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Identificados genes relacionados à suscetibilidade à artrite

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Em experimentos com camundongos, pesquisadores do Instituto Butantan identificaram um conjunto de genes envolvidos na suscetibilidade à artrite reumatoide – doença inflamatória crônica e autoimune que afeta principalmente as articulações. Os achados foram divulgados em  artigo  publicado em fevereiro na revista  PLoS One . Se validados em humanos, podem abrir caminho para o desenvolvimento de terapias e de testes que permitam prever a evolução da doença. “A identificação de genes-alvo oferece várias opções de ação. Podemos tentar regular seu funcionamento com medicamentos ou por meio de técnicas de genética molecular, reduzindo assim a severidade da artrite. Os genes também podem servir de marcadores de prognóstico, orientando o tratamento”, afirmou Marcelo De Franco, pesquisador do Butantan e coordenador do projeto “ Identificação de genes moduladores de processos inflamatórios através da análise combinada de mapeamento genômico fino e expressão gênica global ”, apoiado pe

Estudo avalia prevalência de hipertensão resistente no Brasil

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Determinar a prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e padronizar o tratamento desses pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) são os objetivos de um estudo que vem sendo realizado em 25 hospitais universitários de todo o Brasil sob a coordenação de pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Uma análise preliminar detectou o problema em 16% dos 1.692 hipertensos avaliados. Os dados foram apresentados por Eduardo Moacyr Krieger, pesquisador responsável e vice-presidente da FAPESP, durante o evento internacional World Health Summit – Regional Meeting Latin America, organizado pela FMUSP entre os dias 6 e 8 de abril. “Costumam ser considerados hipertensos resistentes aqueles pacientes cuja pressão permanece elevada mesmo após tratamento com doses adequadas de três medicamentos anti-hipertensivos de diferentes classes, sendo um deles necessariamente um diurético”, explicou Krieger. Ness

Dica Cultural

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Menos trabalho, mais satisfação

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O relatório  European Quality of Live Survey  (EQLS) concluiu que as pessoas apresentam mais produtividade e maior satisfação com a vida quando trabalham entre 21 e 34 horas por semana. Um dos motivos pode ser a redução do nível de estresse. Em países como Alemanha, Bélgica e Holanda, onde a carga horária semanal é menor, a população é menos estressada. O estudo, da European Foundation for the Improvement of Working and Living Conditions , sediada em Londres, afirma que é possível ter um desempenho econômico eficiente sem sobrecarregar os trabalhadores. A organização propõe redução de horas de trabalho, medida que pode, inclusive, “ajudar a superar a crise econômica”. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Falta de vitamina D prejudica funcionamento dos rins

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Além dos bem conhecidos problemas na mineralização óssea, a deficiência de vitamina D recentemente tem sido associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e autoimunes, pressão alta e diversos tipos de câncer. Agora, um estudo do Laboratório de Investigação Médica (LIM12) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou que a falta do nutriente pode também prejudicar o funcionamento adequado dos rins e comprometer a recuperação de lesões no órgão. “Uma das principais causas de injúria renal aguda no ser humano é a lesão por evento isquêmico, que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o rim é obstruído por um período e depois é restaurado. Durante o processo isquêmico, a falta de oxigênio leva à degeneração e morte celular. Nosso objetivo era descobrir como a falta de vitamina D influencia o processo regenerativo”, explicou o biólogo Rildo Aparecido Volpini, coordenador do projeto “ Avaliação do papel da vitamina D na evolução da lesão renal agud

Bagagem

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Dentro de mim cabe uma cidade        outra cidade        e mais uma cidade dentro de mim cabe o universo e mais o vilarejo onde nasci                                         meus pés                                               arrastam lembranças                                               espalham o cheiro da terra                                               soltam o corpo no sorriso                                       todas as veias                                                do coração                                               bifurcam na próxima cidade                                               e levam ao mesmo rio                                              diante do sol                                             abrem o meu olhar                                            horizontando o dia                                                                                    Poema by Salomão Souza Fonte: Revista

Colírio interno

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O HC de Ribeirão Preto, da USP, desenvolveu um implante intraocular para ajudar no tratamento de doenças que podem levar à cegueira – uveíte, retinopatia diabética, toxoplasmose ocular, degeneração macular (relacionada à idade), retinite por citomegalovírus e endoftalmite –, além de melhorar a visão do paciente. Do tamanho da ponta de um lápis, composto por um componente biodegradável (PLGA) e associado a uma medicação – a dexametasona –, o dispositivo é implantado dentro do olho e, no decorrer de seis meses, libera o fármaco, gradativamente, dispensando o uso diário de colírios ou medicamentos orais. Futuramente, a técnica poderá ser utilizada em outros órgãos e tecidos do corpo humano. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Novas tecnologias buscam aprimorar procedimentos de hospital psiquiátrico

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As rotinas de uma equipe do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Clemente Ferreira, hospital que atende indivíduos com distúrbios neurológicos e psiquiátricos em Lins, no interior de São Paulo, foram transformadas com o uso de tecnologias desenvolvidas em uma pesquisa realizada com apoio da FAPESP no âmbito de um  acordo de cooperação  com a Microsoft Research. O trabalho consistiu na concepção e no desenvolvimento, em conjunto com os profissionais do hospital, de soluções tecnológicas adequadas ao fluxo de trabalho da instituição, no processo de ressocialização dos pacientes, em sua maioria residentes. “Trata-se de um ambiente diferente do hospitalar convencional, onde o paciente pode chegar em estado grave, correndo risco de morrer. Aqui o paciente chega para aprender a viver, já que ele passa a maior parte de sua vida convivendo com os profissionais, criando vínculos afetivos. Essas características particulares, entre outras, devem ser respeitadas e consideradas no

Pesquisa esclarece como a melatonina pode inibir o câncer de mama

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Além de regular os ciclos de sono e vigília, a melatonina – hormônio produzido naturalmente nos mamíferos pela glândula pineal, do cérebro, em resposta à escuridão – pode ajudar a retardar o crescimento do câncer de mama. Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em janeiro na revista  PLoS One , esclareceu que essa capacidade do hormônio se deve ao papel que ele pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto  “Avaliação da angiogênese em resposta ao tratamento com melatonina no câncer de mama: estudo in vitro e in vivo” , realizado com apoio da FAPESP. “Constatamos que a melatonina consegue inibir o crescimento tumoral e a produção de células cancerosas, além de bloquear a for