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Mostrando postagens com o rótulo Tecnologia

Projeto que investiga o uso de jogos no processo de aprendizagem busca voluntários

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  Agência FAPESP* – Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) buscam voluntários para um projeto que investiga os processos de aprendizagem simbólica a partir do uso de um procedimento gamificado, ou seja, baseado em jogos. O termo gamificação, que tem se tornado bastante popular, se refere ao uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado, motivando ações e comportamentos em ambientes fora do contexto de jogos O estudo é conduzido por Alceu Regaço, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, bolsista da FAPESP e orientando do professor Júlio César de Rose, do Departamento de Psicologia da UFSCar. O objetivo é testar uma versão gamificada de um procedimento de ensino computadorizado. “Esse procedimento pode ser empregado, por exemplo, no ensino de crianças com dificuldade em leitura e escrita ou mesmo para o ensino de conteúdo escolar. Gamificar esse processo pode nos ajudar a aplic

Aplicativo desenvolvido na USP de São Carlos permite correção automática de redações

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Agência FAPESP* – Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, desenvolveram um software com o objetivo de corrigir redações de forma automática a fim de aprimorar as habilidades dos estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Disponível por meio de um aplicativo para smartphones com sistema Android e de um site, a solução possibilita identificar erros gramaticais, de pontuação, de digitação e de concordância nas redações. Para criar a ferramenta, que recebeu o nome de Corretor Inteligente de Redações Automático (CIRA), o estudante Gabriel Nogueira, que cursa bacharelado em ciências da computação no ICMC-USP, empregou técnicas da área de inteligência artificial. “A ferramenta foi criada a partir de uma base de 100 mil redações da empresa Letrus, que foram corrigidas e pontuadas por professores seguindo os moldes da avaliação do Enem. A pa

Estudantes da USP criam robô que aproxima universitários em meio à pandemia

  Agência FAPESP * – Equipe de estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP), desenvolveu o Approxima bot, uma ferramenta criada para fortalecer a amizade e os vínculos entre estudantes universitários que possuem interesses comuns. O Approxima é um robô interativo que funciona como um pequeno aplicativo dentro do Telegram, uma das principais alternativas ao WhatsApp. Um dos primeiros passos para se cadastrar no Approxima é definir preferências do usuário. Depois, o robô sugere potenciais amigos para cada estudante, de acordo com essas preferências. Os usuários têm total liberdade para decidir se querem acatar as sugestões. De forma similar ao aplicativo de relacionamentos Tinder, os estudantes que aceitarem a sugestão do robô podem iniciar um bate-papo. A diferença é que, no Approxima, o objetivo não é encontrar um parceiro romântico, mas alguém com quem os estudantes possam trocar ideias e compartilhar exp

Pesquisador da Unicamp cria método mais simples e barato para a fabricação de fibras ópticas

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José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – Um novo processo de fabricação de fibras ópticas especiais – muito mais simples, rápido e barato do que os tradicionais – foi desenvolvido pelo pesquisador Cristiano Cordeiro, professor do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (IFGW-Unicamp). Cordeiro criou o método durante estágio de pesquisa na University of Adelaide, na Austrália, apoiado por bolsa da FAPESP, em parceria com Heike Ebendorff-Heidepriem. Artigo, assinado pelos dois e mais um colaborador, foi publicado no periódico Scientific Reports, do grupo Nature: “Ultra-simplified Single-Step Fabrication of Microstructured Optical Fiber”. “O processo convencional necessita de um equipamento enorme e extremamente caro. E demanda quase uma semana de trabalho. Nosso processo pode ser realizado com um equipamento de bancada, no mínimo 100 vezes mais barato. E vai do grão de polímero à fibra microestruturada pronta em menos de uma hora. Com ele, muito mais pesquisadores e laborat

Enfrentamento da pandemia exige infraestrutura para compartilhamento de dados abertos

