replicação do zika e previne microcefalia

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Karina Toledo | Agência FAPESP – Um grupo internacional de pesquisadores descobriu que a inibição de uma proteína chamada AhR (receptor para aril hidrocarboneto) permite ao sistema imune combater com muito mais eficácia a replicação do vírus zika no organismo. Em experimentos feitos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), a terapia antiviral se mostrou capaz de prevenir o desenvolvimento de microcefalia e outras malformações em fetos de camundongos cujas mães foram infectadas durante a gestação. Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram divulgados hoje na revista Nature Neuroscience. “Usamos nos testes uma droga experimental capaz de inibir a AhR e observamos diminuição na replicação tanto do zika como do vírus da dengue. Agora pretendemos testar o efeito da terapia contra o novo coronavírus”, conta o professor do ICB-USP Jean Pierre Peron, que coordenou a investigação ao lado dos pesquisadores Cybele Garcia (Universidad de Bu

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Vídeo do YouTube Elza Soares - Juízo Final

Filosofia na Pandemia

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Vídeo do YouTube Viviane Mosé - O Sofrimento é necessário

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Vídeo do YouTube Milton Nascimento - Ponta de areia

Ação de 50 compostos sintéticos será testada contra o novo coronavírus

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José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – Pesquisadores do Instituto de Química de Araraquara (IQA) em colaboração com pesquisadores do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), ambos vinculados à Universidade Estadual Paulista (Unesp), estão testando uma biblioteca com dezenas de peptídeos bioativos para avaliar sua possível ação contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). O estudo é apoiado pela FAPESP e coordenado por Eduardo Maffud Cilli, diretor do IQA-Unesp. “O objetivo é identificar e investigar o potencial de peptídeos e bioconjugados [união de duas moléculas bioativas] inibidores de infecção por SARS-CoV-2. Avaliaremos a toxicidade e a atividade antiviral dessas moléculas em diferentes ensaios que nos darão informações sobre seu potencial de inibição em diferentes etapas do ciclo replicativo do vírus, como a entrada nas células e a multiplicação no citoplasma”, diz à Agência FAPESP o pesquisador Paulo Ricardo da Silva Sanches, que participa da equipe en

Protocolo de exercícios reduz um dos sintomas mais incapacitantes da doença de Parkinson

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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Um dos sintomas mais incapacitantes da doença de Parkinson é o chamado congelamento da marcha, que consiste na interrupção súbita ou intermitente da caminhada, além da impossibilidade de retomada dos movimentos de locomoção. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostraram ser possível reduzir este problema por meio de um protocolo de exercícios físicos bastante complexo, que estimula simultaneamente diferentes habilidades motoras e cognitivas e foi descrito em artigo na revista  Movement Disorders. O estudo,  apoiado pela FAPESP, mostrou ainda que o treinamento modifica áreas cerebrais relacionadas às alterações fisiológicas do congelamento da marcha. O achado está associado, sobretudo, ao efeito do treinamento no aumento da ativação de neurônios (plasticidade cerebral) nas áreas relacionadas aos mecanismos que acarretam esse sintoma da doença de Parkinson. “Além do relato positivo dos pacientes que realizaram o treinament

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Vídeo do YouTube Milton Nascimento - Nada será como antes

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Vídeo do YouTube Barão Vermelho - O Poeta está vivo

Especialistas apontam caminhos para o combate à pandemia no segundo semestre

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Karina Toledo | Agência FAPESP – Investir pesadamente em estratégias de vigilância em saúde que possibilitem identificar e isolar rapidamente pessoas com sintomas de COVID-19 e seus contatos próximos. Manter as escolas fechadas pelo menos até o fim deste ano. Fazer campanhas para conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar medidas de proteção, como uso de máscaras e distanciamento social, até que se tenha uma vacina eficaz. Parar de minimizar a importância da pandemia ou de transmitir a ideia de que o pior já passou. Uma vez que os índices de isolamento social vêm caindo em todo o país e há cada vez menos clima político para a adoção de medidas rígidas de contenção do novo coronavírus – como por exemplo a adoção de lockdown –, essas seriam as medidas mínimas a serem tomadas pelos gestores de todas as esferas governamentais para garantir que os brasileiros atravessem o segundo semestre de 2020 com alguma segurança. A avaliação foi feita pelos participantes do web