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Projeto #MemoriasCovid19 reúne experiências vivenciadas durante o isolamento social

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  Agência FAPESP – O projeto #MemoriasCovid19, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reúne experiências vivenciadas durante o isolamento social que podem ser expressadas em textos, fotos, vídeos, desenhos, poemas, canções e áudios – anonimamente ou não. A iniciativa conta com a colaboração de uma equipe multidisciplinar de várias áreas do conhecimento, como artes, comunicação, história, tecnologia da informação e antropologia, dentre outras. A curadoria do projeto engloba pesquisadores de nove universidades brasileiras – representando Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do país – e também da França e de Portugal. Além dos relatos escritos e fotos, a plataforma #MemoriasCovid19 inclui um documentário do projeto, exibido no festival Ars Electronica, em Viena, na Áustria, e um mapa interativo com as memórias divididas por região do país. Os interessados podem compartilhar relato pessoal pelo site do projeto. O material coletado será submetido ao Comitê Curatorial. Os selecionados ser

Projeto que estuda o comportamento de pais e mães brasileiros busca voluntários

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  Agência FAPESP – Grupo de pesquisa ligado à Universidade São Francisco (USF), de Bragança Paulista, busca voluntários para um estudo sobre o comportamento de pais e mães brasileiros. A investigação é conduzida pela pós-doutoranda Ligia de Santis, que recebe bolsa da FAPESP e é supervisionada pela professora Ana Paula Porto Noronha, da USF. Os objetivos do projeto são: realizar análises psicométricas com base no Inventário de Envolvimento Paterno, avaliar a relação entre o envolvimento parental, coparentalidade, autorregulação emocional e burnout parental e comparar padrões comportamentais de pais e mães brasileiros. Para atingir esses objetivos, Santis busca a participação, por meio do preenchimento de um questionário on-line, de pais e mães com filhos estudantes no ensino infantil e fundamental 1, faixa etária, aproximadamente, de dois a dez anos de idade. Ao final do questionário, os participantes receberão um material com dicas sobre saúde mental e parentalidade. Além disso, futur

Estudo da UFSCar aborda o cuidado em saúde mental e a população LGBTI+

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Agência FAPESP * – Uma pesquisa de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca profissionais de saúde que tenham interesse na área da saúde mental e população LGBTI+ para responder questionário que integra a primeira etapa do estudo. O objetivo principal da pesquisa é identificar e analisar os potenciais e as limitações do campo da Saúde Mental e do Núcleo da Terapia Ocupacional para o cuidado em saúde mental de LGBTI+. A pesquisa "O cuidado e a saúde mental de LGBTI+: Contribuições da Terapia Ocupacional" é realizada por Bárbara Depole, sob orientação de Sabrina Ferigato, professora da UFSCar. Os profissionais que puderem colaborar com o estudo não precisam atuar diretamente com a população LGBTI+. Nessa etapa do estudo, o objetivo é compreender como os profissionais da saúde estão recebendo o grupo minoritário, como se dá esse acolhimento e o cuidado oferecido. Os interessados em partic

O "ser humano" se esqueceu de "SER HUMANO"

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O "ser humano" se esqueceu de "SER HUMANO" COVID19: A cada 10 pessoas intubadas na UTI, somente 2 apresentam melhora e recebem alta. Isso mesmo, entenda! Somente 20% sobrevive. Festas clandestinas; Aglomerações; Praias lotadas; Falta de isolamento social; Falta de higiene; Falta do uso de máscaras; Falta de assistência do governo; Falta de leitos em hospitais, Falta de ar; Falta de oxigênio; Falta de cilindros; Falta de insumos; Falta de vacinas; Falta de profissionais da área de saúde; Falta de respeito; Falta de amor ao próximo; Falta de igualdade social; Falta! Falta! Falta! Politicagem... Doença, dor, medo, tristeza, fome, raiva, revolta, necessidades, abandono, luto... Desde fevereiro de 2020, o ser humano convive com essas energias e não há válvula de escape. Essa energia gera sentimentos perigosos como agressividade, violência, falta de bom senso, falta de respeito e amor ao próximo.  Espero que tudo isso melhore e que o ser humano lembre-se do que é "Se

