Nível de melatonina pode indicar grau de malignidade de tumores
Avaliar a capacidade das células tumorais de produzir o hormônio melatonina pode se tornar uma estratégia inovadora de medir o grau de malignidade em alguns tipos de câncer, entre eles tumores do sistema nervoso central, pulmão, intestino, pâncreas e bexiga. Em estudos conduzidos no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), o grupo coordenado pela professora Regina Pekelmann Markus mostrou que, nesses casos, o nível de expressão dos genes codificadores das enzimas que sintetizam e degradam melatonina permite predizer que tumores menos agressivos produzem maior quantidade desse hormônio. As análises revelaram ainda que a maior produção local se correlacionava com uma maior sobrevida dos pacientes. “Estamos agora avaliando em parceria com o professor Valtencir Zucolotto , da USP de São Carlos, a possibilidade de criar um kit para medir o nível de melatonina em amostras de tecido tumoral obtidas por biópsia. Além de auxiliar no prognóstico da doença, a