Postagens

Dica cultural

Imagem
A exposição  Castelos de areia  é uma boa ideia. Apresentando obras variadas como pinturas, desenhos, fotografias, instalação com esculturas e exibição sonora da artista e crítica de arte Katia Canton, a mostra tem curadoria de Adriana Rede e é baseada no livro  O Conto de Fadas Revisitado , também de Katia. Alguns temas remetem à medicina, como “A cura”, onde há pinturas feitas com medicamentos como merthiolate, iodo e violeta genciana. Já o “Casinhas” traz pinturas com imagens de casas, desenho muito usual para a maioria das crianças. A entrada é franca e vai até 4 de dezembro. Endereço: Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111 – Centro, São Paulo, SP.

O fim do Botox

Imagem
Cientistas criaram um creme que ao ser aplicado cria na usuária, ou usuário, uma nova camada de pele artificial capaz de suavizar rugas e proteger a pele. A película, chamada de XPL, é resistente à água e pode se conservar intacta por até 24h. A façanha é dos pesquisadores do  Massachusetts Institute of Technology  (MIT) e da Universidade de Harvard, em parceria com uma empresa privada. Infelizmente, ainda não há data prevista para que o XPL chegue ao consumidor. Fonte: Revista Ser Médico - Edição 76 Imagem by Google

Jantar no fundo no mar?!

Imagem
Consegue imaginar um jantar no fundo do mar? O restaurante Ithaa Undersea, nas Ilhas Maldivas, fica a cinco metros de profundidade e tem paredes transparentes que permitem uma visão panorâmica do mar. Por enquanto, apenas 14 pessoas de cada vez podem sentir o privilégio de comer enquanto olham o azul do mar e as centenas de peixes que passam por ali. O restaurante, foi construído com técnicas similares às utilizadas em aquários comuns, levando em conta, claro, aspectos como a pressão e a oscilação da maré. Imagem by Google

Hemofilia em jogo

Imagem
Utilizar brincadeiras e jogos é um recurso que sempre facilita o ensino. Pensando nisso, a psicóloga Frederica Cassis criou um jogo de baralho para auxiliar a educação de crianças e adultos que sofrem com a hemofilia, doença que atinge 20 mil pessoas no Brasil. O baralho auxilia os profissionais  que precisam explicar a pacientes e familiares sobre a doença. As cartas ensinam de maneira lúdica temas complexos como coagulação, inibidores e seus efeitos, ou profilaxia, para que os pacientes entendam o que se passa no próprio organismo e aceitem melhor os tratamentos. O jogo está disponível em hemocentros ou no Centro de Tratamento de Hemofilia (CTH). Fonte: Revista Ser Médico - Edição 76 Imagem by Google

Grupo da USP cria coleção de células-tronco com características genéticas brasileiras

Imagem
Uma coleção de células-tronco pluripotentes capaz de refletir a mistura genética da população brasileira foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) vinculados ao Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionária (LaNCE). Resultados da pesquisa, que contou com  apoio da FAPESP , foram  publicados  na revista  Scientific Reports , do grupo  Nature . “Além do uso em terapias, essas células-tronco poderão ser úteis no desenvolvimento de novos medicamentos – complementando ou até mesmo substituindo testes em animais e aumentando a segurança dos ensaios em humanos. Também poderão auxiliar no estudo de doenças comuns em nossa população”, disse Lygia da Veiga Pereira, coordenadora do LaNCE, em entrevista à  Agência FAPESP . A equipe de Pereira já vinha cultivando há alguns anos linhagens de células-tronco embrionárias derivadas de embriões congelados durante procedimentos de fertilização  in vitro . No entanto, segundo a pesquisadora, análises genômica

Realidade virtual na sala de aula

Imagem
Duas tecnologias da empresa VR Monkey, desenvolvidas com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), propõem o uso de realidade virtual para melhorar a experiência de ensino-aprendizagem, tornando-a mais divertida e eficaz para a retenção do conhecimento, além de possibilitar experiências que seriam praticamente impossíveis ou muito caras no mundo real. Uma das propostas da VR Monkey consiste na criação de um ambiente virtual voltado para ensino de História, também chamado de Arqueologia Virtual, por meio do qual será possível a visitação a lugares da antiguidade. O primeiro produto com esse objetivo – o 7VRWonders – permite conhecer as 7 Maravilhas do Mundo Antigo. Todas foram reconstruídas com recursos de computação gráfica, depois de meses de pesquisa e da consultoria de historiadores, até mesmo as pirâmides de Gizé – a única das sete que ainda se mantém intacta e passível de ser visitada, apesar de ter sofrido alterações na parte externa por

Um só

Imagem
Vídeo do YouTube Clarice Falcão - Um só

Estudo sobre relógio biológico pode apontar alvo para a terapia do câncer de pele

Imagem
Os melanomas constituem um dos tipos mais agressivos de câncer. Essas células pigmentares transformadas malignamente apresentam maiores respostas à luz visível e ao ultravioleta. Uma pesquisa temática sediada no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) demonstrou que tais alterações se devem a perturbações tanto no sistema receptor de luz dessas células quanto no sistema de controle temporal. A partir desse estudo, é possível cogitar a possibilidade de esses dois sistemas se tornarem atrativos alvos terapêuticos para melanomas. A pesquisa em pauta é “ Mecanismos de ajuste do relógio por luz e temperatura: aspectos filogenéticos ”, coordenada por  Ana Maria de Lauro Castrucci , professora sênior do IB-USP, e apoiada pela FAPESP. A pesquisa é também desenvolvida no âmbito de dois outros projetos apoiados pela FAPESP: no  doutorado direto  de Leonardo Vinicius Monteiro de Assis e no  pós-doutorado  de Maria Nathália Moraes. À frente de um laboratório qu