Estrutura do relato onírico varia conforme estágio do sono, confirma ferramenta de análise de sonhos

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  Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Há sonhos que, de tão vívidos, podem ser relatados como se fossem um roteiro cinematográfico: cheio de conexões, com começo, meio e fim. Outros, no entanto, se assemelham aos gifs do WhatsApp ou, no máximo, a um roteiro de vídeo curto, ao estilo da rede social chinesa TikTok. Embora possam ser impactantes e repletos de significados, apresentam estrutura muito mais simples que a descrição onírica do tipo “longa-metragem”. A analogia sobre as diferentes formas de relato de sonhos é da neurocientista Natalia Mota. A pesquisadora do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é uma das autoras do estudo publicado na PLOS One, que confirmou que os relatos de sonhos ocorridos durante o estágio de sono REM tendem a ser mais complexos e conectados que os do sono não REM. Vale lembrar que o sono é dividido basicamente em quatro estágios. Os dois primeiros (N1 e N2) ocorrem quando a pessoa está saindo do estado de vigília

Estudo busca voluntários com transtorno obsessivo-compulsivo para testes clínicos

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  Agência FAPESP * – Uma parceria entre o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e cinco centros de pesquisa internacionais busca identificar os marcadores cerebrais que configuram o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e aprofundar o conhecimento sobre os substratos neurobiológicos da doença. No estudo  The Global OCD international multisite study, pesquisadores querem analisar 250 indivíduos com TOC não medicados e 250 pessoas saudáveis ao longo de cinco anos. Ainda em fase de coleta de dados, a pesquisa procura por voluntários entre 18 e 50 anos de idade. Os testes serão feitos no Hospital das Clínicas, em São Paulo, em que os médicos submetem o paciente a avaliações psiquiátricas que identificam a gravidade do transtorno e fazem uma ressonância magnética com vários métodos de aquisição de imagens. Há o uso de escalas para avaliar os tipos e a gravidade dos sintomas do TOC, depressão e ansiedade, qualid

Unesp disponibiliza programa sobre diversidade em podcast

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  Agência FAPESP – A primeira e a segunda temporada do programa “Educando para a Diversidade” da Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão disponíveis como podcasts no Spotify e no iTunes. Originalmente transmitido na TV Unesp, o programa tem o apoio do convênio da universidade com o Santander e realiza diálogos com o objetivo de promover e fomentar uma cultura de paz e uma sociedade mais empática. São 20 episódios do programa que trazem reflexões sobre inclusão e diversidade. A temática tem propiciado debates por meio de pesquisas, extensão e produtos comunicacionais que apresentam o tema à sociedade e sensibilizam sobre as questões de direitos humanos e tolerância. A programação completa, em vídeo, está disponível no site da TV Unesp. Mais informações em: https://bit.ly/3bdXGzM.  

Mais de 50% dos paulistas adultos dizem sentir ansiedade com frequência desde o início da pandemia

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Karina Toledo | Agência FAPESP – Mais de metade da população adulta do Estado de São Paulo afirma sentir ansiedade ou nervosismo com frequência desde que a pandemia causada pelo novo coronavírus começou, revela uma pesquisa feita pela internet com 11.863 indivíduos por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para 39% dos entrevistados, sentir-se triste ou deprimido passou a ser algo rotineiro durante a quarentena e quase 30%, que antes dormiam bem, começaram a enfrentar problemas de sono. Os dados foram coletados entre os dias 24 de abril e 24 de maio por meio de questionário on-line. Em seguida, foram calibrados com base nos indicadores da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD, 2019) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de modo a apresentar a mesma distribuição por sexo, faixa etária, raça e grau de escolaridade da população paulista. “Um

