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Dor pós-operatória

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DOR PÓS-OPERATÓRIA A dor pós-cirúrgica deve ser tratada corretamente afim de proporcionar maior bem estar ao paciente, tanto psicológico quanto fisiológico e alta precoce, diminuindo, inclusive, os custos referentes às internações e ocupações de leitos. Dentre os problemas resultantes das dores pós-operatórias podemos destacar: As limitações da adequada ventilação pulmonar, favorecendo o acúmulo de secreções nas bases dos pulmões, o que pode levar aos quadros de pneumonias e atelectasias pulmonares; O aumento da pressão arterial e a taquicardia, além dos eventos tromboembólicos, resultantes da pouca mobilização do paciente com dores que tende a ficar acamado. O receio da administração de analgésicos opióides vem dos efeitos colaterais como náuseas, vômitos e depressões respiratórias, além da sonolência e da obstipação intestinal. A cauleta deve ser maior em idosos e em pacientes com insuficiências hepática e/ou renal ou que façam uso de medicamentos depressores do sistema

Terapia com células-tronco da placenta reduz progressão da fibrose hepática

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Uma terapia à base de células-tronco da placenta humana reduziu em 50% o desenvolvimento de fibrose hepática em experimento feito com ratos. Os pesquisadores acreditam que o benefício se deve a substâncias produzidas pelas células da membrana amniótica – parte interna da placenta – capazes de estimular a regeneração do fígado. O próximo passo é identificar e isolar essas moléculas, o que abriria caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos. A fibrose hepática é uma doença resultante de agressões sucessivas ao fígado, como aquelas causadas pelo consumo excessivo de álcool ou por hepatites virais, explicou Luciana Barros Sant’Anna, pesquisadora da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), onde a investigação está sendo conduzida com apoio da FAPESP .  “Embora as células do fígado tenham enorme capacidade de se proliferar e de regenerar o órgão, elas acabam morrendo depois de inflamações recorrentes e são substituídas por colágeno”, explicou a pesquisadora. A cirr

Exercício físico ajuda a evitar o agravamento da insuficiência cardíaca

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Um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na revista  PLoS One   mostrou que a prática de exercícios físicos aeróbicos é capaz de interromper o processo degenerativo observado na insuficiência cardíaca, doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente. O trabalho é a continuação de uma pesquisa anterior, na qual o grupo coordenado por Julio Cesar Batista Ferreira, do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, descobriu que o coração insuficiente não bate bem por causa de um defeito no sistema de controle de qualidade das células cardíacas – responsável por destruir proteínas danificadas. Sem esse mecanismo de limpeza, proteínas altamente reativas se acumulam no citoplasma, interagem com outras estruturas e acabam causando a morte da célula cardíaca, agravando ainda mais o quadro. No estudo anterior, os cientistas testaram em ratos uma molécula, a βIIV5-3, que foi capaz de normalizar o con

Embolia por líquido amniótico

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EMBOLIA POR LÍQUIDO AMNIÓTICO É uma doença rara, gravíssima e de difícil diagnóstico que foi descrita pela primeira vez em 1926. Ocorre no final das gestações, geralmente durante um parto vaginal ou cesárea de má evolução. A desaceleração do coração do feto (bradicardia) pode levar à embolia na grávida. O líquido amniótico bloqueia a circulação materna com a obstrução de uma artéria pulmonar da mãe. Evolui com falência cardíaca e coagulação intravascular disseminada levando à morte materna em 60 a 80% dos casos. Acredita-se que um mediador presente no líquido amniótico, chamado endotelina, seja o responsável pela vasoconstrição que leva à diminuição do débito cardíaco. Os principais fatores que podem desencadear a embolia do líquido amniótico são: Hipertonia uterina (fortes contrações uterinas); Mecônio no líquido amniótico (quando o feto evacua dentro da bolsa de líquido amniótico); Macrossomia fetal (feto com cabeça grande); Avançada idade materna e ruptura das membrana

