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Grupo avança no conhecimento sobre a caquexia

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Estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e da Universidade de São Paulo (USP) têm promovido avanços na compreensão, diagnóstico e tratamento de uma síndrome complexa conhecida como caquexia. Caracterizada por uma perda de pelo menos 5% do peso corporal – acompanhada de atrofia do tecido muscular e adiposo, fadiga, fraqueza e, frequentemente, perda de apetite –, a caquexia é uma complicação comum entre portadores de doenças crônicas como câncer, Aids, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os estudos realizados na UMC e na USP têm como foco os pacientes oncológicos. “O avanço no tratamento da Aids e da insuficiência cardíaca tem conseguido evitar que os pacientes se tornem caquéticos. Mas a síndrome ainda é comum entre portadores de câncer, principalmente de tumores no sistema gastrointestinal. A incidência chega a 80% nos casos de câncer de pâncreas. E, quando o paciente desenvolve caquexia, torna-se refratár

Dica Cultural

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Catavento abre exposição permanente sobre a evolução humana O museu Catavento Cultural e Educacional, em parceria com o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da Universidade de São Paulo (USP), deu início à exposição permanente “Do Macaco ao Homem”, que apresenta os principais passos evolutivos da humanidade em diferentes aspectos. A exposição está estruturada em módulos temáticos, introduzidos pela apresentação de uma árvore evolutiva da linhagem humana, que se estende de sete milhões de anos atrás aos dias atuais, passando pelo surgimento do  Homo sapiens , há 200 mil anos. Em seguida o visitante é levado a um passeio pela evolução considerando a posição do homem no reino animal, as mudanças na locomoção, o desenvolvimento da dentição e do cérebro, as transformações da aparência física, o surgimento dos grandes símios e a tecnologia da pedra lascada, entre outros aspectos, terminando com um módulo sobre a origem da capacidade humana de simbolização e de produção

Software aumenta precisão na triagem de crianças com autismo

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Profissionais da área da Psicologia poderão contar em alguns anos com uma ferramenta de análise computacional para realizar a triagem de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) com maior precisão. Um grupo de pesquisadores da University of Minnesota e da Duke University, nos Estados Unidos, em colaboração com colegas do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolveu um software para análise automatizada de vídeos de testes de triagem de autismo. Alguns dos resultados das análises dos testes feitas pelo software foram descritos na edição de junho da revista  Autism Research and Treatment . “A ideia é que o software possa contribuir para aumentar a acurácia da triagem de crianças com autismo”, disse Thiago Vallin Spina, estudante de doutorado no Instituto de Computação da Unicamp e um dos autores do projeto, à  Agência FAPESP . “Nossa meta é ter uma versão do software que possa ser utilizada em escolas de educação infantil, p

Identificadas mutações relacionadas com o tumor de Wilms

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Em uma pesquisa com  resultados publicados  na edição de junho da revista  Nature Communications , pesquisadores do A.C. Camargo Cancer Center identificaram um conjunto de mutações relacionado ao desenvolvimento do tumor de Wilms – a neoplasia renal mais frequente em crianças. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novas terapias e novos métodos para diagnosticar a doença mais precocemente. “Atualmente, o diagnóstico só é possível quando já há uma massa tumoral palpável. Mas, se conseguirmos meios para identificar a neoplasia em uma etapa mais inicial, a intensidade do tratamento e dos efeitos colaterais poderá ser significativamente reduzida”, disse Dirce Maria Carraro, líder do Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C. Camargo Cancer Center e coordenadora da  pesquisa apoiada  pela FAPESP. De acordo com Carraro, esse tipo de câncer acomete uma em cada 10 mil crianças no mundo – a maioria na faixa etária de 2 a 4 anos. O tumor pode aparecer em qua

Inspira...

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Beirut - Elephant Gun

E por vezes

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E por vezes as noites duram meses  E por vezes os meses oceanos   E por vezes os braços que apertamos  nunca mais são os mesmos    E por vezes  encontramos de nós em poucos meses  o que a noite nos fez em muitos anos  E por vezes fingimos que lembramos  E por vezes lembramos que por vezes  ao tomarmos o gosto aos oceanos  só o sarro das noites      não dos meses  lá no fundo dos copos encontramos  E por vezes sorrimos ou choramos  E por vezes por vezes ah por vezes  num segundo se evolam tantos anos  David Mourão-Ferreira, em "Matura Idade" Foto by Mari Martins

Grupo da USP identifica RNA que regula morte celular

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Imagens comparam tamanho do tumor no grupo controle ( linha acima ) e no grupo que recebeu o INXS no primeiro e no 15º dia de tratamento. Experimento foi divulgado na revista  Nucleic Acids Research  ( imagens: S.Verjosvski/Almeida ) Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram um RNA denominado de INXS que, embora não contenha instruções para a produção de uma proteína, modula a ação de um gene importante no processo de apoptose, ou morte celular programada. De acordo com Sergio Verjovski-Almeida, professor do Instituto de Química da USP e coordenador da  pesquisa apoiada  pela FAPESP, a expressão de INXS geralmente está diminuída em células cancerígenas e métodos capazes de estimular a produção desse RNA não codificador poderiam ser usados no tratamento de tumores. Em experimentos com camundongos, os cientistas da USP conseguiram reduzir em cerca de 10 vezes o volume de um tumor maligno subcutâneo ao aplicar no local injeções de plasmídeos – molécu

Estudo comprova atividades antioxidante e antimicrobiana da própolis orgânica brasileira

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O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, sendo superado apenas pela China. Das 700 a 800 toneladas de própolis consumidas anualmente no mundo, o país responde por 150 a 170 toneladas, atendendo, entre outros clientes, a 80% da demanda do mercado japonês. No entanto, o número de patentes brasileiras em relação ao produto é, ainda, extremamente baixo. Estima-se que mais de 43% das patentes mundiais com própolis brasileiras tenham sido depositadas por instituições ou empresas do Japão. Há, atualmente, um forte interesse do mercado europeu pela própolis orgânica certificada produzida no Brasil, porque o produto estaria isento de metais pesados e contaminantes microbianos, bem como pela peculiaridade de seu sabor suave. Mas não havia, até recentemente, nenhum estudo atestando que essa própolis fosse capaz de atender às expectativas dos consumidores, que buscam o produto por suas possíveis propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias, anticariogên