Vivência

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"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior" Albert Einstein / Foto: Mari Martins

A beleza não existe. Só está na mente dos seres humanos’ – diz neurocientista

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O belo não existe no mundo em que vivemos, ouvimos ou tocamos. Não reside em nada do que nos cerca. Só está na mente dos seres humanos Quando escuto em um grande auditório o último movimento da Nona Sinfonia de Beethoven, tocada por uma grande orquestra, e com um grande coral, experimento “algo” que me transporta. É algo sublime, algo que me domina, me subjuga, me torna pequeno. Também não posso evitar esse outro sentimento diferente, que deixa meus olhos colados àqueles sóis flamejantes, àqueles céus azuis retorcidos pela tempestade pintados por  Van Gogh . Olhar para aquelas pinturas me subjuga. Sem dúvida, todo mundo sabe que estou falando de beleza. Ao falar dessa maneira, parece evidente que contemplamos uma beleza que é inerente ao que se ouve ou se vê, mas não é assim. A beleza não existe no mundo que vemos, ouvimos ou tocamos. Não existe em nada que nos rodeia. O mundo não possui nenhuma beleza; não é, em nada, uma propriedade inerente a ele. A beleza é criada pelo

O que o Google sabe sobre você?

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Pode ser que você não saiba, mas o Google, gigante da internet, monitora praticamente todos os seus passos no ambiente virtual. Não só o que você informa, mas também o que ele consegue deduzir conforme seu comportamento nas redes. Entre os históricos que a companhia mantém está o de pesquisa, com dados detalhados das buscas já realizadas; de localização, as pesquisas por voz, seu histórico de busca no Youtube e de vídeos assistidos no canal. Todos podem ser vistos na aba “ Informações pessoais e Privacidade ” da página de gerenciamento da sua conta. Além disso, o Google traça seu perfil para direcionar anúncios que sejam mais eficientes para as empresas parceiras. Para consultá-lo,  acesse :  na janela “Seu perfil no Google” clique no pequeno lápis, no alto, à direita. Fonte: Revista Ser Médico nº72

Adolescentes fazem sexting

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Adolescentes trocam mensagens, fotos ou vídeos eróticos pelo celular – o chamado  sexting  –, mas os pais podem ficar tranquilos, garante uma pesquisa da Universidade do  Texas Medical Branch , segundo a qual a atividade não está associada a comportamentos de risco no futuro. Publicado na revista  Pediatrics , o estudo lembra que o comportamento não é novo. “A novidade está na facilidade com que as novas tecnologias permitem a interação e o compartilhamento dos  sextings ”, afirmam os pesquisadores, alertando os pais, porém, sobre a necessidade de orientar seus filhos sobre prevenção, inclusive relacionada à privacidade na rede.

A pesquisa antropológica em um mundo dominado pela imagem

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“A Antropologia tem sido, predominantemente, uma disciplina de palavras: uma disciplina na qual se fala, se escreve, se lê. E o mundo de hoje é, cada vez mais, um mundo de imagens e de interatividade. Como a pesquisa antropológica pode se aproximar da linguagem do mundo contemporâneo, sem sacrificar o conteúdo daquilo que é pesquisado?” Foram reflexões como essa, apresentada por Sylvia Caiuby à  Agência FAPESP , que motivaram o Projeto Temático “ A Experiência do filme na Antropologia ”, atualmente em fase de conclusão. Professora titular na área de Antropologia da Imagem da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do Centro Universitário Maria Antonia (Ceuma), Sylvia é a pesquisadora responsável pelo projeto, que tem o apoio da FAPESP. “Já estamos no terceiro Temático apoiado pela FAPESP. O financiamento aos dois projetos anteriores e a verba obtida por meio do Programa de Apoio à Infraestrutura permitiram modernizar e equipar o Laboratório de Imagem e Som em Antropolo