Gravidez psicológica

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GRAVIDEZ PSICOLÓGICA A gravidez psicológica, também chamada de pseudogestação ou pseudociese, é um quadro no qual a mulher apresenta os mesmos sintomas da gravidez, embora não se apresente gestante. Assim, ausência de menstruação, enjoos, crescimento da barriga, e até mesmo escurecimento dos mamilos, crescimento dos seios e produção de leite; podem ocorrer. Este quadro está geralmente relacionado ao grande medo de não engravidar, ou ao contrário: ao desejo extremo de ser mãe. Em muitas situações, ocorre quando a mulher enfrenta sucessivas tentativas de engravidar, mas sem sucesso. Assim, pode somatizar este desejo, apresentando um quadro orgânico, comportamental e também de sensações, tal como se estivesse grávida. Tal situação pode ser um grande transtorno para a mulher, o suposto futuro pai, familiares e amigos; ao perceberem que não se trata de um quadro real – principalmente se a mulher se recusar a aceitar a realidade. Assim, apoio e carinho são primordiais, prin

A Procura da Sabedoria

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Era uma vez uma pessoa que procurava a sabedoria. Tinham-lhe dito que para a atingir tinha sempre de aceitar e recusar ao mesmo tempo tudo o que lhe fosse oferecido, dito ou mostrado. Quando perguntava por onde era o melhor caminho e lhe diziam «é por ali» ela devia seguir imediatamente nesse sentido e depois no sentido contrário. Tendo assim percorrido todas as direções indicadas e as não indicadas, sem mais caminhos a percorrer, sentou-se no chão e começou a chorar. Sem saber, tinha chegado.  by Ana Hatherly, em "Tisanas" Foto by Mari Martins

Proteínas auxiliam na avaliação do prognóstico de pacientes com câncer de boca

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Uma das maiores dificuldades dos médicos que se dedicam ao tratamento do câncer de cabeça e pescoço é prever a evolução dos tumores do tipo carcinoma epidermoide – o mesmo diagnosticado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2011. Mas em pesquisa publicada na revista  PLoS One  em dezembro, pesquisadores brasileiros identificaram uma proteína – a cofilina-1 – que pode servir como marcador do grau de agressividade desse tipo de tumor originário do tecido epitelial. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos destinados à redução da capacidade do tumor de migrar para outras regiões do organismo. “Seria esperado que pacientes com tumores extensos fossem os de pior prognóstico, mas muitas vezes sua evolução é melhor que a de pacientes com tumores iniciais”, disse Eloiza Tajara, professora da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e coordenadora do Projeto Temático FAPESP que deu origem ao trabalho. O melhor indicador

Livro narra a história do tratamento da Aids no Brasil

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O programa brasileiro de combate à Aids, que prevê o fornecimento universal e gratuito de antirretrovirais na rede pública, é considerado um dos mais bem-sucedidos do mundo. Mas para se adequar ao contexto atual, seria preciso dobrar o número de pacientes atendidos – possível apenas com a ampliação da oferta de testes de HIV, maior investimento em genéricos e adoção de uma postura agressiva na negociação de preços dos remédios importados. A análise é de Mário Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), no livro  Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da Aids no Brasil , lançado em dezembro pelas editoras Hucitec e Sobravime. A obra reúne pesquisas realizadas por Scheffer durante seu doutorado e pós-doutorado, este último com apoio da FAPESP e orientação do professor da FMUSP Euclides Ayres de Castilho. Agrega ainda a experiência do autor como ativista na luta contra a

Novidades sobre o tratamento da dor crônica no SUS

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A gabapentina passará a ser utilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de pacientes portadores de dor crônica. O fármaco é uma das novidades incorporadas ao Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica, do Ministério da Saúde. A portaria número 1.083, de 5 de outubro de 2012, traz a inclusão do medicamento e orientações aos profissionais da saúde quanto aos critérios de diagnóstico, tratamento, controle e avaliação por parte dos profissionais. by Mari Martins Fonte: Jornal do Cremesp/nov. 2012 Imagem by Google