Postagens

Privacidade na internet?

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Usuários que querem fazer postagens anônimas sem serem descobertos podem ter suas identidades esclarecidas mesmo que tenham apenas duas postagens georreferenciadas em redes sociais diferentes. A conclusão é de um estudo de pesquisadores do Google e da Universidade de Columbia, nos EUA. Os autores criaram um algoritmo que compara postagens georre­ferenciadas feitas no Twitter a publicações no Instagram e no Foursquare, tentando identificar contas mantidas pela mesma pessoa. O mesmo algoritmo pode ajudar empresas a identificar consumidores, sobrepondo registros anônimos de uso de cartão de crédito à localização de telefones celulares em relação às torres de transmissão. Imagem by Google

Esmalte dentário

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S egundo um estudo publicado na revista  Nature . Realizado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, e do Instituto de Paleontologia dos Vertebrados e de Paleontologia (IVPP), de Pequim, o artigo mostra que o esmalte dentário está presente apenas nos vertebrados, mas a ganoína, tecido que lembra o esmalte, está nas escamas de inúmeros peixes fósseis e alguns peixes primitivos que ainda vivem. Todavia, para descobrir a época e como o esmalte colonizou os dentes serão necessárias outras análises. Imagem by Google

Brinde no juízo final

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Poetas de camiseiro, chegou vossa hora, poetas de elixir de inhame e de tonofosfan, chegou vossa hora, poetas do bonde e do rádio, poetas jamais acadêmicos, último ouro do Brasil. Em vão assassinaram a poesia nos livros, em vão houve putscbs , tropas de assalto, depurações. Os sobreviventes aqui estão, poetas honrados, poetas diretos da Rua Larga. (As outras ruas são muito estreitas, só nesta cabem a poeira, o amor e a Light.) Poema by Carlos Drummond de Andrade Foto by Mari Martins

Os estudos da colonização humana precisam ser reavaliados utilizando dados genômicos

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O s estudos da colonização humana precisam ser reavaliados utilizando dados genômicos, afirmou a pesquisadora Anna-Sapfo Malaspinas, autora de uma pesquisa publicada, recentemente, na revista  Current Biology . Segundo ela, os índios botocudos – que ocupavam as regiões onde hoje se encontram os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo – têm DNA originário da Polinésia. Os pesquisadores não encontraram no DNA dos crânios de dois desses índios, que usavam botoques – grandes discos de madeira que alargam boca e orelhas –, nenhum traço de ancestralidade de americanos nativos. A descoberta é importante porque reforça a tese de que os polinésios participaram do povoamento da América, chegando ao Continente muito antes dos europeus. Fonte: Revista Ser Médico nº 75

O amor é o elixir da juventude

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O amor é um poema. Dói e canta cá dentro. Tem a filosofia das árvores, a lição do mar, os ensinamentos que as aves recolhem quando migram para lá dos desertos, de onde hão-de regressar mais sábias e seguras. O amor é uma causa. Uma luta excessiva com a divindade dos dias e a sua fogueira obscura. Mas também contra o mistério de si mesmo, uma paz que nos dá o cansaço e a loucura infeliz da felicidade, esse primitivo terror dos sinos que tocam como um aviso aos densos nevoeiros súbitos do mar.  O amor é uma casa. Erguida com os beijos, com os versos da noite e o gemido das estrelas. Casa cujas paredes vestem o nosso júbilo, a nossa intuição, a nossa vontade, sobretudo o nosso instinto e a nossa sabedoria. Onde se acende e brilha a luz suplicante da pele comprometida dos amantes. O amor é um gigantesco pequeno mistério, uma estranha generosidade que faz com que, quanto mais damos, com mais ficamos para dar.  Só o amor é o elixir da juventude. Não esse que sempre se pr

A determinação social da saúde e da doença

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“ T ão importante quanto conhecer a doen­ça que o homem tem, é conhecer o homem que tem a doença”. Esse conhecido aforismo, de autoria do médico canadense Willian Osler, um dos pais da moderna medicina clínica, que atuou na virada do século 19 para o século 20, resume a saúde na sua dimensão coletiva e social. As doenças e as condições de saúde dos seres humanos só podem ser completamente entendidas quando os indivíduos são observados no contexto social, econômico e cultural em que vivem. Desde a Pré-História, o homem tem se empenhado em viver mais e melhor. E, ao longo dos tempos, os problemas de saúde, as explicações para as doenças, os tratamentos e as formas de prevenção foram se modificando. Enquanto até o século 20 predominavam as doenças transmissíveis, atualmente são os problemas do envelhecimento, de natureza crônica, que mais afetam as pessoas: os diferentes tipos de câncer e as doenças cardiocirculatórias, psiquiátricas e neurológicas, como a depressão e o Alzhei

