Um consórcio internacional de pesquisa analisou, com técnicas de neuroimagem, o cérebro de mais de 3,8 mil voluntários de diferentes países. É o maior estudo do tipo já feito. O objetivo foi investigar semelhanças e diferenças anatômicas presentes no cérebro de indivíduos com diferentes tipos de epilepsia e, assim, buscar marcadores que auxiliem no prognóstico e no tratamento. A pesquisa multicêntrica contou com a participação do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia ( BRAINN ), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os resultados foram divulgados no periódico internacional Brain . “O avanço nas técnicas de neuroimagem tem permitido detectar alterações estruturais no cérebro de pessoas com epilepsia que antes passavam despercebidas”, contou Fernando Cendes, professor da Unicamp e coordenador do BRAINN. “Porém, existiam muitas discrepâncias nos estudos anteri...