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  Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – O gerenciamento de dados obtidos em pesquisas científicas sempre foi de extrema importância para subsidiar descobertas nas mais diversas áreas de conhecimento. Durante a pandemia de COVID-19 ficou evidente que o compartilhamento de dados abertos estruturados entre pesquisadores de diferentes países e comunidades pode, até mesmo, salvar vidas. “Nesse momento de urgência global que vivemos é preciso juntar todas as informações já produzidas para, a partir delas, gerar evidências que permitam a diferentes comunidades e países estarem mais bem preparados para enfrentar esse grande desafio”, disse Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP, na abertura do seminário on-line “Open Data under the COVID-19 pandemic”, o 4º FAPESP COVID-19 Research Webinars, realizado em 5 de agosto. De acordo com Mello, é a partir de dados de qualidade – oriundos de pesquisas anteriores, de levantamentos epidemiológicos ou de atendimentos clínicos – que a comunid

Ludo Educativo lança game "Contra Corona"

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Agência FAPESP – O Ludo Educativo, projeto de extensão do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) com a Aptor Software, acaba de lançar o jogo "Contra Corona". O game tem o objetivo de estimular de forma lúdica o combate à COVID-19. O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Desenvolvido em parceria com a Batatando Games, o "Contra Corona" será disponibilizado em módulos distintos, estimulando práticas e ações, amparadas nas recomendações científicas sobre como prevenir o contágio pelo novo coronavírus. O primeiro módulo estimula o ato de lavar as mãos, ao mesmo tempo em que ensina a maneira correta de realizar essa tarefa. No segundo módulo, os jogadores devem promover o afastamento social e colocar máscaras nos personagens do jogo. O jogo é gratuito e está disponível no site do Ludo Educativo. O Ludo Educativo é um projeto de extensão universitária criado em 2012, que oferece jogos gra

Pesquisadores da UFSCar estão desenvolvendo testes rápidos para detectar novo coronavírus

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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão desenvolvendo dispositivos para a identificação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em pacientes infectados, em ambientes contaminados e até mesmo nas redes de esgoto. O projeto prevê a utilização de um sensor eletroquímico para a detecção, na saliva do paciente, de pelo menos três sequências do genoma do vírus. A pesquisa tem o apoio da FAPESP, no âmbito do edital Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19. “Nosso objetivo é desenvolver uma metodologia simples e de baixo custo para o diagnóstico de COVID-19. A plataforma de testes descartável fará uso de materiais de fácil acesso e equipamentos simples e também permitirá a análise de diferentes amostras simultaneamente”, diz Ronaldo Censi Faria, pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que lidera o projeto. De acordo com Faria, o teste rápido con

Estamos em um mundo Linux e não sabemos

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Por  Lucio Tadeu Figueiredo* Q uando se fala em Linux, a maioria das pessoas sequer o reconhece como sistema operacional. Sugere algo distante, coisa de nerd de computador. Contudo, já está em toda parte, dos smartphones aos eletrodomésticos, mesmo que não saibamos e sem ter uma marca comercialmente consolidada como o Windows. O Linux é o principal sistema operacional de grandes servidores e é muito utilizado por supercomputadores de pesquisa. Ele é a plataforma da chamada “internet das coisas”, tecnologia que une tudo ao nosso redor à internet, para que possamos comandar, inclusive, nossas casas, a partir do computador. Não há como fugir do Linux. O então pequeno sistema operacional de código aberto nasceu em 1991, como projeto pessoal de Linus Torvalds, estudante de engenharia de software finlandês, abrindo caminho para diversos desenvolvedores autônomos, que contribuíram para que seu núcleo ganhasse músculo e se tornasse o queridinho de diversas corporações. Por se

OPEN SOURCE, O NOVO JEITO DE FAZER CIÊNCIA

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Por  Vinícius Basseto Félix*, Larissa Bueno Fernandes** e Regina Albanese Pose*** O termo  Open Source  pode gerar confusão, já que muitos acreditam ser sinônimo de “gratuito”, embora seja bem mais do que isso. O conceito implica código aberto, isto é, há abertura para que todos possam contribuir com seu desenvolvimento, o que fomenta o senso de comunidade. Dado o fortalecimento deste tipo de tecnologia, algumas áreas aproveitaram melhor o conceito de contribuição, especialmente a de pesquisa. Como os  softwares  especializados são caros, as alternativas  Open Source  tornaram mais natural a reprodutibilidade presente na ciência, já que todos possuem acesso. Um dos expoentes do  Open Source  na área de pesquisa é a linguagem R, uma ferramenta para trabalhar com dados e análises estatísticas, que se popularizou, por ter sido criada para não programadores e ser gratuita. Embora os comandos sejam executados por linha de código, a adoção do R tornou-se mais fácil, devido à grat

