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Grupo investiga efeito da reposição hormonal no cérebro

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A reposição de estrogênios em mulheres no período de peri e pós-menopausa tem sido associada em estudos observacionais com humanos a uma melhora da concentração, memória, humor e sono, bem como a um retardo do declínio cognitivo. Para desvendar os mecanismos moleculares pelos quais esses hormônios sexuais afetam o cérebro, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) têm realizado experimentos com ratas, nas quais uma condição semelhante à menopausa é induzida com a retirada cirúrgica dos ovários – os órgãos mais importantes para a produção de hormônios sexuais femininos. Dados do estudo foram apresentados pela pesquisadora Grace Schennato Pereira Moraes durante a nona edição do Congresso Mundial do Cérebro (IBRO 2015), realizado no Rio de Janeiro de 7 a 11 de julho. “Avaliamos os animais por meio de testes comportamentais e somente 12 semanas após a cirurgia começamos a notar um declínio na memória, bem como indícios de depressão e ansiedade. O tratamento

Livro conta a história de todos os atletas olímpicos brasileiros

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Foi lançado hoje o livro  Atletas Olímpicos Brasileiros , de Katia Rubio, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP), que reúne 1.796 verbetes biográficos de todos os representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos. O material é resultado de 15 anos de pesquisas na EEFE e no Grupo de Estudos Olímpicos do Centro de Estudos Socioculturais do Movimento Humano da Escola da mesma escola – entre elas, o projeto  Memórias olímpicas por atletas olímpicos brasileiros , realizado com o apoio da FAPESP. “O objetivo é registrar a memória do olimpismo nacional contada pelos próprios atletas e, por meio dessas histórias individuais, discutir a formação da identidade do atleta brasileiro e a importância desses atores sociais para o país e o movimento de construção do imaginário esportivo”, disse Rubio. Para a pesquisadora, trata-se de um “censo do esporte olímpico nacional”, com informações de todos os atletas brasileiros de modalidades individuais e c

Esquadros

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Vídeo do YouTube Adriana Calcanhotto - Esquadros

Nootrópicos, as drogas inteligentes

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Imagine se toda manhã, antes de ir para o trabalho, você tomasse um comprimido que, além de te deixar mais ligado e concentrado, melhora a memória e impulsiona a criatividade e a produtividade. É isso que cada vez mais pessoas estão fazendo em lugares como o Vale do Silício – região do norte da Califórnia, nos EUA, considerada a capital mundial da indústria da tecnologia –, onde os chamados nootrópicos vêm se popularizando nos últimos anos. Essas substâncias – cujo nome vem do grego "nóos" (mente ) e "tropo" (direção) – supostamente são capazes de ajudar a melhorar o desempenho mental sem produzir efeitos colaterais negativos. Apesar do ceticismo da comunidade científica quanto a sua eficácia, esses "potencializadores cognitivos" são cada vez mais usados em ambientes de trabalho competitivos, nos quais o intelecto é muito mais importante do que qualquer outra habilidade. Sob o guarda-chuva dos nootrópicos estão, por exemplo, compostos químic

Anticorpo brasileiro será usado para criar nova droga contra o câncer

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A empresa brasileira Recepta Biopharma firmou um acordo com a norte-americana Mersana Therapeutics para licenciar a tecnologia de produção de um anticorpo monoclonal que poderá ser usado em terapias contra o câncer. Anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) são proteínas produzidas em laboratório por um único clone de linfócitos B – um tipo de célula de defesa – extraído de camundongos cujos sistemas imunológicos foram estimulados pelos antígenos de interesse. Os anticorpos desenvolvidos e testados clinicamente pela Recepta, com apoio da FAPESP, são capazes de se ligar de maneira muito específica a alvos tumorais, não tendo efeito sobre tecidos sadios. “A Mersana detém a tecnologia para criar o chamado ADC ( antibody-drug conjugate ). Ou seja, eles usam um tipo de ligante para unir o anticorpo a uma toxina. Esse imunoconjugado entrega de maneira muito específica a toxina às células tumorais”, explicou Jose Fernando Perez, presidente da Recepta e ex-diretor científic

SUS passa a oferecer transplante de medula óssea para tratar anemia falciforme

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Considerado o único tratamento capaz de curar a anemia falciforme, o transplante de medula óssea acaba de ser incluído no rol de procedimentos coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão, uma demanda antiga de especialistas da área de hematologia, foi publicada na quarta-feira (01/07) no  Diário Oficial da União . Parte das evidências científicas que contribuíram para a inclusão do tratamento na rede pública foi produzida em trabalhos realizados no âmbito do  Centro de Terapia Celular  (CTC) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP e sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, o centro é o único do Brasil que realiza o procedimento de maneira regular. A técnica, cujo nome científico é transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico, consiste em destruir com o uso de drogas quimioterápicas a medula óssea do paciente, que produz células sanguíneas defeituosas. E

Butantan promove atividades especiais nas férias escolares

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O Instituto Butantan está com uma programação especial para as férias de julho. As atividades começaram no dia 14 e vão até o dia 26 julho. Ciceroneados pela personagem Sofia – uma menina que diminui de tamanho para conhecer os microrganismos –, os visitantes poderão conhecer o mundo invisível dos micróbios, no Museu de Microbiologia do Instituto, das 10h30 às 12h. No Museu Histórico, encontrarão jogos de quebra-cabeça, da memória e muitos outros que abordam história e ciência de maneira lúdica. Já no Museu Biológico, os visitantes terão a oportunidade de interagir ainda mais com o acervo do Butantan, na atração Museu InterAtivo. Poderão conferir de perto materiais biológicos, réplicas de animais peçonhentos brasileiros e ainda aprender sobre a sua identificação, acidentes e curiosidades. Nos dias 19 e 26 de julho, serão oferecidas caminhadas históricas pelo parque do Instituto e atividades no horto Oswaldo Cruz. A programação é voltada para toda a família. O Instituto

Divino maravilhoso...

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Vídeo do YouTube Gal Costa - Divino Maravilhoso

Toda forma de amor...

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Vídeo do YouTube Lulu Santos - Toda forma de amor

Câncer de mama agressivo em pacientes jovens no Brasil pode ser hereditário

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Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama triplo negativo identificados no Brasil pode ser hereditária. Por isso, os familiares das pacientes diagnosticadas com esse subtipo de câncer de mama muito associado a mutações no gene BRCA1 – como a atriz norte-americana Angelina Jolie recentemente descobriu possuir – apresentam risco de desenvolver a doença. As constatações são de uma pesquisa feita no Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer com  apoio da FAPESP . Resultados do trabalho foram  apresentados  em uma sessão sobre pesquisas em câncer durante a  FAPESP Week UC Davis in Brazil , realizada entre os dias 12 e 13 de maio, em São Paulo. “Identificamos que um percentual importante dos tumores de mama triplo negativo apresenta mutações patogênicas no gene BRCA1 e a maioria é de origem germinativa [ podem ser transmitidos para os descendentes ]”, disse Dirce Maria Carraro, líder do Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camar