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Saúde

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Vídeo do YouTube Rita Lee - Saúde

Câmara libera a venda de remédios para emagrecer

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Projeto de lei vai contra determinação da Anvisa que proibiu  comercialização desde 2011 Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que autoriza a comercialização de remédios para emagrecer, antes proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com a proposta, medicamentos como anfepramona, femproporex e mazindol podem voltar às prateleiras, desde que controlados. Já a sibutramina, proibida em diversos países e ameaçada no Brasil, ganha garantia para continuar sendo vendida. Entidades médicas apoiaram a decisão do parlamentares.  O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça na noite desta terça-feira e segue para o Senado. A venda dos inibidores de apetite derivados da anfetamina foi proibida pelo risco à saúde em 2011, quando as restrições o para o uso da sibutramina também aumentaram.  Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade entre os brasileiros aumentou 54% entre 2006 e 2012. Para o deputado federal Felipe Bornier

Decifrando os segredos da genética

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Doenças genéticas atingem entre 2% e 3% das crianças nascidas de pais sadios. Um “erro” em um único gene, mutações inesperadas ou genes que, de acordo com o ambiente, aumentam nossa predisposição a doenças complexas podem resultar em mais de 20 mil condições como distrofias musculares, mal de Parkinson, Alzheimer, cardiopatias, autismo, nanismo, entre outras. O  Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco  (HUG-CELL, da sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, já identificou mais de uma dúzia de genes responsáveis por algumas dessas doenças, desenvolveu testes para 45 delas e, por meio de aconselhamento genético, permite que milhares de famílias planejem a sua prole. Essa trajetória de pesquisa e de atendimento à população começou há pouco mais de dez anos, quando a investigação do mecanismo genético desencadeador de doenças exigia, além de muita pesquisa, uma certa dose de sorte: identificada uma famíli

Livro apresenta visão abrangente e aprofundada da nanotoxicologia

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Com mais de 400 páginas, distribuídas por 17 capítulos, cada qual abordando em profundidade um aspecto da nanotoxicologia, o livro  Nanotoxicology – Materials, Methodologies, and Assessments   disponibiliza o que há de mais avançado na área e suas contribuições originais. Fruto de discussões que se estenderam por mais de uma década, a obra é um trabalho coletivo de 54 pesquisadores, sob a coordenação de Nelson Durán e Oswaldo Alves, do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e de Silvia Guterres, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O prefácio, o sumário e  abstracts  dos capítulos podem ser acessados em  http://link.springer.com/book/10.1007/978-1-4614-8993-1 . Oswaldo Alves falou sobre o livro à Agência FAPESP. Confira a seguir a entrevista: Agência FAPESP   –   Quando surgiu a ideia que resultou no livro?   Oswaldo Alves  – A ideia desse livro surgiu há muito tempo. Em 2002, iniciamos discussões q

A fragilidade dos valores

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Todas as coisas «boas» foram noutro tempo más; todo o pecado original veio a ser virtude original. O casamento, por exemplo, era tido como um atentado contra a sociedade e pagava-se uma multa, por ter tido a imprudência de se apropriar de uma mulher (ainda hoje no Cambodja o sacerdote, guarda dos velhos costumes, conserva o jus primae noctis). Os sentimentos doces, benévolos, conciliadores, compassivos, mais tarde vieram a ser os «valores por excelência»; por muito tempo se atraiu o desprezo e se envergonhava cada qual da brandura, como agora da dureza.  A submissão ao direito: oh! que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança para se submeterem ao direito! O «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio. Cada passo que o homem deu sobre a Terra custou-lhe muitos suplícios intelectuais e corporais; tudo passou adiante e atrasou todo o movimento, em troca teve

Farmacêuticos pretendem receitar drogas contra "males menores"

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O Conselho Federal de Medicina discorda da resolução do Conselho de Farmácia e observa ilegalidade na medida. Apesar das polêmicas no Brasil, prescrições feitas por farmacêuticos ocorrem em outros países, sendo a maioria em ambulatório e hospitais, e submetida hierarquicamente à opinião de médicos. O que você pensa sobre isso? Isentos de prescrição: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), medicamentos isentos de prescrição (MIP, ou Over the Counter - OCT) são aqueles aprovados para tratar sintomas e "males menores", disponíveis sem prescrição ou receita médica, desde que utilizados conforme as orientações das bulas e rotulagens. No Brasil, é de responsabilidade da Anvisa estabelecer a lista de MIPs, da qual figuram (com exceções) remédios como: Anti-histamínicos; Aminoácidos, vitaminas, minerais; Anti-inflamatórios; Analgésicos; Antitérmicos; Laxantes. by Mari Martins Imagem by Google

Reza

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Vídeo do YouTube Rita Lee - Reza

A regra fundamental de vida

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Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades... Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana.  José Saramago, em "Revista Diário da Madeira, Junho 1994" Foto by Mari Martins