Dilemas éticos no atendimento a presidiários

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Dilemas éticos de médicos que atendem presidiários são complexos e inéditos Concília Ortona* "Se não me internar, vou pegar você lá fora" L idar com questões éticas envolvendo pacientes internados em hospitais convencionais exige experiência e sensibilidade por parte da equipe de saúde local. E quando os pacientes são presidiários? “A extrema complexidade das situações que abrangem dilemas éticos em hospital, no atendimento a essa população, surpreende até quem trabalha com Bioética, em decorrência de suas características peculiares e inéditas”, resume o médico Gabriel Oselka, membro do Grupo de Apoio às Comissões de Ética Médica (Gacem) do Cremesp. Essas situações difíceis e inusitadas aparecem com clareza em treinamentos ministrados pelo Gacem a novos membros da Comissão de Ética Médica (CEM) do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, como os ocorridos no primeiro semestre deste ano. Comparados às demais instituições de saúde, hospitais de sistemas p

Androginia. Moda ou Transtorno de Identidade?

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Cantor David Bowie Cantora Annie Lennox Modelo Andrej Pejic Eu estava lendo sobre mitologia e me deparei com um texto sobre Androginia, que mencionava o livro "O Banquete" de Platão e dizia que o Andrógino era uma figura mítica proto-humana. O comediógrafo Aristófanes descreve como teriam surgido os diferentes sexos. Haviam três seres: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros identidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas, Gynos identidade feminina mas com características semelhantes e Androgynos composto por metade masculina e metade feminina. Os deuses não estavam contentes com essa formação, então, resolveram separá-los em dois, para ficarem menos poderos. Seccionado Andros, originaram-se dois homens, que agora, apesar de terem dois corpos separados, tinham suas almas ligadas, por isso eram atraídos um pelo outro. O mesmo ocorre com os outros dois. Andros deu origem aos homens homossexuais, Gynos às lésbicas e

Infração Ética

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Prática de trocar receita é considerada infração ética Muitos pacientes chegam às Unidades Básicas de Saúde (UBS) apenas para trocar, renovar ou solicitar um nova receita. O objetivo é pegar gratuitamente remédio nas farmácias locais - como, aliás, é seu direito. Porém, tais situações deixam os médicos em situações complicadas, já que podem culminar nos chamados atendimentos "não presenciais", em princípio antiéticos. Por que isso ocorre? Porque muitos pacientes, na maioria das vezes, não comparecem nas consultas marcadas, ou, por algum motivo estrutural, aquela UBS, não deu o devido atendimento ao paciente e o médico é solicitado a trocar receitas e pedidos de exames de pacientes que não atendeu - ou o que é ainda pior, que nem conhece. Será que isso é justo com o médico? Será que o paciente está sendo ético ao obrigar o médico a trocar essas receitas ou exames vencidos? Muito se cobra dos médicos, mas e a ética dos pacientes? Caso para se pensar! 

O álcool e a violência doméstica no Brasil

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Álcool está associado a 30% dos casos de violência doméstica sexual contra mulheres Dados inéditos do Ministério da Saúde mostram que a suspeita de ingestão de bebida alcoólica por parte do provável agressor foi relatada por 30,3% das mulheres vítimas de violência doméstica, sexuais e outras, durante todo o ano de 2008. Em 62,7% dos casos de ataques contra mulheres, a agressão ocorreu em residência, sendo que 39,7% delas afirmam já terem sido agredidas anteriormente. Do total de 8.766 vítimas atendidas em unidades de referência, 6.236 foram do sexo feminino (71,1%), incluindo crianças, adolescentes e pessoas idosas. Mulheres casadas ou que viviam em união estável representaram 25,6% dos casos, enquanto que as solteiras responderam por 38,7% dos registros. Autoria e local: Homens foram responsáveis por 70,3% dos casos de violência sexual, doméstica e outras agressões contra mulheres. Os ataques vêm de parceiros com quem elas mantinham relação estável/cônjuge (18,7%), ex-cônjuge (6%