Startup usa tecnologia de reconhecimento facial para monitorar comportamentos humanos

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Na edição de 2019 da maior feira de tecnologia de consumo do mundo – a Consumer Eletronics Show (CES), no início de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos –, um dos destaques do estande da Intel foi um sistema de reconhecimento facial que traduz expressões em comandos para o movimento de cadeiras de rodas. O sistema foi desenvolvido pela Hoobox Robotics com  apoio  do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas ( PIPE ) da FAPESP. A startup paulista foi selecionada, em 2018, para integrar um programa de aceleração da Intel, o  AI for Social Good , que promove o desenvolvimento de soluções de impacto social baseadas em inteligência artificial, utilizando tecnologias de software e hardware da empresa americana. A iniciativa da Intel permite aos participantes ter acesso a recursos de capacitação técnica e de marketing compartilhado e a oportunidade de participar nas rodadas do fundo de investimento da Intel – o Intel Capital – para acelerar o desenvolvimento de suas

Homem virtual

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Uma importante ferramenta educacional que utiliza comunicação gráfica e dinâmica para melhorar o aprendizado sobre saúde e corpo humano está disponível na internet, inclusive com modelos para impressão em 3D. Trata-se do site  http://homemvirtual.org.br,  criado sob a liderança acadêmica dos professores Chao Lung Wen, chefe de disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP; György Miklós Böhm, professor emérito da Faculdade de Medicina da USP; e Carlos Gustavo Zagatto, especialista em computação gráfica 3D do corpo humano. O conteúdo é aberto a todos, beneficiando, sobretudo, a área da saúde, alunos do ensino médio, estudantes de Medicina e demais cursos da Saúde, área de comunicação, postos de saúde etc. Fonte: Revista Ser Médico - Edição 84

App conecta catadores de materiais recicláveis

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O aplicativo  Cataki  conecta catadores de  materiais recicláveis a pessoas que queiram descartar, dando um “match” de acordo com a proximidade. A iniciativa é do paulista Mundano, grafiteiro e ativista do  Pimp My Carroça , movimento que realiza grafites nas carroças de catadores. O aplicativo ganhou o prêmio de inovação do fórum Netexplo, concedido a projetos com impacto social e nos negócios. Desde julho de 2017, quando o  Cataki  foi lançado, 300 catadores de mais de 30 cidades brasileiras registraram-se no aplicativo. O app Cataki está disponível para  Android  e  iOS .

Um absurdo! Obsolescência programada

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As empresas fabricantes de smartphones, entre elas Apple e Samsung, estão sendo investigadas pela justiça italiana por “obsolescência programada”. Segundo a agência noticiosa Reuters, ambas são acusadas de fabricar seus aparelhos com data marcada para terem problemas ou defasagens, forçando o consumidor a comprar versões mais recentes dos produtos. Até o momento, a Samsung e outras fabricantes de celulares com sistema Android negaram as acusações.

Aplicativo pretende mapear casos assintomáticos de sete doenças transmissíveis

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O pesquisador do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade de São Paulo (USP)  Helder Nakaya   criou um aplicativo para mapear focos, também chamados de  hotspots , da dengue, malária, Zika, entre outras. O objetivo é localizar os casos sintomáticos, auxiliar agentes de saúde e ajudar a diminuir a incidência e a transmissão dessas doenças. O aplicativo funcionará da seguinte maneira: pacientes sintomáticos, diagnosticados em hospitais de referência com Zika, dengue, tuberculose, leishmaniose, chikungunya, parvovírus e malária, vão disponibilizar voluntariamente o histórico de localização de seus smartphones. Com isso, será possível rastrear onde eles estiveram nos últimos 15 dias. E, a partir desses dados, o pesquisador vai listar e correlacionar os pontos em comum visitados por esses pacientes para identificar os  hotspots  ou focos. A ideia é que, com base nessas informações, o pesquisador desenvolva um aplicativo que mostre os focos espalhados pelas

