Ao avaliar amostras de sangue de portadores de esquizofrenia antes e depois do tratamento com antipsicóticos, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram um conjunto de proteínas que é modulado de forma diferente pelas drogas nos pacientes que respondem à terapia em comparação aos que não respondem. Segundo os autores, essas moléculas diferencialmente expressas nos dois grupos de pacientes representam potenciais alvos a serem explorados na busca de novos fármacos contra a doença. A relação completa das proteínas foi divulgada em artigo publicado na revista npj Schizophrenia , pertencente ao Grupo Nature. “Após validarmos estes achados em um maior número de pacientes, poderemos pensar em criar um teste que permita prever, antes mesmo do início do tratamento, se o paciente vai ou não responder a um determinado fármaco”, afirmou Daniel Martins-de-Souza, coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP. De acordo com o professor da Unicamp, tanto