Binge drinking aumenta comportamento de risco
N ão basta beber, tem de se intoxicar. É o que se pode deduzir do estudo realizado pela Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sobre a prática do binge drinking nas baladas noturnas, por 29,6% dos homens e 22,1% das mulheres que participaram da pesquisa, na cidade de São Paulo. Binge drinking (farra alcoólica) significa beber muito, em pouco tempo, com a intenção de ficar embriagado – consumindo-se quatro doses, no caso das mulheres, e cinco, para homens, em um período de duas horas. Esse padrão é considerado a forma mais arriscada de consumo alcoólico por jovens, no mundo. Pode resultar em intoxicação severa e contribui para o desenvolvimento de situações de risco para quem bebe e para aqueles ao seu redor. A pesquisa revela que dentre os entrevistados (mostra total, incluindo binge e não binge ) 27,9% dos homens e 20,4% das mulheres, entre 18 e 24 anos, dirigem embriagados após sair de casas notu...