Desenvolvimento de games previne declínio cognitivo de idosos

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A Tecnologia da Informação pode ser uma ferramenta poderosa também para a preservação das funções cognitivas de pessoas com mais de 60 anos. Esse pressuposto embasou a iniciativa de Fabio Ota de testar, num projeto de pesquisa apoiado pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas ( PIPE ), os benefícios de ensinar técnicas de desenvolvimento de games para um grupo de 46 idosos, com o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico e prevenir o declínio cognitivo. Ota é graduado em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) e tem MBA em Gestão Estratégica de TI conferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2001 idealizou o projeto de inclusão digital do idoso. E a ideia de utilizar o desenvolvimento de  games para estimular a cognição de pessoas mais velhas começou a tomar forma em 2014, quando criou a International School of Game (ISGame) – nome fantasia da empresa Eliza Massako Akiyama Ota, em São Paulo – e começou a ensinar de

Robo detecta Sepses

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Uma nova tecnologia desenvolvida por um analista de sistemas brasileiro está ajudando médicos e enfermeiros do Paraná a salvar vidas e a reduzir os casos de sepse, uma das principais causas de morte hospitalar. A missão do robô, denominado Laura, é detectar, a cada 3,8 segundos, qual paciente está em estado mais crítico em todo o hospital. Em sua tela são indicadas as alterações nos dados vitais dos pacientes e nos exames laboratoriais, alertando, quando é o caso, as equipes do pronto socorro. Em dois meses de funcionamento do robô foi observada uma redução de 63% nos casos de sepse entre os pacientes. Fonte: Revista Ser Médico nº 78

Adorei essa novidade!

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Um grupo de brasileiros, que reúne desenvolvedores de softwares e um sociólogo, resolveu combater a corrupção criando uma plataforma, apelidada de Rosie (inspirado no desenho “Os Jetsons”), para identificar como os deputados federais utilizam a verba pública. A iniciativa – financiada por  crowdfunding  (financiamento coletivo) – analisa, por exemplo, pagamentos feitos em curto prazo em cidades muito distantes, compras feitas fora de Brasília enquanto o deputado discursava em plenário, valores considerados acima do normal e outras contradições. Em novembro último, no primeiro teste, Rosie identificou 40 anomalias, das quais nove foram reconhecidas pela Câmara como mau uso de verba, como 13 almoços no mesmo dia reembolsados a um deputado de Santa Catarina. Fonte: Revista Ser Médico nº 78

Adeus computador?!

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São raras as pessoas que ainda utilizam o computador para acessar as redes sociais após a revolução tecnológica proporcionada por  smartphones  e  tablets , que possibilitaram o acesso mais rápido à informação, conteúdos e filmes, entre outros. O computador ficou restrito a algumas atividades específicas. E, se depender do novo processador Snapdragon 835, a transição de praticamente todas as atividades para o celular está próxima.  O aparelho, desenvolvido por uma empresa norte-americana, tem chip de 10 nanômetros (tamanho equivalente a 0,000001 cm), octa-core (oito núcleos) e velocidade máxima de 2,45 GHz. Traduzindo: a mudança significa, entre outras possibilidades, um processador 35% menor, que usa 25% menos energia, roda novos programas e consegue carregar cinco horas de bateria em cinco minutos. Fonte: Revista Ser Médico nº 78

Realidade virtual na sala de aula

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Duas tecnologias da empresa VR Monkey, desenvolvidas com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), propõem o uso de realidade virtual para melhorar a experiência de ensino-aprendizagem, tornando-a mais divertida e eficaz para a retenção do conhecimento, além de possibilitar experiências que seriam praticamente impossíveis ou muito caras no mundo real. Uma das propostas da VR Monkey consiste na criação de um ambiente virtual voltado para ensino de História, também chamado de Arqueologia Virtual, por meio do qual será possível a visitação a lugares da antiguidade. O primeiro produto com esse objetivo – o 7VRWonders – permite conhecer as 7 Maravilhas do Mundo Antigo. Todas foram reconstruídas com recursos de computação gráfica, depois de meses de pesquisa e da consultoria de historiadores, até mesmo as pirâmides de Gizé – a única das sete que ainda se mantém intacta e passível de ser visitada, apesar de ter sofrido alterações na parte externa por