Unesp desenvolve fármaco para tratamento da doença de Chagas

Imagem
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão desenvolvendo um novo fármaco para o tratamento da doença de Chagas feito à base da planta medicinal cervejinha-do-campo ( Arrabidaea brachypoda ), informou a Unesp Agência de Notícias (UnAN). Parte da pesquisa foi desenvolvida com apoio da FAPESP durante o  pós-doutorado  de Cláudia Quintino da Rocha, no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, e no laboratório da Universidade de Genebra, na Suíça, com supervisão dos professores Jean-Luc Wolfender e Emerson Queiroz. Na Unesp, a pesquisa teve orientação de Wagner Vilegas, atualmente docente no Instituto de Biociências da Unesp no Litoral Paulista. Em seu  doutorado , Rocha isolou uma molécula inédita da planta presente no cerrado brasileiro e a testou em modelos  in vitro  e  in vivo . A substância apresentou uma alta atividade contra o parasita  Trypanosoma cruzi , causador da doença de Chagas. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Projeto Temático “Fito

Peixe peçonhento tem molécula com ação potencial contra esclerose

Imagem
Quando se pensa em um peixe venenoso é comum lembrar da imagem de um baiacu inflado como um balão. No baiacu – designação popular de diversos peixes da ordem dos Tetraodontiformes –, o veneno está na carne. Comer a carne não tratada para a retirada da toxina pode levar à morte. O baiacu é venenoso, mas não é peçonhento: não tem presas nem espinhos para injetar toxina em suas vítimas e, desse modo, imobilizá-las. O niquim ( Thalassophryne nattereri ), habitante de águas rasas, tem tudo isso. O niquim vive na zona de transição entre as águas salgada e doce, escondido no fundo lodoso de rios e lagoas costeiras. Na maré vazante o peixe cor de areia sobrevive enterrado, podendo viver fora d’água por até 18 horas. Quem caminha pela areia rasa no litoral do Norte e Nordeste, estendendo-se até a costa do Espírito Santo, pode inadvertidamente ser picado pelo niquim. Todos os anos há relatos de 50 a 100 acidentes no litoral brasileiro. O número real deve ser maior, pois não há noti

Astracã - Realizado sem leis de incentivo, esta ficção independente precisa do seu apoio para chegar aos cinemas. Participe do financiamento coletivo.

Imagem
ASTRACÃ :: LONGA-METRAGEM Realizado sem leis de incentivo, esta ficção independente precisa do seu apoio  para chegar aos cinemas. Participe do financiamento coletivo. Em ASTRACÃ, pérolas extraordinárias, com uma pequena mutação, ressurgem num litoral do Atlântico Sul, onde vivem alguns músicos e comerciantes. São as mesmas pérolas que cem anos antes teriam levado à extinção das caçadoras de pérolas do Japão (ofício e tradição que perdura por mais de dois mil anos) e ao início das grandes fazendas de cultivo. O forte fascínio gerado por essas pérolas envolve um grupo de amigos numa trama milenar. Então um jovem beatnik, imune à cobiça, é chamado para levá-las de volta ao seu lugar de origem. Gravado na Barra do Una da Jureia, Cananeia e Ilha Comprida, o filme foi financiado até o momento com recursos próprios. A pré-produção e a captação das imagens reuniram o trabalho dos principais envolvidos de forma horizontal e colaborativa. A partir daí, a proposta da direção foi

Colírio desenvolvido na Unicamp previne doença ocular causada pela diabetes

Imagem
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um colírio capaz de prevenir e tratar a retinopatia diabética (RD), complicação que pode comprometer a visão de pessoas com diabetes. O quadro decorre de alterações neurais e vasculares na retina geradas pelo efeito tóxico de altas taxas de glicemia (glicose no soro) e constitui uma das maiores causas de redução visual na idade produtiva podendo, inclusive, levar à perda irreversível da visão, em estágios mais avançados. A pesquisa que levou ao desenvolvimento do colírio, coordenada por Jacqueline Mendonça Lopes de Faria, da FCM, contou com o  apoio da FAPESP . Faria , pesquisadora responsável pelo estudo, avalia que o principal diferencial da tecnologia é o fato de que a formulação farmacêutica contida no colírio permeia as barreiras oculares e leva o princípio ativo até a retina. “Atualmente, as opções terapêutica

Medicamento em teste na USP combate a hipertensão em sua origem

Imagem
Um medicamento capaz de combater a hipertensão arterial por um mecanismo inovador vem sendo testado,  com apoio da FAPESP , por um grupo que reúne pesquisadores brasileiros, ingleses e neozelandeses. Os resultados mais recentes dos ensaios pré-clínicos com o composto – por enquanto denominado MK-7264/AF-219 – foram  divulgados  este mês na revista  Nature Medicine . Os testes em humanos já estão sendo planejados na Inglaterra. Caso a terapia se mostre eficaz e segura, poderá beneficiar também pacientes com hipertensão resistente, ou seja, que não respondem aos tratamentos farmacológicos atualmente disponíveis. “Este novo medicamento atua bloqueando uma classe de receptores celulares conhecidos como P2X3, ou receptores purinérgicos, presentes em um órgão chamado corpúsculo carotídeo, localizado nas artérias carótidas. Essas células estão anormalmente ativadas em indivíduos hipertensos”, explicou Benedito Honorio Machado, professor do Departamento de Fisiologia da Faculda