Relógio biológico

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C ientistas descobriram como o corpo rastreia a passagem das estações do ano com uma espécie de “calendário químico”, segundo um estudo publicado na revista  Current biology . Pesquisadores – das universidades de Manchester e de Edimburgo, no Reino Unido – relatam ter encontrado um grupo de milhares de células em cérebros de ovelhas que podem existir no “modo verão” ou “modo inverno”. O primeiro seria identificado em dias mais longos, enquanto o segundo, quando anoitece mais cedo. Esse relógio anual determinaria quando os animais procriam e hibernam e, no caso humano, poderia regular o relógio biológico. Imagem by Google Fonte: Revista Ser Médico nº 75

Dica cultural

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U m belo e interessante resumo da ascensão feminina na arte brasileira pode ser visto no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado  (MAB-Faap), na exposição  “Elas – mulheres artistas no acervo do MAB”. Ao todo, são 82 pinturas, gravuras, desenhos, esculturas, objetos, fotografias e vídeos de 64 artistas, entre elas Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, Carmela Gross, Djanira, Niobe XandMira Schendel e Maria Bonomi. A participação feminina na arte do País foi reconhecida a partir do Modernismo, por volta dos anos 20 do século passado, quando a mulher passou a ocupar espaços majoritariamente dominados por artistas homens nas esferas artística, cultural e social. A mostra pode ser vista até o dia 25 de setembro, de segunda a sexta-feira (com exceção das terças), das 10h às 18h; aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Entrada livre. MAB-FAAP - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis - São Paulo/Capital

Sensor detecta câncer, Alzheimer e Parkinson

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U m biosensor que detecta câncer, Alzheimer e Parkinson foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), em Campinas. O aparelho consegue identificar moléculas relacionadas às doenças neurodegenerativas e alguns tipos de câncer, ajudando no diagnóstico mais rápido, seguro e barato, pois tem baixo custo, além de ser portátil. A iniciativa faz parte do projeto “Desenvolvimento de novos materiais estratégicos para dispositivos analíticos integrados”, que envolve profissionais de diferentes áreas na elaboração de dispositivos  point of care  – sistemas de testes simples executados junto com o paciente. Fonte: Revista Ser Médico nº 75 Imagem: LNNano

Avanços da ciência - Atalho neural

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P ela primeira vez no mundo, um “atalho neural” deu origem a movimentos no corpo humano em tempo real. O feito, publicado pela revista  Nature , foi realizado por pesquisadores dos Estados Unidos que conectaram a área motora do cérebro de um paciente quadriplégico aos músculos do antebraço, fazendo com que o voluntário executasse movimentos com as mãos e girasse o pulso. Para isso, foram implantados microeletrodos no cérebro do paciente e algoritmos de aprendizado de máquina foram usados para traduzir sinais cerebrais em movimentos musculares. Fonte: Revista Ser Médico nº 75

Meu papo é reto

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Vídeo do YouTube Ney Matogrosso/Monique Kessous - Meu papo é reto

Pesquisa abre caminho para diagnóstico precoce de Alzheimer

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Uma pesquisa conduzida na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), com  apoio da FAPESP , pode tornar possível o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Atualmente, ainda não há marcadores biológicos ou exames de imagem disponíveis na rotina clínica para detectar o avanço do processo degenerativo cerebral. O diagnóstico é feito apenas quando já há sinais de declínio cognitivo – basicamente por exclusão de outras condições que causam perda de memória e demência. “Estima-se que quando os pacientes começam a manifestar sintomas de comprometimento cognitivo cerca de 50% dos neurônios já morreram. E, a essa altura, não há muito mais o que fazer. Porém, se conseguirmos detectar o processo degenerativo ainda no início, as chances de estabilizar sua progressão com as drogas hoje disponíveis são muito maiores”, disse à  Agência FAPESP Luciana Malavolta Quaglio, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da FCMSCSP. Alguns resultados do trabalh

Poesia à beira mar

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Vídeo do YouTube Maria Bethânia e Cleonice Berardinelli

Pele artificial

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© LÉO RAMOS A três anos de entrar em vigor uma resolução do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) que obriga fabricantes de cosméticos e laboratórios farmacêuticos a adotarem métodos alternativos ao uso de animais em pesquisa, o Brasil fez avanços significativos no desenvolvimento de pele reconstruída em laboratório. Esse material biológico é chamado também de pele artificial, 3D ou equivalente, e tem morfologia e fisiologia similares ao tecido humano. Poderá ser usado em testes de avaliação de novos cosméticos e produtos de higiene pessoal em substituição a animais, no estudo de doenças, como melanoma e câncer de colo uterino, e no tratamento de úlceras dermatológicas crônicas e queimaduras. Empresas, institutos de pesquisa e universidades do país correm contra o tempo para desenvolver modelos nacionais de pele humana  in vitro . A pele artificial é reconstruída a partir de células humanas e demora de 10 a 30 dias para ser desenvolvida ( ver