Entenda melhor o que é Teratoma

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TERATOMA É um tipo de tumor de ovário, dermóide (benigno) ou imaturo (maligno), derivado de células germinativas. Na maioria das vezes é benigno. É composto de vários tipos de tecidos diferentes, de diversas linhagens embrionárias. No teratoma, podemos encontrar pele, cabelo, ossos, dente, tecido da musculatura intestinal, etc. Ocorre mais frequentemente na idade reprodutiva da mulher e pode aparecer no testículo. Acredita-se que a origem seja um óvulo produzido pelo ovário. Pode atingir grandes dimensões provocando compressão dos órgãos pélvicos como bexiga, ureter, intestino. No início, a paciente é assintomática, mas a medida em que o tumor vai crescendo, podem aparecer sintomas como desconforto urinário e dores em baixo ventre devido à compressão que o teratoma exerce em outros órgãos. A hipótese diagnóstica é feita com o exame físico, onde palpamos uma tumoração nos anexos e com a ultrassonografia que mostra um tumor complexo (cístico-sólido). O anátomo-patológico va

Pescador de ilusões

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Vídeo do YouTube O Rappa - Pescador de Ilusões

Programa de Oncobiologia da UFRJ lança jogos virtuais para crianças internadas

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O Núcleo de Divulgação do Programa de Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou, no site do museu virtual do câncer Acubens, uma série de jogos virtuais direcionados a crianças internadas. Batizada de Missão Saúde, a série conta com seis games, que tratam de assuntos como higiene pessoal, coleta seletiva, saúde e alimentação saudável. São eles: “Uma mão lava a outra”, “Por dentro”, “Cura Cura”, “Prato Cheio”, “7 Erros” e “Lixo no lixo”. A ideia de desenvolver os jogos educativos para crianças de 5 a 10 anos surgiu após estágio da aluna do curso de graduação em Ciências Biológicas da UFRJ Carolina Vilella no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dedicada à atenção da saúde materno-infantil e do adolescente. Durante o estágio, Carolina observou as dificuldades de crianças e adolescentes internados. “É um momento em que eles passam por mudanças na

Aprendendo a viver

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Thoreau era um filósofo americano que, entre coisas mais difíceis de se assimilar assim de repente, numa leitura de jornal, escreveu muitas coisas que talvez possam nos ajudar a viver de um modo mais inteligente, mais eficaz, mais bonito, menos angustiado.  Thoreau, por exemplo, desolava-se vendo seus vizinhos só pouparem e economizarem para um futuro longínquo. Que se pensasse um pouco no futuro, estava certo. Mas «melhore o momento presente», exclamava. E acrescentava: «Estamos vivos agora.» E comentava com desgosto: «Eles ficam juntando tesouros que as traças e a ferrugem irão roer e os ladrões roubar.»  A mensagem é clara: não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na sequência dos agoras é que você existe.  Cada um de nós, aliás, fazendo um exame de consciência, lembra-se pelo menos de vários agoras que foram perdidos e que não voltarão mais. Há momentos na vida que o arrependimento de n

A linguagem das flores

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A açucena branca significa candura. Já a amarela quer dizer “tens a preferência”. Se for um amor-perfeito da mesma cor, a mensagem é “não te demores”. Esses e outros significados são encontrados nos “dicionários das flores” – tipo de publicação bastante popular no século XIX, na qual cada flor correspondia a uma mensagem de amor. Eram livros fartamente divulgados, baratos e atingiam grande circulação. O dicionário funcionava como uma espécie de código amoroso, usado para enviar mensagens cifradas entre os jovens amantes com o intuito de driblar os olhares vigilantes dos pais e maridos. “A popularização desse tipo de publicação no século XIX no Rio de Janeiro esteve intimamente ligada ao desenvolvimento urbano da corte. Foi nesse período que as moças, em particular as nascidas na burguesia urbana, começaram a frequentar os espaços públicos”, disse a pesquisadora Alessandra El Far, antropóloga e professora do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Pau

Parceria melhora tratamento de pacientes com fissura labiopalatina

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Com auxílio de técnicas que permitem avaliar a qualidade da fala, da respiração e do sono, um grupo de pesquisadores do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP), em Bauru, tem contribuído para aperfeiçoar o tratamento de pacientes com fissura labiopalatina – malformação na região do lábio e do céu da boca conhecida popularmente como lábio leporino. “Os resultados de nossos estudos contribuíram para que a equipe buscasse métodos alternativos para uma técnica cirúrgica que demonstramos causar problemas respiratórios e para a implantação de uma Unidade de Estudos do Sono no hospital”, contou Inge Elly Kiemle Trindade, coordenadora do Laboratório de Fisiologia do HRAC/USP. De acordo com Trindade, o trabalho da equipe de fisiologia do Centrinho – como é conhecido o HRAC – ganhou força e visibilidade a partir de meados da década de 1990, quando teve início uma parceria com pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC), n